Comentando no estilo "ferir a própria carne", o jornalista Carlos Brickmann do Observatório de Imprensa, analisa no artigo Palavra que fere, palavra que mata a mais recente "ratada" da chamada grande imprensa brasileira: o caso da mãe acusada pela polícia e pela imprensa de ter supostamente matado sua filha com uma mamadeira recheada de cocaína. "Fato" que depois não se comprovou. O que não impediu que, a agora vítima, fosse espancada no período em que permaneceu na cadeia. Sobre isso, na grande imprensa predomina o silêncio ou no mínimo a falta de respeito com o cidadão, onde grandes portais da internet, chegaram ao displante de editar as manchetes, antes postadas com grande destaque.
Afirma Brickmann:
Para nós, jornalistas, que vergonha!
O mesmo Brickmann, no dia 5 de dezembro, publicava artigo intitulado A imprensa julga e condena, onde comentava histórias semelhantes as que analisa hoje. Uma delas, sob o título A história da moça, é simplesmente inacreditável. Leiam também e acreditem. É realmente incrível!
Tudo isso é emblemático de uma atividade que enfrenta problemas de credibilidade aqui ou alhures. Mas alhures, digamos, as coisas aparentam ser menos epidêmicas do que aqui. Embora não menos perniciosas ou virulentas.
Se me permitem o jabá, nobre tríade de esculápios blogueiros, estou publicando uma série de posts sobre erros judiciários brasileiros. Já publiquei dois, sendo um deles o da Escola Base, considerado o maior exemplo da sandice da imprensa brasileiro. O caso aqui comentado segue na mesma linha. Ficarei feliz com uma visitinha, comentários e sugestões de outros casos de erros, que eu possa investigar e publicar.
ResponderExcluir"Nobre tríade de esculápios blogueiros" é muito engraçado, Yúdice.
ResponderExcluirMas os esculápios, espero, vão até lá ver a sua série.
Abs
Yúdice, todas as vezes que penso nessa história da Escola Base de São Paulo, tremo de indignação e raiva. A mídia destroçou a vida dos donos daquela escola, com base em notícias absolutamente infundadas sobre abusos sexuais contra crianças. E não foi o Notícias Populares, acusado sempre de ser imprensa marrom. Foi a "elegante" Folha de São Paulo, por exemplo.
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