terça-feira, 22 de novembro de 2011

O "outro lado" das "grandes" obras públicas


Ao inaugurar a ponte ligando por terra Belém ao balneário de Mosqueiro, em 1976. o general-presidente Ernesto Geisel perguntou ao governador Aloysio Chaves o que havia na ilha que justificasse a obra. Pensava numa atividade produtiva que precisasse da ligação para se desenvolver melhor ou do efeito multiplicador do investimento em infra-estrutura. Desacostumado ao lazer, o hierático presidente cobrava resultados que garantissem retorno à aplicação de dinheiro público. (...)

Como sou Mosqueirense de carteirinha, não poderia deixar de recomendar aos leitores este excelente artigo do jornalista Lúcio Flávio Pinto no O Estado do Tapajós Online.  
Como frequentador da ilha, desde a mais tenra idade fui testemunha ocular do processo que ele relata no texto (mesmo que de forma periférica a uma tese mais profunda). Conheci e me encantei, enquanto criança, com um perfil de Mosqueiro. E atualmente, enfrento os problemas de outro perfil, que em nada difere daquele que se encontra na grande metrópole. 

Para saber o restante da história, não deixe de ler Pontes amazônicas e o "outro lado".

3 comentários:

  1. Charlie, atrás da ponte só há o abandono.
    Triste ilha, a nossa.
    Abs.

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  2. Sim, Scylla.
    Mas penso devemos resistir como podemos. Da mesma maneira que fazemos na metrópole.

    Abs

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  3. Essa história da ponte de Mosqueiro lembra aquela famosa frase sobre pontes: "Por um lado é bom, por outro é o resto do mundo"

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