quarta-feira, 5 de março de 2008

Rambo 4


Ele está de volta, e de qualquer lado que o apreciemos - ator e personagem -, mais horroso que nunca. Na atual aventura filmada na Tailândia, o sessentão Stallone / Rambo não economiza: são 2,6 mortos / minuto. Mas, não exatamente por essa proporção que o filme é peça hardcore no cenário político asiático. O Le Monde e o UOL (só assinantes) explicam.

7 comentários:

  1. Caro Oliver,

    este post relembrou minha agonia ao ver que todos os canais de TV aberta nos domingos à noite ocupam-se em velar o sono dos brasileiros com filmes onde a violência, o tiroteio, as explosões, a permanente vitória do "bem" sobre o "mal" - e o mal sepre é chinês, japonês, coreano, portoriquenho, etc... quando não ua fuga do bandido para o Brazil...- prevalecem.

    Não acredito mais em coincidências e o Rambo é um dos que me assusta..rsrsrs..

    Abraço.

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  2. Companheiro, nem todos somos assinantes do UOL.

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  3. Antonio,
    Eu sei e, sinceramente, isto me incomoda. Como estava sem tempo para transcrição, resolvi manter o link da UOL, que é pouco conveniente.
    Mas, com base em sua observação, acresci o link do Le Monde, onde a matéria está publicada e, aparententemente, com acesso livre.
    A rigor a melhor solução seria resumir a matéria e publicá-la em nosso blogue. Contudo, o tempo disponível para essa tarefa é escasso, por razões profissionais.
    De todo modo minhas desculpas, extensivas a outros (as) que também não pudeeram acessar a UOL.

    Bia,
    Essa é a dos caras: o inferno são sempre os outros. Mas, fique tranquila, pois o Flanar não vai distribuir um poster do gorilão a quem frequenta e comenta no blogue. Chega de sustos! Rsrs.
    Abs.

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  4. Olá meu querido Oliver.
    Gostaria de apoiar a Bia em seu comentário.

    Mas apesar disso, tenho que considerar que os meios de comunicação acompanham tendências de mercado.

    Sangue, morte e sexo infelizmente são produtos que rendem audiência.

    É triste saber que a grande massa brasileira, assim como a de outras nações apreciam estes tipos de programação.

    Quanto a nós, o jeito é desligar a televisão. Ou será que tem alguma programação na Tv aberta nesse horário que valha a pena?

    Beijão Bia.

    Mil Beijos Oliver.

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  5. Abraços Patrícia e Oliver.

    Agora durmo tranquila. A perspectiva do poster do gorilão era aterradora..rsrsrs...

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  6. Estás certa, Patrícia. O mercado não pode ser tão passivo no consumo de produtos de baixa qualidade, sejam eles medicamentos, exames de diagnóstico ou expressões artísticas. E, nesse sentido, vale mais do que nunca o Estado apoiar a política da formação de platéias.
    Por exemplo, eu, outros companheiros e comentaristas do blogue tivemos a sorte de integrar uma geração de paraenses de classe média e média alta que receberam uma orientação em termos de bom cinema a partir dos esforços APCC (Associação Paraense de Críticos de Cinema) e da Casa de Estudos Germânicos.
    Hoje, porém, parece-me que o cenário é mais adverso, ou pelo menos escasso de atores com energia para levar adiante esse louvável trabalho sem fim. Valha-nos, portanto, a Pedro e Luzia Álvares Veriano, a Paes Loureiro, a Líbero Luxardo (e seu escritório absoluta e impossivelmente anárquico na XVI de Novembro), a Isidoro e Enilda Alves, a Vicente Franz Cecim, a Januário Guedes - os quais, na corajosa efervescência cultural que mantiveram durante a ditadura, e, sobretudo, por não necessariamente estarem ligados a partidos políticos, transmitiram a poucas gerações os valores que justiticam chamar o cinema de sétima arte.

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  7. Quando nasceu meu filho
    depois dele chorar ele esboçou um leve sorriso , sai pulando e gritei "po ele já se expressa melhor que o Silvester Stallone".Perguntem pra D.Patroa.
    É sério
    Tadeu

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