sábado, 31 de julho de 2010

Novas regras aduaneiras entram em vigor nesta segunda


Ótima notícia para quem pode viajar para o exterior e, é claro, gosta de trazer aquelas coisinhas que se pode adquirir por lá por um bom preço. Mas calma. A grande novidade é que telefones celulares, relógios de pulso e máquinas fotográficas agora foram incluídos na lista de objetos de uso pessoal. Estão portanto livres de imposto e não deverão mais ser declarados na aduana. Existem outras novidades na nova legislação que deve ser publicada no Diário Oficial a partir de segunda-feira. Para saber mais, clique aqui.

A Lavagem da Fonte























Texto publicado na newsletter Brasília Confidencial. Clique duas vezes sobre ele e será ampliado para melhor leitura.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

De Algumas Dicas, a Propósito

Conforme meu amigo e confrade de blogue Carlos Barretto anunciou, as grandes corporações livreiras descobriram Belém. Há mercado, portanto. E quem sabe assim esteja aberta a bolsa de apostas sobre onde a Livraria Cultura abrirá a sua primeira filial norte - Belém ou Manaus - , sem descuidar que tudo poderá dar numa hipótese nula.
De todo modo, embalado pela animação do momento, dividirei algumas dicas de termos e ermos culturais com quem interessar, para que as explore nas prateleiras ou por encomenda na Saraiva paraense ...
Objeto de postagem anterior no Flanar, o filme "A Ilha do Medo", do diretor Martin Scorcese, chega em dvd blu-ray às locadoras. Para aqueles que viram, revê-lo por si e, principalmente, pelos extras é obrigatório; e aos que não tiveram aquela primeira oportunidade esta é a chance, devendo, como quem assistiu o filme antes, deixar para conferir os extras depois do the end. Em particular, aos médicos e estudantes da ciência e da arte médica, um aviso: quer no filme, quer nos extras temos uma lição de história da psiquiatria moderna, em geral esquecida nas aulas das escolas de graduação sempre voltadas para o terapêutico e bem menos para as articulações existentes entre medicina, sociedade e poder .
Em segundo, à vontade para repetir o chavão do "não necessariamente nessa ordem", pois a honestidade assim o impõe, temos a inesperada tradução do livro do roqueiro Lou Reed pela Companhia das Letras - "Atravessar o Fogo" -, tradução de 310 letras de quem liderou a legendária banda norte-americana The Velvet Underground. A publicação do livro foi pensada para acontencer com a presença do poeta/letrista/músico na Feira Literária de Parati, o que infelizmente malogrou devido a Reed não haver comparecido por motivo imprevisto. A tradução portuguesa dessa edição bilingue é assinada por Christian Schwartz e Caetano W. Galindo, que, por conhecerem os inevitáveis riscos das traduções (traições), a título de advertência ou conclusão socorrem-se no prefácio da edição de elucidativo comentário do Autor:
Os tradutores me pedem explicações sobre palavras e frases que não posso dar. Algumas coisas me são desconhecidas. Algumas perguntas não podem ser respondidas. E certas vezes escrever significou apenas seguir o ritmo e o som e inventar palavras sem sentido algum além da sensação que transmitiam.
Por fim a terceira sugestão é de interesse segmentar, mas não menos provocativa. Trata-se de um importado: Heidegger. La Introducción del Nazismo en la Filosofia. En Torno a los Seminarios Ineditos de 1933 - 1935, tradução da edição francesa para o espanhol pela madrilenha Akal. O autor é Emmanuel Faye, professor da Universidade de Paris X - Nanterre. É nitroglicerina pura para demolir a justificativa de que Heiddeger cultivara um nazismo de oportunidade, para escalar carreira acadêmica na Alemanha do III Reich. Tive minha atenção voltada para esse livro por conta do interesse nas formulações de Heiddeger sobre a tecnologia no mundo moderno, mas o propósito iconoclasta da obra por certo ultrapassa em muito o meu foco, ainda que na medida da evolução da leitura agregue a ele maior inquietude. O que é bom.

Surge um ótima opção para produtos Apple em Belém

Inaugurou ontem no Boulevard Shopping a primeira loja Saraiva em Belém. Para quem já conhece estas lojas em outros estados (ou mesmo online), não terá nenhuma surpresa. Sabe que é uma boa e variada livraria. E sabe também que há muito já deixou de ser apenas uma livraria. E se é um aficcionado por produtos de informática, sabe que agora terá uma excelente opção de compras em Belém. Com um ótimo detalhe: ela passa a ser agora a loja que tem a mais variada linha de produtos Apple de Belém.
Estive lá agora há pouco. E registrei algumas imagens com o o iPhone, que compartilho com os leitores.
Na primeira vitrine que visitei, já escolhi logo o produto que iria adquirir: um autêntico Time Capsule de 1 terabyte. Um sonho de consumo que resolve de uma só tacada dois problemas: armazenamento e conectividade WiFi. Incluí também um controle remoto para o Macbook Pro. Mas nesta preciosa vitrine, você vai encontrar também toda a linha de acessórios Apple, antes só disponível online.
Lá estão gloriosamente expostos Magic Mouse, Wireless Keyboard, Airport Extreme, além de toda a linha de iPods e acessórios como Apple iPod AV Cable, In-Ear Headphones, Nike + iPod Sport Kit, entre outros acessórios, antes quase inacessíveis em nossa própria cidade, apesar de termos uma das lojas de informática com maior faturamento anual do norte/nordeste.
E lá estão também, para quem desejar, os Macbooks, Macbooks Pro e iMacs, incluindo o gigante, de 27 polegadas, com maior poder de fogo entre os desktops domésticos (7000 reais).
Há também uma boa e variada vitrine de acessórios de terceiros para iPhones e iPods. Você vai encontrar por exemplo, as excelentes cases da iSkin para iPhone, antes só disponíveis online, tudo porque a concorrência dormiu para este mercado de maneira escandalosa. Mas há cases de outras marcas para iPhone, cases para iPods Nano, entre outros acessórios indispensáveis para os esportistas, como o Armband para iPod Nano, fabricado pela própria Apple.
É pouco, comparado a uma verdadeira Apple Store. Mas certamente, é tudo o que tem de mais variado para os amantes da maçã em Belém.
Mas estão lá também, os produtos fashion da Sony, para quem gosta. Lado a lado, finalmente em uma disposição justa à empresa de Cupertino. Chega de parcerias estranhas com a empresa japonesa, em detrimento de um produto de melhor qualidade.
Os preços são os de mercado. O atendimento é nota 10. Agora, a concorrência vai ter que se segurar se quiser continuar bombando.
Enquanto isso, a tal de revenda Apple em Belém, que já deveria estar funcionando em uma portinha no Expresso XXI da Nazaré, não decola. Por que será?

A maior imagem "do momento"


Feita com duas Sony A900 de 25 megapixels acopladas em um dispositivo robótico que levou 2 dias para executá-la, esta imagem de Budapest em 360 graus, com incríveis 70 gigapixels, é agora, a maior imagem do mundo. Com um impressionante tamanho de 200 gigabytes a imagem pode ser observada clicando aqui. Mas tenha paciência. Leva um tempinho para carregá-la. Mas vale a pena. Utilize os controles de zoom e veja a riqueza de detalhes.
[Via Engadget]

A despedida de Paulo Moura

Despedida from Eduardo Escorel on Vimeo.

Neste vídeo emocionante, vemos a última performance de Paulo Moura ainda no hospital, dias antes de passarinhar. Visivelmente sem fôlego, mesmo assim, o excepcional músico ainda mostra a criatividade e expertise que nunca lhe faltaram.
[Via Twitter --> David Carneiro --> Blog do Mello]

Celular cometa


Alguém aí tomou conhecimento destes produtos aí? Pois eu também não. Mas tomei conhecimento hoje que eles já morreram. Vaporware puro!
Tratam-se dos supostos mini-smartphones Kim One e Kim Two, fabricados pela Microsoft em parceria com a operadora Verizon, nos EUA. Pois seis semanas após seu lançamento, foram declarados mortos e a operadora Verizon está devolvendo seus estoques, mesmo após ter vendido alguns modelos a consumidores desavisados. Segundo estima o Engadget, entre fabricação, promoção, etc, a Microsoft teria investido cerca de 250 milhões de dólares nos quase natimortos. Jogou no lixo.
É assim...
[Via CNN]

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mais nuvens


Mas que preciosismo do clima levaria a formação de nuvens com esta configuração? (Imagem feita pelo iPhone, agora há pouco, no bairro do Guamá).

Parada cardíaca: você pode e deve fazer a diferença

Imagine-se na seguinte situação: em algum momento, em algum lugar uma pessoa ao seu lado perde a consciência e cai. Quem tem o mínimo conhecimento de Reanimação Cardiorespiratória já deve saber os primeiros passos sobre o que fazer: checar a consciência, checar a respiração e checar o pulso. Se não existirem batimentos cardíacos, o que fazer?
Para nós médicos, não há nenhuma dúvida. Mas este texto é dirigido ao leigo, elemento fundamental na cadeia de sobrevivência, iniciada a partir do primeiro segundo de uma Parada Cárdiorespiratória em ambiente extra-hospitalar.
Os passos seguintes seriam, a compressão cardíaca externa e a chamada ventilação boca-a-boca. Mas o fato é que muitos, só se sentem inclinados a fazer alguma coisa, se não tiverem que executar a ventilação boca-a-boca. Diante desta realidade, desde 2008 as diretrizes da American Heart Association (AHA), já aceitavam que a população em geral ao menos priorizasse a compressão cardíaca externa, feita de maneira correta e no ritmo certo. O Dr. Benjamim Abella, que ajudou a desenvolver as diretrizes da AHA 2008, justifica a recomendação: "Nosso ponto fundamental era de que fazer alguma coisa é melhor do que não fazer nada".
A novidade é que agora em julho, 2 trabalhos com um número significativo de casos, publicados no prestigiado The New England Journal of Medicine, parecem apoiar fortemente a idéia proposta pela AHA. Quem desejar, pode ler o resumo dos trabalhos aqui e aqui.
Mas é preciso muita cautela com a recomendação que parece emergir destes trabalhos. De fato, ambos os estudos avaliaram uma população predominante de adultos. E a ventilação boca-a-boca continua sendo indispensável para crianças, vítimas de afogamento, asmáticos e portadores de doença pulmonar crônica.
Concluindo, agora não há mais justificativa para o leigo deixar de fazer alguma coisa nestes momentos sempre tão difíceis. Cheque a respiração, cheque o pulso. Não havendo batimentos cardíacos, inicie a compressão cardíaca externa da maneira correta e no ritmo certo, com 100 compressões por minuto.

Deve ser feita com a palma da mão, posicionada no terço inferior do osso esterno (veja a imagem sobre a correta posição das mãos). Lembrando que devemos fazer com força suficiente para deprimir o tórax no máximo 5 cm, com a vítima posicionada sobre superfície rígida (pode ser o chão e não vale a cama). Percebam que deprimir o tórax apenas 5 cm, não deve exigir uma força descomunal e brutal, que inclusive deve ser evitada. E não esqueça de manter os braços esticados enquanto executa as compressões torácicas. Se vergá-los, você tira efetividade das compressões. Não vale também abanar, gritar, e nem fazer movimentos circulares como se fosse "massagem" de relaxamento. Em outras palavras, você tem é que tomar uma atitude pontual e fazer o que tem que ser feito da maneira correta.

Quanto ao ritmo, a AHA também já tratou de encontrar uma maneira de popularizar este conhecimento. São 100 compressões por minuto. E o ritmo, é o mesmo da música no vídeo acima, que convenientemente, se chama Staying Alive.
Então não existem mais razões para alegar que nada pode fazer. Não esqueça de um detalhe muito importante. Antes de dar início a manobra, peça para alguém chamar uma ambulância. Mas não pare de fazer o procedimento. Se cansar, chame outra pessoa, oriente e ensine-o a fazê-lo. Alternem-se nos esforços. Mas não parem.

Resumo do Algoritmo:
  • checar a consciência - chame a vítima, movimente-a em busca de algum sinal de consciência; Caso não responda -->
  • chamar 192 - peça para alguém ao seu lado utilizar o telefone e chamar o SAMU; -->
  • checar respiração - encoste seu ouvido próximo a boca da vítima e verifique se há respiração; Caso ausente -->
  • checar o pulso; Caso ausente-->
  • iniciar compressão cardíaca externa.
[Via CNN]

quarta-feira, 28 de julho de 2010

De volta aos clássicos

Com a luxuosa possibilidade de acesso a um acervo incrível de DVDs da Biblioteca Pública de Brugge, temos assistido ou revisto clássicos. Um deles é Gilda (produção de 1946), dirigido por Charles Vidor. O filme mostra Rita Hayworth no esplendor. Aqui ela canta Amado Mio, canção regravada no primeiro CD do Pink Martini.

Diante de la Hayworth e de outras como Marlene Dietrich, Grace Kelly e Greta Garbo penso que o cinema de hoje anda muito pobre de estrelas de glamour e talento (registro honrosa exceção: Nicole Kidman).

terça-feira, 27 de julho de 2010

Carregador de pilhas para periféricos Apple bluetooth


Em meio a estas atualizações lançadas hoje em alguns de seus produtos, a Apple manhosamente lançou um acessório bem vindo. Como todos seus desktops são acompanhados por mouse e teclado bluetooth, há necessidade de pilhas para alimentá-los. Muito embora as pilhas alcalinas descartáveis durem bastante, o uso de pilhas recarregáveis embute uma certa economia. Sendo assim, foi apresentado hoje também um pequeno carregador (U$ 30), possibilitando o uso de pilhas recarregáveis de NiMH, com vida útil prevista de até 10 anos. Acompanham o produto 6 pilhas recarregáveis.

Saem os novos produtos da Apple

Sem keynote ou maior alarde (além daqueles normalmente observados nos blogs especializados), saíram agora há pouco novidades para os usuários do mundo da maçã.
Para os iMacs, (que não receberam alterações de design), a principal novidade veio através dos novos processadores Core I3, Core I5 e Core I7. A
partir de agora, o iMac mais baratinho (U$ 1200) vem com um poderoso processador Core I3 de 3.06 GHZ. Já o modelo top (a partir de U$ 2000), vem com processador Quad Core I5 de 2.8 GHZ. Neste caso, o preço pode aumentar bastante se você optar pelo processador Core I7 de 2,93 GHZ, HDs maiores de até 2 terabytes.
A Apple anunciou hoje também um novo Cinema Display que agora vem com um modelo intermediário, com tela LED (2560 x 1440 pixels) de 27 polegadas, custando 1000 dólares. (Achou salgado? Pois saiba que existe um de 30 polegadas que custa 1800 dólares). Além disso, o novo Cinema Display também vem com uma webcam iSight embutida, um hub USB com 3 portas e um conector Magsafe pra você carregar a bateria de seu Macbook.
O já superhiper poderoso Mac Pro (a partir de U$ 5000), não escapou de uma atualização importante. Ficou ainda mais bombado e pelas características e preços, mantém-se dentro do bico dos usuários corporativos.
Mas a grande novidade mesmo, foi o Magic Trackpad. Na verdade, um acessório para desktops da empresa (U$ 70), que reproduz mais ou menos aquilo que os Trackpads de Macbooks e Macbooks Pro já fazem. Com conectividade bluetooth, o dispositivo substitui um mouse e é sensível ao toque, possibilitando o uso de gestos com os dedos para atuar em imagens, páginas web, entre outras funcionalidades. Enfim, nada que seja assim tão indispensável.

Mais um avião-carro



A idéia de um veículo que, ao toque de um botão, se transforma num avião, não é nova. Lembro de já ter lido muitos projetos, antes mesmo do advento da internet, em revistas e publicações as mais variadas. Contudo, o Transitions vem insistindo na idéia, evitando até o momento, transformar-se em mais um vaporware. Aquelas idéias malucas que seja pela inconsistência, seja pela bizarrice, logo viram suco.
Apesar de na verdade ser muito mais um monomotor que se transforma em algo semelhante a um carro, o projeto aparentemente amadureceu, após cumprir algumas exigências de segurança da FAA. Por enquanto, só sabemos que se entrar em escala de produção industrial, deve sair por cerca de 194 mil dólares. Para quem se interessar ou por mera curiosidade, veja aqui algumas especificações.
[Via Engadget]

Logo mais, lançamentos Apple


Se antes eram rumores, agora não são mais. A Apple Store (EUA) amanheceu fechada. Vem coisa nova daqui a pouco, por volta das 14 h.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Amanhã pode ser dia de novidades na Apple


Rumores fortíssimos dão conta de que amanhã, a Apple lança novos Mac Pro, iMacs mais do que bombados, um novo Cinema Display e um misterioso "dispositivo de entrada de dados" chamado Magic Trackpad. O poster vai estar atento.

Mentira tem perna curta?


Este cidadão, que muitos ainda chegaram a citar em seus complicados arrazoados para sustentar uma mal disfarçada disposição preconceituosa anti-Lula, está saindo do país. Nada contra o exercício salutar da crítica a um presidente, imperador ou qualquer coisa que o valha. Mas utilizar os escritos de um elemento que fez história e fama construindo factóides, associado a uma máquina azeitada nesta empreitada, (que PHA batizou de PIG), está muito além do aceitável.
Diogo Mainardi, apesar de tudo, deu sim sua contribuição ao país. Ao menos assim espero. E qual seria a potencial contribuição deste indivíduo? Ensinar a quem se apressa em rechear seus argumentos contra ou a favor de quem quer que seja, citando qualquer "informação", mesmo que reles, que sirva aos seus propósitos e predisposições inconfessáveis, sem aplicar-lhe o salutar filtro do desconfiômetro.

O Besteirol do Verão: Agora Somos Todos Vitorianos.

Fatos inusitados sempre animaram o verão brasileiro, mas a polêmica das palmadas talvez esteja em nível acima da capacidade de meu pobre raciocínio. Até o DataFolha produz pesquisa de opinião para saber quem aprova aplicar a medida arcaica de educação.
Não demora tentarão provar que surra é igual à palmada, que por sua vez seria igual a tapinha, e que em termos educativos nossa gurua é a Rainha Vitória. Eis então o que eu sempre temi em eleições: quando o desespero da hora norteia a prática política.

Horror Parade


O verão europeu de 2010, cheio de imagens tão bonitas dos festivais, infelizmente vai ficar marcado por esta imagem: a da tragédia no túnel de acesso à apoteose da Love Parade, em Duisburg, norte da Alemanha, no sábado passado. Dezenove pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas por causa do pânico na multidão estimada em mais de 1 milhão na maior techno festa do Velho Continente e uma das maiores do mundo. Segundo os jornais e TVs, tudo aconteceu por volta das 17 horas. Depois de percorrer as ruas da cidade, os carros som entraram numa área cercada - uma antiga estação de trem - onde quem quisesse participar da rave de encerramento deveria pagar. O único acesso era um túnel. Milhares de pessoa foram impedidas de entrar, mas continuaram a fluir e pressionar para entrar. Bloqueada no túnel, parte da multidão entrou em pânico. A mistura de álcool e pílulas, coquetel quase sempre presente nesse tipo de evento, com certeza contribuiu para o clima da tragédia, segundo os jornais. As vítimas foram esmagadas e algumas morreram a despencar das escadas na saída do túnel.
A Justiça alemã tem agora a missão de descobrir os culpados. O prefeito da cidade, Adolf Sauerland, defende que nada falhou no esquema de segurança e contesta a estimativa do número de pessoas na área do evento. Na hora do tumulto, estariam na área da Love Parade, segundo o prefeito, cerca de 300 mil pessoas. Os jornais falam de 1 milhão e 400 mil. O organizador da festa, Rainer Schalle já anunciou o fim da Love Parade. O evento começou em 1989 em Berlim, mas por questão de lucro, passou a ser promovida em várias cidades da Alemanha e serviu de modelo para festas iguais em todo o mundo, inclusive em São Paulo, Brasil.
Além do choque de uma tragédia nessas proporções, num evento que nasceu para promover a alegria de viver, os jornais aqui destacam o fato de que a rave continuou o resto da noite em Duisburg. Todos dançavam como se nada tivesse acontecido. Os organizadores dizem que temiam que, ao parar a festa, explodisse um novo tumulto. Mas, grande parte da imprensa diz que o que falou mais alto foi o tilintar das caixa$. Uma vergonha.

domingo, 25 de julho de 2010

17.600 reais


Ou 6500 libras esterlinas. Foi quanto custou uma unidade dos 81 pedaços do muro de Berlim, leiloados em Mônaco, em 23 de junho de 1991, anos depois de sua queda na noite de 9 para 10 de novembro de 1989. Como este da imagem acima, exposto no Imperial War Museum em Londres.

Banheiros estranhos


Estação espacial internacional
Quer conhecer os 18 banheiros mais estranhos, segundo a Popular Mechanics? Então clica aqui.

sábado, 24 de julho de 2010

Lua Cheia



















Foto que fiz hoje, às 20:26


Noite friazinha em Brasília. Filme e bom vinho, duas boas pedidas com luar.

DATAFOLHA: Dilma Está 3% a Frente de Serra.

Eu tive um professor de estatística que sempre nos lembrava quanto aos perigos do método, bem maior quando o pesquisador decide torturar os números para deles extrair a informação que deseja. É algo como construir um script com números que de antemão já estavam concebidos para atender o inadiável desejo de alguém.
Lembrei dessa advertência depois que li a última pesquisa DataFolha sobre eleições presidenciais, que insiste em apresentar empatados os candidatos Dilma e Serra. Por coincidência ou não, a tal pesquisa do instituto paulista foi levada ao público quase imediatamente após outro instituto, o Vox Populi, divulgar que Dilma já estava 6 pontos percentuais à frente do candidato tucano.
O problema da pesquisa DataFolha está na metodologia e é denunciado na matéria jornalística tortuosa que apresenta os candidatos empatados. De propósito fiz a chamada desse post com resultado da pesquisa espontânea do instituto paulista, que apresenta Dilma com 3% de vantagem sobre Serra, que despencou em percentuais de votos espontâneos.
Para quem não sabe a pesquisa espontânea tem maior valor que a estimulada, pois essa introduz a variável do estímulo sobre o pesquisado, o que pode enviezar o resultado. Além do mais , considerar diferentes margens de erro por estado, chegando a 4% no Rio Grande do Sul, complica o tratamento dos números, arriscando-os à tortura e a consequente distorção da informação obtida.

Dengue na Flórida

Joe Raedle/Getty Images
Enquanto por aqui, nós parecemos conviver animadamente com ela, em Key West, na Flórida (EUA), eles estão preocupados, por terem apenas 27 casos no ano passado e 18, ainda em 2010. É bom mesmo que se preocupem. Enquanto há tempo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Por do sol em Belém

Começou assim, um pouco antes das 18 h...

...e terminou assim, no pouco espaço que ainda resta na cidade para registrá-lo.

Paulo Santos e as "Estradas da Última Fronteira"



O fotógrafo e amigo Paulo Santos, manda convite para sua exposição "Amazônia: Estradas da Última Fronteira". Com curadoria de Marisa Mokarzel e abertura prevista para o dia 05 de agosto de 2010, a exposição vai acontecer na Sala Antonio Parreiras do Museu Histórico do Estado do Pará e estará aberta ao público do dia 06 de agosto até 24 de setembro.
A iniciativa já possui um blog de divulgação que você pode consultar clicando neste link.

"Byke" é uma ótima opção em uma cidade vazia


Neste fim-de-semana, aproveitando que os "bárbaros" abandonam a cidade e nos deixam muito espaço, vou dar seguimento a minhas incursões ciclísticas. Já separei a Snake e preparei um roteiro mínimo, com direito a mudanças de última hora, favorecidas pela enorme flexibilidade que este meio de transporte nos proporciona. Adesões são bem vindas. Deve ser no final da tarde e o percurso é longo, com paradas para descanso.
Contudo, com o uso, comecei a observar alguns problemas que precisavam de alguma solução. Em primeiro lugar, o selim da byke é algo desconfortável após algum tempo de uso. Providenciei uma roupa especial, com uma espécie de gel, aplicado naquela região sempre vulnerável. Em segundo lugar, as manoplas são aderentes. E com o tempo, machucam as mãos. Providenciei um par de luvas para deixar o exercício fluir com o mínimo de chateações.
Enfim, a sorte está lançada. Quem quiser aderir é só comentar. Podemos fazer isso no sábado e domingo à tarde. Alguém se habilita?
Enquanto isso, vale a pena visitar o website da Caloi, com inúmeras opções para quem desejar entrar na onda.

Em NYC, é tempo de "latin beat"

Erin Baiano for The New York Times
Nova Iorque é uma cidade muito interessante. Quem por lá já teve o privilégio de passar, sabe muito bem que há de tudo para todos. E esta dica é para uma amiga querida, que mora lá, nas imediações da nona avenida, exatamente onde agora, em pleno calorento verão, os novaiorquinos balançam o esqueleto em complicadas performances latinas, que incluem o tango argentino e o samba brasileiro. Mas rola a salsa, o mambo, merengue, cha-cha, bachata e rumba.
De passagem por Belém, a querida amiga mal pode esperar para voltar, e saber o que anda acontecendo na sua ausência.
Para ter mais detalhes, clique aqui.

Lançamento de novos iMacs é iminente


Rumores originados nas principais revendas da Apple nos EUA, que teriam sido estimuladas a esgotarem seus estoques de desktops da empresa de Cupertino, prenunciam o lançamento para muito breve de uma novíssima família de iMacs. Muito embora nada tenha sido divulgado oficialmente, espera-se que os novos produtos venham equipados com os novos e poderosos processadores Core i3, i5 e até i7. Há quem especule que juntamente com os desktops, a Apple lance também um novo, misterioso e inovador dispositivo apontador, que os websites especializados tem chamado genericamente de touch input device, ou Magic Trackpad.
À conferir.
[Via Engadget]

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A bagagem do blogger

Prestes a decolar para 1 semana de férias, hoje carreguei a maleta com 3 livros. A idéia de que possa faltar boa literatura durante a viagem me trás um certo pânico e prefiro exagerar na dose.

Pretendo começar com Congelados no Tempo, de Owen Beattie e John Grisby Geiger.Tudo referente aos territórios Ártico e Antártico sempre me trouxe grande interesse e a fracassada Expedição Franklin, de 1845, me fascina há tempos.

O segundo alvo será O Templo Dourado, de Yokio Mishima, um autor sempre pertubador e de refinadíssima escrita.

No “banco de reservas” vai 1910 – O Primeiro Vôo do Brasil, de Susana Alexandria e Salvador Nogueira, cujo tema, o primeiro vôo efetuado em território brasileiro (pelo francês Lavaud, em 1910), é frequentemente esquecido.

Seguindo os passos do companheiro Yúdice, também estarei parcialmente off-line. Bom final de férias aos Flanares e comentaristas.

Até agosto!

Verdura*

Caetano Veloso
Paulo Leminski

De repente
me lembro do verde
da cor verde
a mais verde que existe
a cor mais alegre
a cor mais triste
o verde que vestes
o verde que vestiste
o dia em que te vi
o dia em que me viste

De repente
vendi meus filhos
a uma família americana
eles têm carro
eles têm grana
eles têm casa
a grama é bacana
só assim eles podem voltar
e pegar um sol em Copacabana

* Música sugerida pela reprodução aleatória do iPod. Fico cada vez mais impressionado como ele parece acertar meu estado de espírito. Casamos!

Mais jazz para Belém


O baixista paraense Mini Paulo dá seguimento ao Baiacool Jazz Festival em Salinópolis, com planos para novo evento de jazz para Belém. É o que informa o Holofote Virtual da jornalista Luciana Medeiros. Clique no link e conheça a programação do festival.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Act!onaid mantém seu trabalho no Haiti



O Act!onaid continua mandando relatórios de sua presença no Haiti. Na época do violentíssimo terremoto que quase destruiu a capital daquele país, este blog fez algumas contribuições em dinheiro a ONG. Desde então, eles vem nos mantendo informados sobre seu trabalho. Vejam o vídeo e confiram. E se desejarem, contribuam para este trabalho seríssimo. O link para contribuir, é permanente no Flanar (coluna direita).

Honda entra na onda dos compactos


Em muitas outras postagens neste blog, já deixei pistas de minha queda por carros compactos. E compacto, não necessariamente significa pequeno ou baratinho. Muito ao contrário, eles costumam custar tanto quanto ou mais do que um reluzente sedan. O Smart da Mercedes-Benz e o Mini da BMW, são os exemplos automáticos desta categoria.
Mas a japonesa Honda decidiu apostar nesta tendência e vai apresentar em agosto no Tokio Motor Show, seu novo compacto. Trata-se do EV-N Concept, que possui todo aquele apelo retrô no design, sem abrir mão de alta tecnologia. Quer um só exemplo? Pois saiba que a Honda embutiu na porta um pequeno mimo. Trata-se do U3-X. Uma solução estilo Segway, ou seja, um "dispositivo de mobilidade pessoal", que você vê no vídeo abaixo.



Pesando em torno de 10 kg, o U3-X vai transportá-lo do carro para o ambiente de trabalho de uma maneira um pouco estranha. Mas imagino que seja interessante e prazeroso, a exemplo da pioneira Segway. Muito embora não consiga visualizar nenhum cenário de seu uso em nosso cotidiano, onde ter uma simples byke, pode ser um bom motivo para perder a vida em meio a um assalto. Sem contar o fato, de que andar, não é exatamente algo que deva ser descartado em um contexto de vida saudável.
Ainda não consegui mais detalhes sobre o EV-N. Contudo você pode ver mais imagens aqui.
[Via Engadget]

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sonho de verão


Imagem: Martin Gerter / AFP

Fotografia tirada num parque de diversões de Dusseldorf consegue resumir todo um verão onírico dispensando as palavras, com um toque de surrealismo.
É a minha imagem favorita do mês de julho, até então.

Dados interressantes sobre o uso do Twitter...

...durante a Copa do Mundo. Fascinante!

http://nyti.ms/98WWqx


- Posted using BlogPress from my iPad

Location:Braga,Portugal

Chamem os Palhaços

Você não adora um faz de conta?
Eu temo que a culpa é minha
Julguei seu querer igual ao meu.
Desculpa, minha querida,
Mas onde estão os palhaços,
Eles já deveriam estar aqui...
Depressa, chame os palhaços!
...................................................
...................................................
Não é um luxo, não é estranho,
Perder tempo nessa altura, no picadeiro?
Pois onde estão os palhaços?
Depressa, que entrem os palhaços!!
Oh, não se preocupem, eles estão aqui.

(Trad. livre de Send in The Clowns de S. Sondhein)


Em língua inglesa, send in the clowns, que até virou título de música alguns anos atrá, descreve a situaçào circense em que os palhaços são chamados ao picadeiro para pontuar a mudança de atrações do show, ou para distrair a platéia quando algo dá errado; por exemplo o leão engoliu o domador e está engasgado. Em resumo: É uma manobra diversionista que tem origem lá nas arenas romanas.
No mundo real, contudo, no mundo de um estado rico de recursos naturais e de perspectivas sociais empobrecidas, esse tal send in the clowns dos bacanas da Broadway, no popular pode ser entendido como tapar o sol com a peneira.
Ora, foi o que entendi quando autoridade do terceiro escalão, para quebrar o constrangedor silêncio do secretário paraense de Educação, por suposto quem deveria madrugar no dia seguinte para prestar conta do pífio resultado do estado no último Enem, anunciou sob a sombra dos paneiros, desnudo ao sol inclemente de um julho que não esconde a vergonha denunciada e menos ainda o absurdo da justificativa do injustificável:
O Enem não é um ranking que mede o desempenho escolar, por não avaliar o desempenho da escola, mas do aluno. “É uma avaliação do estudante enquanto indivíduo, não como escola.
Que lição nos dá o ilustre coordenador do ensino médio da Secretaria de Educação do Estado do Pará!, que usa com a sua melhor didática sentar a palmatória moral no aluno, pelo visto de ser um medíocre que não expressa a qualidade da escola que o educa.
Então tá, professor, nem precisa explicar mais nada, tá tudo dominado! Sinistro. Melhor fazer assim: tá na hora de chamarmos os palhaços! E olha, mestre, nem precisa: veja os cidadãos, já estamos aqui.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Voar é para os cães?


Boeing 787 Dreamliner (imagem: Ben Stansall/AFP)


Um dos meus sonhos ainda não realizados é o de ir a uma feira aérea ou a evento similar.

Durante os anos em que tive ultraleve eu delirava com a possibilidade de ir para Oshkosh (Wisconsin), Sun’n’Fun (Florida) ou até para a FIDAE, em Santiado do Chile.

Mas obstáculos sempre caíram aos montes na hora da decolagem e as missões foram sucessivamente abortadas.

Após muitos anos de latência, hoje o sonho reacordou com as notícias do primeiro dia da feira internacional de Farnborough, na Inglaterra.

Só de ver a foto do novíssimo e gigantesco Boeing 787 Dreamliner com sua envergadura imponente eu me arrepiei do bico ao leme.

Curiosamente o que mais me chamou a atenção em todas as matérias que li hoje sobre Farnborough foi um ... carro!

O Bloodhound SuperSonic Car (SSC), carro projetado para romper a barreira das 1.000 milhas por hora (sim, 1.600 km/h), foi mostrado na feira (ainda como modelo) e deve ir às pistas até o final de 2011 ou início de 2012.

Ele é o resultado de mais de 3 anos de pesquisas aerodinâmicas e pretende quebrar com requintes de humilhação o recorde anterior de velocidade obtida por um automóvel, de 1.228 km/h (registrado em 1997 pelo também britânico ThrustSSC).

Conforme a tradição, o Bloodhound correrá no lago seco de Hakskeen Pan, na África do Sul .

A propósito, o patrocínio é da Intel, que participa também no projeto de informática.

A única coisa que fiquei sem entender , a princípio, foi o porquê do nome escolhido para o carro: bloodhound é uma raça extremamente dócil de cachorros, muito valorizada pelo faro desenvolvido e usada pela polícia em buscas a humanos e a animais.

Só posteriormente descobri, com certo alívio, que o veículo foi batizado homenageando o famoso míssil terra-ar Bristol Bloodhound 2, de 1960, que ia da inércia à velocidade Mach 1 (1.249 km/h) em 2,5 segundos e chegava a atingir Mach 2.7!

For dogs don't fly!

Bloodhound SSC

Duplo arco-íris no Yosemite



Este vídeo, já é um viral na web. A visão de um magnífico fenômeno da natureza no parque do Yosemite nos EUA, leva o autor do vídeo a uma reação pra lá do ponto G. Já tem mais de 6 milhões de exibições no You Tube desde a data de sua publicação, em 8 de janeiro de 2010. E gerou inclusive, uma bem humorada paródia feita aqui, com um velho conhecido do blog.

Windows Phone 7: "Olá e Adeus!"

Alguém aí ainda se lembra do Windows Phone 7?
Lançado com muito alarde em 16 de fevereiro deste ano em Barcelona, pelo próprio CEO da Microsoft, o exuberante Steve Balmer, o sistema operacional para telefones móveis da Microsoft anda desaparecido. Na oportunidade, a imprensa especializada chegou a tratá-lo como um possível novo concorrente para o iPhone.
Com lançamento oficial previsto para o Natal de 2010 (!!!!), baseado no malfadado player mp3 Zune, o Windows Phone 7 era cheio de animações gráficas e outras alegorias, como se isso, fosse só o que bastasse para concorrer com o iPhone.
Pois no último dia 15, o jornalista da InfoWorld Galen Gruman parece ter jogado a última pá de areia no túmulo da iniciativa da Microsoft. Em um artigo que intitulou Windows Phone 7: Não amolem com este desastre, o jornalista elencou algumas razões que o levam a declarar a plataforma um estrondoso desastre. Isso, num momento especialmente delicado para a Apple, quando seu iPhone 4 é subitamente bombardeado por uma flagrante e real falha de projeto em sua antena.
Galen não economizou em sua análise da natimorta plataforma móvel de Redmond. Vejam o que ele disse, sem minha pretensa tradução:

"Windows Phone 7 is a waste of time and money. It's a platform that no carrier, device maker, developer, or user should bother with. Microsoft should kill it before it ships and admit that it's out of the mobile game for good. It is supposed to ship around Christmas 2010, but anyone who gets one will prefer a lump of coal. I really mean that".

E como afirmamos em post anterior, aproveitando a onda de críticas (diga-se, procedentes) ao lançamento da Apple, até os mortos parecem ter levantado do caixão para reclamar.
Com efeito, o Executivo-Chefe de Operações (Chief Operating Officer) da Microsoft Kevin Turner, achou que poderia também participar alegremente do frenesi, afirmando por aí, a seguinte preciosidade:

"[Y]ou're going to be able to use the Windows Phone 7 and not have to worry about how you're holding it to make a phone call. It looks like iPhone 4 might be [Apple's] Vista".

Realmente, uma gracinha, não?
Mas a resposta da mídia não tardou. O jornalista da Infoworld Ted Samson rapidamente perguntaria: Windows Phone 7: Microsoft's Mobile Vista?
Hehe! Em outras palavras, Redmond deve reavaliar suas decisões urgentemente. Mas eles parecem mesmo ter dinheiro de sobra pra jogar no lixo. Levar quase 1 ano para lançar um produto que já nasce obsoleto é um acinte. Além disso, em boca fechada, no mínimo, não adentram insetos.

De-lhes Mais Que Melhoral!

O Norte foi a região brasileira não representada no ranque das 50 melhores escolas do país, de acordo com os resultados do último Enem. Pergunta-se a quem tiver brios, que por suposto não se ofenderá: Toparemos o desafio de reverter esse vexame, ou assistiremos como fossemos postes o desfile das escolas?

domingo, 18 de julho de 2010

Quando Nem Tudo que Reluz É Verdade

"O modelo de democracia no mundo muçulmano, apesar de falhas graves, é a Turquia, que tem eleições relativamente livres, e também tem sido objecto de duras críticas nos EUA. O caso mais extremo foi quando o governo adoptou a posição de 95% da população e se recusou a participar na invasão do Iraque, provocando dura condenação de Washington pela sua incapacidade de compreender como um governo democrático se deve comportar: sob o nosso conceito de democracia, a voz do Mestre determina a política, não a voz quase unânime da população.

A administração Obama enfureceu-se de novo quando a Turquia se juntou ao Brasil para um acordo com o Irão visando restringir o seu programa de enriquecimento de urânio. Obama elogiou a iniciativa numa carta ao presidente do Brasil, Lula da Silva, aparentemente no pressuposto de que iria falhar e fornecer uma arma de propaganda contra o Irão. Ao ter sucesso, os EUA ficaram furiosos e rapidamente o minaram, forçando uma resolução do Conselho de Segurança com novas sanções contra o Irão, que eram tão insensatas que a China alegremente se lhes juntou – reconhecendo que, no máximo, as sanções impediriam interesses ocidentais de competir com a China pelos recursos do Irão. Mais uma vez, Washington agiu abertamente para garantir que outros não pudessem interferir no controlo da região pelos EUA.

Não surpreendeu portanto que a Turquia (juntamente com o Brasil) votasse, no Conselho de Segurança, contra a moção dos EUA relativa às sanções. O outro membro regional, o Líbano, absteve-se. Estas acções despertaram ainda mais consternação em Washington. Philip Gordon, o proeminente diplomata da administração Obama para os assuntos europeus, advertiu a Turquia de que as suas acções não eram compreendidas nos EUA e que tinha de “demonstrar o seu compromisso de parceria com o Ocidente,” noticiou a AP, “uma advertência rara a um aliado crucial da NATO."

A classe política também concorda. Steven A. Cook, académico do Conselho de Relações Externas, observou que a questão crucial agora é “como mantermos os turcos na sua rota?" – seguindo ordens, como bons democratas. Uma manchete do New York Times captou o sentimento geral: “Acordo com o Irão Visto como uma Mancha no Legado dos Líder Brasileiros”. Em suma, façam o que dizemos, senão...

Nada indica que outros países da região, tanto quanto a Turquia, continuem a favorecer as sanções dos EUA. No lado oposto da fronteira do Irão, por exemplo, o Paquistão e o Irão, reunidos na Turquia, assinaram recentemente um acordo para um novo oleoduto.

Ainda mais preocupante para os EUA é que o oleoduto possa prolongar-se até à Índia. O tratado de 2008 dos EUA com a Índia que apoia os seus programas nucleares – e, indirectamente, os seus programas de armas nucleares – pretendia impedir que a Índia se ligasse ao oleoduto, de acordo com Moeed Yusuf, um conselheiro do Sudeste Asiático do Instituto da Paz do Estados Unidos, expressando uma interpretação habitual. A Índia e o Paquistão são duas das três potências nucleares que se recusaram a assinar o Tratado de Não Proliferação (TNP), sendo o terceiro Israel. Todos têm desenvolvido armas nucleares com o apoio dos EUA e continuam a fazê-lo."

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Estes parágrafos são trechos do mais recente artigo do linguista norte-americano Noam Chomsky, que referem-se à questão dos EUA contra o Irã, no que aparentemente respeita ao controle da tecnologia nuclear para fins bélicos. Os destaques feitos abordam de forma esclarecedora como o esforço diplomático brasileiro foi recebido pela Casa Branca. Serve também para compreender o nível de subserviência ou vassalagem da imprensa brasileira aos centros hegemônicos do poder mundial, se compararmos o texto aqui transcrito com as manchetes publicadas nos principais jornais brasileiros na época. O artigo completo do professor do MIT - Massachussets Institute of Technology - , da Universidade de Harvard está aqui ( em tradução portuguesa, que não resisti intervir), ou aqui em inglês.

iMac por preço melhor que na Apple Store BR

Em Belém, a Sol Informática consegue neste exato momento uma proeza. Está vendendo produtos Apple mais baratos que a Apple Store BR. Mas só se você pagar à vista.
Vejamos, por exemplo, um iMac de 21 polegadas MB950BZ/A. Este modelo, apesar de ser o mais barato da linha de desktops da Apple, não é nada modesto em suas especificações.
Tela de 21 polegadas com resolução de 1920 x 1080 pyxels, Processador Intel Core 2 Duo de 3,06 GHZ, 4 Gbytes de memória RAM, HD de 1/2 terabyte, placa gráfica NVIDIA GeForce 9400M. Acompanham esta poderosa máquina (como já é padrão para os iMacs) os fantásticos Wireless Keyboard e Magic Mouse, ambos com conectividade sem fio bluetooth.
  • Na Apple Store BR você adquire este iMac por R$ 3999,00 à vista, ou em 12 vezes sem juros de R$ 333,25. E ainda espera mais de uma semana para receber o produto.
  • Na Sol Informática, você compra à vista com 10% de desconto por R$ 3563,11. Contudo, se optar pelo parcelamento, você leva no máximo em 10 x sem juros de R$ 395,90, totalizando R$ 3959,90. Com a vantagem de botar no carro e levar pra casa quase que imediatamente.
O detalhe é, que a "promoção" da loja paraense, está valendo também para o iPod Classic Black (160 gbytes) e iPod Touch de 32 gbytes. Ofertas válidas apenas para clientes InterVip. Mas mesmo que você não seja um cliente InterVip, ainda assim, pagará mais barato que na Apple Store BR. Que tal aproveitar?

PS: interessante que a Apple Store BR anuncia 100% de seus produtos com frete "diz-que" grátis. Pelo visto, só ganha mesmo na variedade dos produtos ofertados. Em preço, ao menos por enquanto, está levando de bolada por aqui. Pena que na Sol Informática, tenhamos que ver tantos produtos SONY até chegar ao que realmente interessa. Sem querer ofender. ;-)

"Bumpers" para todos

Uma espécie de "bate-macas", ou "parachoque", ou qualquer outra tradução menos nobre, das inúmeras existentes por aí. É o que a Apple decidiu oferecer gratuitamente aos compradores de iPhones 4, como compensação ao grave problema da antena revelado na semana passada ao mundo. Nos EUA o acessório é chamado originalmente de "bumper". Confesso que demorei algum tempo para entender exatamente o que seria este acessório, até entrar na Apple Store US e ver a "coisa".
Com "isso" a Apple não só reconhece o chamado "death grip" (ou "pegada da morte"), bem como aparentemente tenta resolver o constrangedor problema de recepção provocado pelo péssimo projeto da antena do iPhone 4, afastando os dedos do usuário do "ponto G". Em outras palavras, seu iPhone 4, dotado da mais recente tecnologia em hardware/software e um belo design em aço inoxidável, perde parte de sua "mágica", propalada aos quatro cantos no dia de seu lançamento.
Em entrevista coletiva à imprensa na última sexta, Steve Jobs anunciou ao mundo - em uma sessão denominada de Q&A (Questions and Answers) - a reação oficial da empresa da maçã ao já amplamente divulgado "antennagate". Na oportunidade, criou alguns probleminhas adicionais, ao comparar seu iPhone com o de outros concorrentes, citando nominalmente o Blackberry Bold 9700, HTC Droid Eris e Samsung Omnia II. A idéia era mostrar que o problema de recepção, não era privilégio do iPhone 4. A empresa inclusive, acaba de publicar uma página específica em seu imenso website para explicar seu ponto de vista.
A resposta não tardaria. A canadense RIM (fabricante dos Blackberries) e a Nokia (que nem foi citada no Q&A, ????) já reagiram contra a afirmação de Jobs.
É a tal história. Botou a parte traseira janela afora...
Pessoalmente, este constrangedor problema de projeto, em nada vai diminuir minha vontade de botar as mãos no iPhone 4. Com ou sem "bumper", a nova e esmerada tela Retina Display, recursos adicionais como vídeos em HD, o Face Time, entre outras novas funcionalidades garantidas pelo esplêndido iOS 4, são avanços reais, que até o momento, poucos na concorrência chegaram perto de reproduzir.
Pisaram na bola em Cupertino, sem a menor dúvida. Mas quem já faz parte do time de usuários de produtos desta empresa, sabe muito bem do que estou falando. E sabe que a experiência de usuário de utilizar microinformática por anos seguidos sem qualquer problema de segurança, não é algo simples. É um fenômeno invejado por muitos. Por muitos que, muito frequentemente, encaminham e-mails contaminados para usuários Mac OS X, sem que o sistema operacional sequer tome conhecimento deles. Podemos simplesmente apagar o cometimento, e ainda, avisar às vítimas.
Para assistir a íntegra do Q&A, clique aqui.

sábado, 17 de julho de 2010

A Natureza do Caudilho
















Quem me conhece sabe da resistência que sempre tive para me convencer sobre a exatidão da figura do coronel Hugo Chávez, ainda que eu reconheça o esforço legítimo que ele faz para reverter a tremenda exclusão social que existe na Venezuela, e mais especialmente em Caracas.
Esta semana, contudo, perdi o respeito em definitivo por sua figura pública. Pressionado às vésperas de eleição por indicadores econômicos preocupantes, Chávez decidiu desenterrar a caveira de Simón Bolivar, herói das lutas de independência das antigas colônias espanholas na América Latina.
A razão da exumação? Um discutível interesse científico de esclarecer a razão da morte de Bolívar, que teria sido envenenado por um inimigo político. O discurso em cadeia nacional de Chávez, que confirma sua vocação para patriotadas, está aí no vídeo do You Tube.

Equidade Antes Que Tarde









Você tem fome de quê?
(Comida, dos Titãs)
E os barracos
Na beira do abismo
Deslizam no cinismo
Da Vieira Souto
Meus sonhos são outros
Enquanto não durmo...
(Tempestade, de Zélia Duncan)

Não, leitores e leitoras do Flanar, a imagem aí de cima não foi fotografada na periferia de uma cidade brasileira, nem nos morros do Rio de Janeiro. Trata-se de registro de uma revolta popular, ocorrida na última sexta-feira em um subúrbio pobre da bela Grenoble. O tumulto foi iniciado após a polícia francesa matar um jovem assaltante, membro da comunidade árabe local.
A partir daí, a gravidade dos protestos obrigou o ministro do interior do governo Sarkozy a se deslocar para aquela segunda maior cidade francesa, localizada no sopé dos Alpes e sede de importante universidade, que em 2003 visitei como coordenador nacional do Ministério da Saúde, para definir os fundamentos do projeto que implantou o SAMU nos municípios brasileiros e a Política Nacional de Atenção às Urgências.
A França hoje possui um caldeirão de desigualdades sociais em fermentação nos subúrbios dos seus maiores centros urbanos. Fato parecido ao de Grenoble aconteceu há poucos anos atrás em Paris, o que confirma que os governos neo-liberais não passam para uma ação portadora de futuro, quando se trata de efetivamente reverter o ciclo vicioso ou geracional da pobreza, de exclusão social e de violência.
Preferem chamar à polícia e lotar prisões, o que, passados 221 anos da Revolução Francesa, atualiza o conselho extravagante atribuído a Maria Antonieta; o de ofertar brioches para saciar a turba faminta e enfurecida que para o Palácio de Versailles se movera não obrigatoriamente nessa ordem, posto que lá não foram reclamar remédio para miséria de fome única.
A cobertura do Le Figaro está aqui.

Pra não dizerem que não falei...


Reconhecem este som?
Tenho certeza que toda a rapaziada com mais de 30 anos conhece. Pois saibam que ele foi composto pelo não menos famoso Brian Eno, que aparece no final do vídeo, com uma surpresinha. Hehe.
Clique aqui e conheça mais 9 fatos engraçados sobre a Microsoft.

Fechando cases

Imagens de duas semanas passadas em Belém.















É exatamente assim que me encontro agora.















São muitos cases.

Olha que beleza o Dr. Hélio Martins fazer chorar, baixinho, sem alarde a cuíca no MPB Bar da Municipalidade.

E qua tal meu gurú proseando na Terra do Meio no final da tarde de sábado retrasado?





















Embarco para a mangueirosa amanhã.

Isso é Belém.

O circo sobre duas rodas

O ciclismo de competição é imensamente popular em boa parte da Europa Ocidental e disso a gente não sabe no Brasil. São dezenas de competições, chamadas de voltas, tours, rondes etc. Há clássicos como o Paris-Roubaix e a Ronde van Vlaanderen (Tour de Flandres) e o Giro d'Italia. Mas, sem dúvida, o top das provas é Le Tour de France, que este ano vive sua 97ª edição. A largada foi em Rotterdam, nos Países Baixos. Os competidores atravessaram a Bélgica e agora estão no sul da França. A grande chegada será em Paris no domingo, dia 25. A passagem pelo plat pays (como a Bélgica é conhecida a partir de uma canção do belga Jacques Brel, mais conhecido pela imortal Ne me quitte pas) foi uma homenagem aos 60 anos de vida de Eddy Merckx. Ele é uma lenda viva, o flamengo (ou flandrien, como os franceses denominam os ciclistas belgo-flamengos) que ganhou o Tour de France cinco vezes entre 1969 e 1974.
O Tour de France começou em 1903 entre Nantes e Paris (417 km), com 21 competidores. Este ano, são 3.642 km, 219 participantes, em 22 equipes. Desde 1962, as equipes deixaram de ser representações nacionais. Elas têm nomes dos patrocinadores (a maioria peso pesado, como indústrias farmacêuticas, bancos e empresas de gás) ou nomes próprios, como Astana, que podem agrupar diversos patrocinadores.
Por onde passa, o Tour é acompanhado por multidões. A cobertura é diária em toda a mídia. Jornais publicam cadernos especiais. Nas TVs, além de figurar em todos os telejornais, a cobertura ganha programas especiais em horário nobre. Quatro redes de TV pagam para serem os canais oficiais da competição. Enfim, muito dinheiro em jogo, o que faz do Tour um evento muito mais popular e muito mais mediatizado que o do circo da Fórmula 1 e seus grand prix. Nas conversas entre amigos, o desenrolar do tour é assunto obrigatório.
A popularidade dos eventos ciclísticos, sem dúvida, se deve à característica dessas competições: por etapas entre cidades, atravessando campo, vilarejos e metrópolis sem cobrar ingresso dos espectadores. Fora as grandes competições, há inúmeras provas para amadores e é comum ver, todos os dias, ciclistas de competição nas ruas das cidades, especialmente em Flandres. Aqui, a maioria dos maridos não vai às bater bola em peladas, mas correr de bicicleta. E haja bicicletas e acessórios caríssimos de altíssima tecnologia e roupas especiais, porque não há frio, chuva ou neve que impeça os atletas amadores de estar nas ruas.

O Sabonete e a Língua de Camões
























Nas propagandas do sabonete Lifebuoy tem origem a palavra cecê. O fabricante informava que o produto se distinguia de outros, porque tinha uma fórmula desodorante, o tal puralin, que eliminaria o CC, isto é, o cheiro do corpo (tradução do inglês BO: Body Odour). Por uma questão de uso, tal qual fez LP (long-playing) virar elepê, os duplos cês caíram no gosto popular e derivaram a palavra cecê. A primeira propaganda com a sigla foi publicada na revista O Cruzeiro, em 1947.

Neurodive


Crustáceo anfípodo

O Instituto do Cérebro da Universidade de Queensland, Austrália, desenvolve pesquisa inédita sobre os olhos e os cérebros de criaturas que vivem em grandes profundidades, sob gigantesca pressão.

O projeto é liderado pelo Prof. Justin Marshall e tem como objetivo a melhor compreensão da própria visão humana.

Numa primeira etapa várias criaturas foram capturadas por equipamentos sofisticados, operados remotamente, a cerca de 1.400 metros de profundidade na área do recife Osprey, região nordeste da Grande Barreira de Corais (a 330 km de Cairns).

Independente do sucesso a ser obtido no entendimento da neurofisiologia das vias visuais, a beleza e o exotismo das espécies capturadas assim como o estudo de seus ecosistemas já parecem justificar o mergulho neurológico.


Água-viva vermelha

Gazeta transparente

A partir de agosto deste ano, as justificativas para as ausências de deputados federais às sessões da Câmara serão divulgadas pela internet.

Em época de eleições, a medida é natimorta. Se o expediente semanal dos parlamentares já ocorre somente, em épocas ditas normais, de terça a quinta-feira, em período eleitoral ela se reduz para os dias em que há votações importantes, e mesmo assim quando se torna obrigatória a presença para formação de quórum ou de maiorias.

Transparência e seriedade para valer, só se a Corregedoria do órgão passar a aplicar o regimento e punir os deputados pela gazeta injustificada e, principalmente, injustificável.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Juvêncio Em Poesia


Juvenciano Olhar

por Jota Ninos


Vi minha Belém por outra janela
A janela de um poeta na praça da República
Desnudando sua gente para o mundo
E transformando-a numa Nova Delhi.

Naveguei em palavras de um lorde
Que do alto de sua espontaneidade
Cativava corações além-mar

Vi minha terra de outro jeito
Outro trejeito, desancando
Autoridades sem autoridade

Vi minha cidade pulular cheia de emendas
Através de uma quinta emenda
Que nunca se emendou em gritar

O olhar bonachão já não estará na mesma janela
Não poderei mais ver minha cidade com outro olhar
Mas sempre que olhá-la, saberei
que a marca de um de seus poetas estará lá

Vão-se Jucas, como foram Bandeiras,
mas ainda resistiremos com Dutras e Pintos
porque a verdade precisa ser dita
por mais maldita que seja

Vai Juveníssimo, e continua olhando esta tua Nova Delhi
Do alto, e derrama teu sorriso malicioso com jeito de Marajó,
Pois és pedaço de Amazonas, Tocantins e Tapajós
Como todos nós

Te guardarei eternamente, pois agora,
sempre que eu completar um ano de vida
completarás um ano de eternidade.

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Jota Ninos faz uma singela homenagem ao nosso companheiro de Flanar, Juvêncio de Arruda Câmara. E lembra na poesia que no mês passado, em 2 de junho, cumpriu-se um ano de ausência de um dos mais importantes cantores paraenses, Walter Bandeira; fato passado em brancas nuvens na blogosfera e nos jornalões de uma terra votiva de desmemórias. WB não tem sucessores que lhe superem em inquietude criativa e na beleza do canto popular, a que por vezes as idiossincrasias do personagem que para si construiu, negavam a superior fluência merecida.