terça-feira, 3 de novembro de 2009

Adeus, Mestre Verequete


Obrigado pela gigante contribuição que deixaste.

2 comentários:

  1. Agora virão os logradouros públicos com seu nome, as estátuas, os monumentos, os prêmios póstumos, as comendas Verequete, etc., tudo para honrar a memória de um homem que, até dia desses, em sua provecta idade, vivia num casebre em local completamente favelizado, como aliás mostra sem suavizações o documentário "Chama Verequete".
    É assim que se honram os grandes homens neste país, e particularmente neste Estado, sobretudo quando seu legado está no pantanoso mundo da cultura. Tivesse ele sido um político safado...
    Vá em paz, mestre! E obrigado por tudo. Inclusive pela paciência.

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  2. Não é só neste Estado, Yúdice: isto é uma característica brasileira.
    Por isso, Nélson Cavaquinho e Guilherme de Brito já reclamavam as "flores em vida":

    Sei que amanhã
    Quando eu morrer
    Os meus amigos vão dizer
    Que eu tinha um bom coração
    Alguns até hão de chorar
    E querer me homenagear
    Fazendo de ouro um violão
    Mas depois que o tempo passar
    Sei que ninguém vai se lembrar
    Que eu fui embora
    Por isso é que eu penso assim
    Se alguém quiser fazer por mim
    Que faça agora.

    Me dê as flores em vida
    O carinho, a mão amiga,
    Para aliviar meus ais.
    Depois que eu me chamar saudade
    Não preciso de vaidade
    Quero preces e nada mais.

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