terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tablet brasileiro

O título da postagem induz qualquer leitor do Flanar a pensar que o nosso Carlos Barretto entrou em ação de novo. Mas não. Sou eu, Yúdice, que lhes apresento o i-MXT, produto genuinamente brasileiro, fabricado lá em Minas Gerais, que chega com o objetivo de fazer bonito no mercado de tablets.
Como eu não sou o Barretto, entretanto, não posso lhes dizer nada sobre o produto. Posso, no máximo, recomendar a leitura desta matéria, onde soube dele. E posso dizer que o i-MXT, se não for competitivo o suficiente para fazer frente aos medalhões do segmento, até por conta de seu preço*, pode se destacar no setor originalmente pensado pelos fabricantes: o automotivo.  Com tantas funcionalidades, que incluem GPS, ele pode se tornar um bom aliado para os motoristas.

* Um iPad custa a partir de R$ 1.649,00, segundo o próprio site da Apple.

13 comentários:

  1. Yúdice
    Nem sei o que te dizer do i-MXT. Mas num primeiro olhar, me parece um Galaxy Tab "grossão", né?
    Rssss

    ResponderExcluir
  2. Esse tablet brasileiro me fez lembrar do personagem "Bento Carneiro, o vampiro brasileiro". Só pode ser piada, não é mesmo?

    Sem política para o desenvolvimento de uma indústria de semicondutores o Brasil jamais chegará à condição de país desenvolvido, muito menos de potência.

    Enquanto isso veros um soluço aqui e outro acolá, como esse tal i-MXT. Essa aberração.

    Não tarda surge alguém para defender "os interesses nacionais" e propõe que torremos grana do erário para financiar a industria nacional salve, salve.

    ResponderExcluir
  3. Tão grosso quanto um dedão desmentido de jogador de pelada.

    ResponderExcluir
  4. Cavalheiros, pensei que o i-MXT tivesse algum mérito e, como leigo em assuntos de tecnologia, ouso me impressionar em saber que não. Qual a solução, então? Desistir do projeto? Desistir de desenvolver uma indústria nacional mais qualificada? Manter a eterna dependências dos ilustres lá de fora? Será que a MXT não tem o mérito, sequer, do seu esforço em criar o equipamento, que pode ser melhorado?
    Enfim, se alguma resposta me puder ser dada, agradeço.

    ResponderExcluir
  5. Tá bom.
    Poderia até afirmar que o fato de ele ser "grosso", seja o que os americanos chamam de "rugged" ( showing facial signs of strength). Ou seja, pronto para o perfil automotivo e as estradas brasileiras.
    Andamos em tanques e veículos anfíbios afinal.
    Rssss

    Abs Yúdice

    ResponderExcluir
  6. Yúdice, o i-MXT parece fadado à entrar para o rol de meras curiosidades ou arroubos quixotescos da combalida indústria nacional de eletrônicos.

    Não existe indústria de semicondutores, sem isso nos limitamos a montar kits projetados lá fora com componentes importados a um custo crescentemente desvantajoso em relação à produção asiática.

    Sem investimento em ciência e tecnologia, sem uma política clara de implantação desse tipo de produção tecnológica no Brasil (estou falando e desenvolvimento de micrprocessadores e chips no país), a coisa beira a anedota.

    No momento vale mais à pena o investimento em software cujo o insumo fundamental são os cérebros e criatividade que o brasileiro tem de sobra.

    ResponderExcluir
  7. Apesar de tudo, parece-me bem mais vantajoso do que usar um Ipad+Air, como sugerem alguns obsessivos pra chegar aa performance dos sistemas baseados em Android, rsrsrs.

    ResponderExcluir
  8. Copulatum
    Há quantos anos, comandante. Que bela surpresa.
    Mas vamos lá. Mais vantajoso para o setor automotivo, é um singelo iPhone conectado a um TomTom iPhone Car Kit.
    Nem queira saber..


    Abs

    ResponderExcluir
  9. De volta a Belém após longo período fora e... A cidade tá destroçada. Mas, pelo visto ainda resta vida inteligente por aqui. E viva o android (ok, o IOS também).
    Abs a todos.

    ResponderExcluir
  10. Copulatum et malum remuneratum estamos todos nós paraenses. Amazonino "morra " que o diga.

    ResponderExcluir
  11. Hehehe
    Sentimos falta de suas sempre bem humoradas intervenções.
    Apareça sempre, comandante.

    ResponderExcluir
  12. Eu não falei? A festa vai começar:

    PM de São Paulo compra 11 mil tablets
    http://info.abril.com.br/noticias/ti/pm-de-sao-paulo-compra-11-mil-tablets-01032011-13.shl

    ResponderExcluir
  13. A matéria indicada nesta postagem já mencionava a venda para a polícia. Não é nenhuma novidade.
    Já entendi a da indústria de semicondutores, mas acaso o poder público de um país deve ser censurado por valorizar a indústria nacional? Não é o que todos fazem?
    Além do mais, se o produto atender às necessidades da polícia, qual seria o pecado?

    ResponderExcluir