ESFERAGeometricamente só,
apenas e sempre o mesmo:
gravitar sem fulcro, a esmo,
como pequenina mó
que se perdeu do moinho
onde o tempo é triturado
e, grão após grão, contado...
Não há formas, mas a Forma
equilibrada e sutil;
a Sombra única em mil
gamas de luz se deforma.
Aparecer igualmente
à fé ilógica dos crentes
e ao escárnio dos ateus.
Ser vivo, e ser – entrementes,
resolvido como um deus.Geir Campos – Rosa dos Rumos
Itajaí, só posso agradecer pelos sonoros poema e fotografia.
ResponderExcluirSeria flanar o mesmo que "gravitar quase a esmo"?
Um abraço.
Scylla, seria isso nesse sentido, ou melhor um verbo adquirindo novo atributo com a modernidade.
ResponderExcluirO elogio para a foto é meu presente de Natal.
Abs.