Obrigado minha santinha querida

Não sou um cara religioso. E apesar de ter sido batizado, de fato nunca fui um cumpridor. E dentro dos princípios da pétrea igreja católica, talvez esteja muito próximo aos pecados de sempre. Contudo, este Círio para mim foi recheado de ternura, simplicidade e estranhas e boas coincidências. Jamais imaginava que ele fosse ser o que foi, além de um dia agitado como outro qualquer. Contudo, rendi-me humildemente aos fatos maravilhosos que me aconteceram. Daí, minha ausência temporária deste blog. Acreditem. Foi por muito trabalho e algum envolvimento. Um envolvimento que jamais imaginei ser possível. Estando mesmo dentro do terreno de tantos platonismos que nos surgem vez por outra. Mas alguém operou. E na época do Círio, ninguém mais do que ELA, pode ser mais poderosa. Então não tem outra. No caminho de volta para casa. após o manjar de sempre, peguei a byke, fiz um pequeno desvio e visitei-a. Parei, sem sair da bicicleta, pus as mãos em oração, e agradeci. Afinal, o que custa agradecer.

E é isso. Obrigado, minha santinha querida. Quantas lágrimas já não rolaram por ti. Já rolaram em momentos difíceis, quando perdi meu pai e minha mãe. Já rolaram quando encerrei uma longa e bela fase de minha vida. Por que não rolariam quando outra se inicia?