
Não! Definitivamente não é apenas uma mera coincidência que 9 entre 10 amigos que tenho, – e, 10 entre 10 jornalistas que curtem rock, adorarem o Deep Purple.
Tente puxar papo com um fã da banda que rapidamente você saberá as razões para tal fato.
O fenomenal Deep Purple começou em 1968, com o nome Roundabound (felizmente logo abandonado). A banda se apresentava na América e bem no início de tudo, faziam as vezes como acompanhantes do artista Chris Curtis, então em curva ascendente de uma arrasadora consagração no meio rock.
A primeira formação, que lançou três discos de pouca repercussão (Shades of Deep Purple, Book of Talyesin e Deep Purple) contava com o vocalista Rod Evans, o guitarrista Ritchie Blackmore, o baixista Nick Simper, o baterista Ian Paice e o tecladista Jon Lord. O nome Deep Purple foi sugerido por Ritchie Blackmore, retirado de uma música que sua avó gostava.
A primeira formação, que lançou três discos de pouca repercussão (Shades of Deep Purple, Book of Talyesin e Deep Purple) contava com o vocalista Rod Evans, o guitarrista Ritchie Blackmore, o baixista Nick Simper, o baterista Ian Paice e o tecladista Jon Lord. O nome Deep Purple foi sugerido por Ritchie Blackmore, retirado de uma música que sua avó gostava.
Em 1969 resolveram arriscar uma mudança no direcionamento musical da banda, convidando o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover e passando a buscar um estilo que misturasse música clássica européia ao hard rock que surgia na inglaterra com as bandas Yardbirds (uma das mais espetaculares de todos os tempos) e Led Zeppelin (minha mais avassaladora paixão por uma banda).
O primeiro álbum com esta formação, com o sugestivo nome de Concerto For Group & Orchestra foi recebido com respeito (e um pouco de estranheza) pela crítica. Não foi, todavia, um grande sucesso de público. Dariam uma virada de 180 graus em 1970 com o álbum Deep Purple In Rock, que com seu hard rock direto e bem feito rapidamente chegou ao topo das paradas transformando imediatamente o Deep Purple em uma banda grande e influente. São deste disco alguns dos primeiros grandes clássicos da banda, Speed King, Child in Time e Black Night.
Bora logo curtir o vol.2?!
Set List
1 Deep Purple - "Burn"
2 Deep Purple - "Might Just Take Your Life"
3 Deep Purple - "Lay Down, Stay Down"
4 Deep Purple - "Sail Away"
5 Deep Purple - "You Fool No One"
6 Deep Purple - "What's Goin' On Here"
7 Deep Purple - "Mistreated"
8 Deep Purple - ""A" 200"
9 Deep Purple - "Knocking At Your Back Door"
10 Deep Purple - Under The Gun"
11 Deep Purple - "Nobody's Home"
12 Deep Purple - "Mean Streak"
13 Deep Purple - "Perfect Strangers"
14 Deep Purple - "A Gypsy's Kiss"
15 Deep Purple - "Wasted Sunsets"
16 Deep Purple - Hungry Daze"
17 Deep Purple - "Not Responsible"
18 Deep Purple - "Bad Attitude"
Coming soon deep purple vol.3
Tudo bem eu também gosto do Gillan e dos discos In Rock, Fireball, Machine Head, Made In Japan e Who Do We Think We Are. Obras maravilhosas, extraordinariamente bem tocadas e impressionantes, mas de alguma maneira aquele período talvez estivesse um pouco aquém do que conhecemos hoje como um show completo de hard ou heavy rock. Ainda faltava alguma coisa e isso a gente pode observar nos vídeos da época. Algo bem diferente da parafernália que faz hoje de um U2, por exemplo, a "oitava maravilha do mundo".
– Ai meus caros, tirem as crianças da sala: vão todos se fud...!
Rock em roll não é game de última geração com efeitos 3 D.
– Vão se fud...! Novamente.
"Agora, mudanças acontecem em qualquer banda. Eu é que sei...Escutar os trabalhos do Deep Purple com David Coverdale e Glenn Hughes para mim foi como um rejuvenescimento. Um outro olhar sobre a banda. Talvez fosse o fato do baixista cantar e tocar pra caramba. A composição em si, baseada em um dos riffs mais poderosos da história aliada a bateria louca do Ian Paice , coisa que até hoje os bateras se quebram pra repetir, faziam com que eu a ouvisse sem parar na adolescencia. Estava tudo lá, verso, solo de guitarra e de teclado, refrão, só que com uma linguagem um pouco diferente que talvez nem eles soubessem, mas que já desenhava o que viria depois na continuidade dos seus trabalhos. Falando um pouco do álbum, Burn era acompanhada por suas irmãs "You Fool no One", "Sail Away", "Mistreated" e "Might Just Take Your Life", fazendo-o uma obra prima. Sempre leio que a influência de Glenn Hughes teria feito com que Richie Blackmore tivesse abandonado o barco depois do lançamento do disco seguinte Stormbringer, mas olhando direito as composições, notamos que em sua sua maioria são dele mesmo e de David Coverdale, Jon Lord e Ian Paice, então???. Indo um pouco mais adiante fica claro os estilos de cada um quando você ouve "Stormbringer" do disco homônimo e "This Time Around" e "You Keep on Moving" do disco "Come Taste the Band", já sem Blackmore nas guitarras.
Enquanto Blackmore era mais metal, Coverdale era mais hard e Hughes mais soul. O disco e a música lançados em fevereiro de 1974 mostraram os caminhos diferentes que cada um deveria seguir para o bem do rock dos anos 70 e para a posteridade. A distancia, me parece que Blackmore era o mais focado na carreira e nos objetivos. Saindo do Deep Purple chamou um time de peso e formou o Rainbow com Dio nos vocais e após lançar o primeiro e segundo discos saiu em uma super tourne com dois backdrops e um Arco-Iris de luzes coloridas no palco em um show caríssimo que nem mesmo o Deep Purple dos aúreos tempos possuía.
Mais tarde se dirigiu ao mercado americano onde conseguiu sucesso até o ínicio dos anos 80. Coverdale, a grande revelação e o mais novo da formação de 1974/75 seguiu o seu caminho primeiramente junto com Jon Lord e Ian Paice e transitou até o ínicio dos anos 80 pelo rock tradicional sustentando no hard blues com discos excelentes da sua banda Whitesnake.
A partir da metade da década "descobriu" o mercado americano e transformou-se no mega rock star que conhecemos atualmente. Embora nunca mais tenham tocado juntos é interessante ouvir a música "Soldier of Fortune" do disco Stormbringer. Uma composição dos dois que já mostrava o direcionamento de ambos e para onde iriam seus trabalhos.
A primeira "balada" de Coverdale que depois usaria muito bem este expediente em todos os discos do Whitesnake somada ao arranjo e solo de Blackmore que notadamente expandiria a idéia para os primeiros discos do Rainbow.
Hughes depois de anos perdidos com as drogas , hoje toca e canta tão bem quanto anos atrás e esteve no Brasil levando o seu legado adiante com ótimos trabalhos. Enfim que continuem "queimando tudo" pelos palcos, "You know we had no time...
– Depoimento de Nando Melo, baixista do Hangar (a banda)."
– Ai meus caros, tirem as crianças da sala: vão todos se fud...!
Rock em roll não é game de última geração com efeitos 3 D.
– Vão se fud...! Novamente.
"Agora, mudanças acontecem em qualquer banda. Eu é que sei...Escutar os trabalhos do Deep Purple com David Coverdale e Glenn Hughes para mim foi como um rejuvenescimento. Um outro olhar sobre a banda. Talvez fosse o fato do baixista cantar e tocar pra caramba. A composição em si, baseada em um dos riffs mais poderosos da história aliada a bateria louca do Ian Paice , coisa que até hoje os bateras se quebram pra repetir, faziam com que eu a ouvisse sem parar na adolescencia. Estava tudo lá, verso, solo de guitarra e de teclado, refrão, só que com uma linguagem um pouco diferente que talvez nem eles soubessem, mas que já desenhava o que viria depois na continuidade dos seus trabalhos. Falando um pouco do álbum, Burn era acompanhada por suas irmãs "You Fool no One", "Sail Away", "Mistreated" e "Might Just Take Your Life", fazendo-o uma obra prima. Sempre leio que a influência de Glenn Hughes teria feito com que Richie Blackmore tivesse abandonado o barco depois do lançamento do disco seguinte Stormbringer, mas olhando direito as composições, notamos que em sua sua maioria são dele mesmo e de David Coverdale, Jon Lord e Ian Paice, então???. Indo um pouco mais adiante fica claro os estilos de cada um quando você ouve "Stormbringer" do disco homônimo e "This Time Around" e "You Keep on Moving" do disco "Come Taste the Band", já sem Blackmore nas guitarras.
Enquanto Blackmore era mais metal, Coverdale era mais hard e Hughes mais soul. O disco e a música lançados em fevereiro de 1974 mostraram os caminhos diferentes que cada um deveria seguir para o bem do rock dos anos 70 e para a posteridade. A distancia, me parece que Blackmore era o mais focado na carreira e nos objetivos. Saindo do Deep Purple chamou um time de peso e formou o Rainbow com Dio nos vocais e após lançar o primeiro e segundo discos saiu em uma super tourne com dois backdrops e um Arco-Iris de luzes coloridas no palco em um show caríssimo que nem mesmo o Deep Purple dos aúreos tempos possuía.
Mais tarde se dirigiu ao mercado americano onde conseguiu sucesso até o ínicio dos anos 80. Coverdale, a grande revelação e o mais novo da formação de 1974/75 seguiu o seu caminho primeiramente junto com Jon Lord e Ian Paice e transitou até o ínicio dos anos 80 pelo rock tradicional sustentando no hard blues com discos excelentes da sua banda Whitesnake.
A partir da metade da década "descobriu" o mercado americano e transformou-se no mega rock star que conhecemos atualmente. Embora nunca mais tenham tocado juntos é interessante ouvir a música "Soldier of Fortune" do disco Stormbringer. Uma composição dos dois que já mostrava o direcionamento de ambos e para onde iriam seus trabalhos.
A primeira "balada" de Coverdale que depois usaria muito bem este expediente em todos os discos do Whitesnake somada ao arranjo e solo de Blackmore que notadamente expandiria a idéia para os primeiros discos do Rainbow.
Hughes depois de anos perdidos com as drogas , hoje toca e canta tão bem quanto anos atrás e esteve no Brasil levando o seu legado adiante com ótimos trabalhos. Enfim que continuem "queimando tudo" pelos palcos, "You know we had no time...
– Depoimento de Nando Melo, baixista do Hangar (a banda)."
Set List
1 Deep Purple - "Burn"
2 Deep Purple - "Might Just Take Your Life"
3 Deep Purple - "Lay Down, Stay Down"
4 Deep Purple - "Sail Away"
5 Deep Purple - "You Fool No One"
6 Deep Purple - "What's Goin' On Here"
7 Deep Purple - "Mistreated"
8 Deep Purple - ""A" 200"
9 Deep Purple - "Knocking At Your Back Door"
10 Deep Purple - Under The Gun"
11 Deep Purple - "Nobody's Home"
12 Deep Purple - "Mean Streak"
13 Deep Purple - "Perfect Strangers"
14 Deep Purple - "A Gypsy's Kiss"
15 Deep Purple - "Wasted Sunsets"
16 Deep Purple - Hungry Daze"
17 Deep Purple - "Not Responsible"
18 Deep Purple - "Bad Attitude"
Coming soon deep purple vol.3
That’s rock’n’roll, Buddy!
ResponderExcluirMusic for genuine soldiers of fortune!
E, Val, concordo com os comentários em relação ao U2.
Na verdade, apesar de gostar e de ter toda a discografia dos irlandeses, considero a banda classe B ou C, com atitude e estrutura ($$$) de uma banda classe A. Mas que o show é impressionante, isto é inegável.
A propósito do U2, ontem ouvi um comentário no hospital, de um fã da banda que esteve no Morumbi. Ele disse mais ou menos assim: “dê metade da estrutura do U2 para o Muse e ouvirá o quádruplo de qualidade musical”.
Resume tudo, né?!
Smoke on the water!!!!!!!!!!
Tudo, Scylla!
ResponderExcluir– Tudo.