O Diário do Pará confirma aquilo que acontece todos os anos na procissão do Círio de Nazaré.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) realizou cerca de 1,5 mil atendimentos médicos no Círio 2006. O Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) atendeu mais de 200 pessoas durante a procissão principal, ontem, e em torno de 100 romeiros na Trasladação, sábado.
De acordo com o Departamento de Urgência e Emergência (DEUE) do município, a maioria dos casos registrados era de desmaio, hipoglicemia (falta de açúcar no sangue), estafa e fadiga. Mas algumas pessoas tiveram que ser transferidas para receberem atendimento especializado. Uma mulher grávida entrou em trabalho de parto durante o Círio e foi encaminhada para o Hospital Santa Casa. Outras duas pessoas sofreram infarto e foram transferidas para o HPSM da 14 de Março.
Mas a fé é isso mesmo. Não vê limites nem perigos.
2 comentários:
Na época do governo Edmilson Rodrigues, eu e você completamos a compreensão da dimensão do que ocorria em termos de saúde na maior festa paraense.
Recordo que ficamos sol a pino na cobertura do Hilton Hotel monitorando e coordenando toda a operação de atendimento. Nessa altura começava a ser estruturado o SUS em Belém, e não tínhamos uma rede de atendimento melhor estruturada como ao final de 2003 deixamos. Dependíamos quase exclusivamente da boa vontade de hospitais, mesmo particulares, que se dispunham a contribuir para o êxito da operação.
Naquele Círio de 1997, lembro que tivemos nosso momento de máxima tensão quando viabilizamos a remoção de uma criança em estado de mal epilético, internada em uma clínica na Praça da República, mas sem possibilidades de transporte em virtude da procissão se encontrar exatamente naquela altura. Socorreu-nos a ambulância da Polícia Militar, que abriu caminho e garantiu o transporte seguro do pequeno.
Sim, anônimo. Boas lembranças de como começou o nosso entendimento desta questão.
Abs
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