Enquanto o corpo do procurador municipal Marcelo Iudice era velado na capela da Ressurreição, no bairro do Guamá, o bandido morto no assalto que vitimou Marcelo tinha sua alma encomendada na quadra da Escola de Samba da Matinha, no bairro de Fátima.
A bandidagem compareceu em peso ao velório do colega.
Bandidagens à parte, esse cidadão brasileiro da categoria dos assaltantes tinha família também, não tinha? Uma mãe, talvez? Alguém que o lamente com sinceridade? Porque a imprensa não dedicou uma só linha a tratar disso, as usually, como dirias.
ResponderExcluirEu ia escrever sobre isto, mas acabei enveredando por outros rumos e produzi duas postagens que estão no Arbítrio. Gostaria que desses uma olhada nelas e me oferecesses uma opinião sobre.
Na guerra, cada um enterra e chora suas vítimas.
ResponderExcluirVou lá dar uma olhada, Yudice, obrigado.
ResponderExcluirLafa, é isso mesmo.
É meu amigo, cada um no seu quadrado.
ResponderExcluirNa realidade alguns deveriam ver eternamente o Sol quadrado. Lugar de assassino é na cadeia, até apodrecer.
ResponderExcluirEste post me fez lembrar que, vampiros ou lobisomens, todos nós Homo sapiens sapiens nos desintegramos da mesma maneira.
ResponderExcluirA modalidade das emoções talvez seja o que nos diferencia.
Bem lembrado, Juvêncio.
Um abraço.
...embora como iguais, na morte, deflagramos as mesmas emoções.
ResponderExcluirDuas mães choraram naquele dia.
Pela dor da perda.
Um abs, dr.