sábado, 30 de abril de 2011

A nova ordem completamente remasterizada




Um grande amigo. Amigo nos termos que conhecemos como amigos de verdade. Trouxe em sua bagagem em viagem à Coréia, um box remasterizado do New Order.

Ei-lo aqui, devidamente mixado.

Deep Purple Special Vol.3 e 4




















Vol.3


Vol.4



Continuamos com entusiasmo essa que será a maior série já publicada em homenagem à uma reunião de músicos, aqui, no Flanar.

Refiro-me ao Deep Purple, a sensacional banda que tanta alegria concede aos seus fãs.

O Lp Fireball, de 1971, confirmou o sucesso da banda e com o álbum Machine Head (um
dos clássicos do rock de todos os tempo, lançado em 1972) atingiram o auge de sua
fama. Constam deste álbum dois de seus maiores hits, "Smoke On The Water" (com o riff mais marcante da história do hard rock) e "Highway Star". A turnê que se seguiu rendeu um outro álbum clássico, Made in Japan.

Who Do We Think We Are de 1973 marcou o início de uma fase ruim para a banda que culminou com a saída do vocalista e baixista pouco antes do início da turnê. Durante um curto período de tempo o vocalista Paul Rodgers (que havia tocado com o Free) assumiu o vocal do Deep Purple, até sair da banda para montar seu projeto Bad Company, sendo substituido por David Coverdale. O baixo foi assumido por Glenn Hughes. Com esta formacão lançaram o excelente Burn em 1974, boa fase que não iria durar muito em virtude de problemas entre Ritchie Blackmore e David Coverdale.

Stormbringer de 1974 foi novamente um retrocesso, que culminou com a saída do guitarrista Ritchie Blackmore (que viria a formar o Ritchie Blackmore's Rainbow poucos meses depois). Para seu lugar foi recrutado o desconhecido guitarrista Tommy Bolin.

Em 1976 a morte de Tommy Bolin por uma overdose de heroína foi a gota d'água para que a banda fosse oficialmente desfeita. David Coverdale, Jon Lord e Ian Paice participariam do Whitesnake, Ian Gillan viria a tocar alguns meses como Black Sabbath (além de seguir carreira solo com a Gillan Band) e Roger Glover se juntou à banda de Ritchie Blackmore.

Durante anos houveram boatos de que a banda estaria prestes a armar uma reunião que se concretizou apenas em 1984.

Apesar de ter sido reunida uma das melhores formações da banda, com Ian Gillan, Ritchie Blackmore, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice, o lançamento do álbum Perfect Strangers confirmou que a banda já não era a mesma em estúdio. Sua sonoridade estava americanizada e se assemelhava mais ao Rainbow ou Whitesnake que ao Deep Purple original.

Após a gravação de um novo álbum (The House Of Blue Light, 1987) Joe Lynn Turner (que havia tocado com Ritchie Blackmore no Rainbow) assumiu o lugar de Gillan. Após extensas turnês a banda finalmente lançou Slaves & Masters em 1990.

Gillan voltou à banda em 1992 e como os atritos com Blackmore continuassem foi a vez do guitarrista sair, sendo substituído por Joe Satriani e mais tarde Steve Morse, dono de um estilo muito mais técnico e preciso.

O álbum Purpendicular de 1996 foi aplaudido mundialmente por público e crítica, com a banda conseguindo resgatar grande parte de seu prestígio.

Set List
1 Deep Purple - "Dead Or Alive" 05:1
2 Deep Purple - "Call Of the Wild" 04:2
3 Deep Purple - "Black and White" 03:5
4 Deep Purple - "Mad Dog" 04:2
5 Deep Purple - "Hard Lovin' Woman" 03:1
6 Deep Purple - "The Unwritten Law" 04:4
7 Deep Purple - "01 Fireball" 03:2
8 Deep Purple - "09 You Keep On Moving" 05:1
9 Deep Purple - "03 Gettin' Tighter" 03:3
10 Deep Purple - "07 Love Child" 03:0
11 Deep Purple - "04 Sometimes I Feel Like Screaming" 07:2
12 Deep Purple - "02 Loosen My Strings" 05:5
13 Deep Purple - "10 Hey Cisco" 05:4
14 Deep Purple - "06 The Aviator" 05:1
15 Deep Purple - "07 Rosa's Cantina" 05:0
16 Deep Purple - "08 A Castle Full Of Rascals" 05:0
17 Deep Purple - "03 Soon Forgotten" 04:3
18 Deep Purple - "Cascades : I'm Not Your Lover" 04:3
19 Deep Purple - "12 The Purpendicular Waltz" 04:3
20 Deep Purple - "09 A Touch Away" 04:2
21 Deep Purple - "Vavoom: Ted the Mechanic" 09:4

Other Set List
1 Deep Purple - "Dead Or Alive" 05:1
2 Deep Purple - "Call Of the Wild" 04:2
3 Deep Purple - "Black and White" 03:5
4 Deep Purple - "Mad Dog" 04:2
5 Deep Purple - "Hard Lovin' Woman" 03:1
6 Deep Purple - "The Unwritten Law" 04:4
7 Deep Purple - "01 Fireball" 03:2
8 Deep Purple - "09 You Keep On Moving" 05:1
9 Deep Purple - "03 Gettin' Tighter" 03:3
10 Deep Purple - "07 Love Child" 03:0
11 Deep Purple - "04 Sometimes I Feel Like Screaming" 07:2
12 Deep Purple - "02 Loosen My Strings" 05:5
13 Deep Purple - "10 Hey Cisco" 05:4
14 Deep Purple - "06 The Aviator"05:1
15 Deep Purple - "07 Rosa's Cantina" 05:0
16 Deep Purple - "08 A Castle Full Of Rascals" 05:0
17 Deep Purple - "03 Soon Forgotten" 04:3
18 Deep Purple - "Cascades : I'm Not Your Lover" 04:3
19 Deep Purple - "12 The Purpendicular Waltz" 04:3
20 Deep Purple - "09 A Touch Away" 04:2
21 Deep Purple - "Vavoom: Ted the Mechanic" 05:3
22 Deep Purple - "11 Somebody Stole My Guitar" 04:2
23 Deep Purple - "05 Watching The Sky" 05:1
24 Deep Purple - "04 Seventh Heaven" 05:0
25 Deep Purple - "10 '69"
26 Deep Purple - "11 Evil Louie"
27 Deep Purple - "03 Don't Make Me Happy" 04:4
28 Deep Purple - "06 Fingers To The Bone" 04:3
29 Deep Purple - "01 Any Fule Kno That" 04:3
30 Deep Purple - "09 Whatsername" 04:1
31 Deep Purple - "02 Almost Human" 11:4

Cooming soon New Order Superspecial.

Os pássaros do hard rock





A TL ontem no Twitter estava insuportavelmente careta, e fui rever Blow Up, de Michelangelo Antonioni. Claro que nunca tinha me esquecido da cena em que uma trupe de malucos que rodam horrorizando as ruas de Londres num Jipe Land Rover.
Aliás, no final do filme, eles invadem uma quadra de tênis e um casal de alucinados joga um set sem bolas ou raquetes. Michelangelo Antonioni era um gênio fantástico!

A cena de Jeff Beck destruindo a guitarra após um ataque de nervos por problemas no amplificador de sua guitarra é hilária. Veja o fragmento aqui.

Ai em cima, vocês podem curtir a música do filme, na íntegra.

Ah! A trilha sonora é um espetáculo e é conduzida, exceto pela faixa dos The Yardbirds, por Herbie Hancock, que depois se tornaria um dos mostros sagrados, ao lado de Mile Davis e Weather Report, Hermeto Pascoal & Cia, na criação de um novo verbete na enciclopédia da música mundial: o Free Jazz, no qual o Weather Report é a mais bem sucedida banda nesse gênero e eu a adoro de maneira fundamentalista.

P.S.: Estou devendo um especial caprichado com o WR. Tenho absolutamente tudo deles e do Jacko Pastorius, o moleque que revolucionou a forma de se tocar contrabaixo elétrico.
– Já estou nas pick-ups produzindo.


Cooming soon Deep Purple Vol.3.

A polêmica sobre a espessura do iPhone Branco

No Post Finalmente, lançado o iPhone branco. Mas..., repercutimos um post do Blog MacMagazine chamando a atenção sobre um suposto probleminha encontrado no novo gadget lançado na quinta pela Apple. Ele seria visivelmente mais grosso que o preto. Tal fato, apesar de ser aparentemente desprezível, se fosse rigorosamente verdadeiro, poderia trazer alguns problemas para terceiros, ávidos fabricantes de capinhas para o "enfant gaté" da Apple. Empresas que faturam muito na esteira destes lançamentos. É de se esperar que fiquem algo próximos da histeria durante o lançamento de "novos" produtos da maçã. Mas nunca a ponto de utilizarem da mídia dita especializada para veicularem suas reclamações. Mas algo de estranho aconteceu.
No Post original, o Blog MacMagazine na verdade repercutiu um post de um articulista americano Ryan Cash, que acusava o iPhone Branco de ser mais grosso que o preto. E lá, Ryan publicou uma imagem em que de fato, nos dava a mesma impressão. Vejam abaixo.


Pois bem. Acontece que o Blog do iPhone, outro "especializado" de terras brasileiras, repercutindo o blog americano TiPb, resolveu comparar por si próprio os dois modelos. E conseguiu outra imagem, bem diferente. Vejam abaixo.


Interessante, não? Para mim, ambas as imagens parecem escolher ângulos que favoreçam seus pontos de vista. 

Contudo, o TiPb não ficou só nas imagens. Antes disso, resolveu aplicar o bom e velho método científico e aferiu as espessuras com um paquímetro. E o que ele encontrou? Uma diferença de no máximo 0,2 mm. Vejam a imagem:


Em outras palavras, a diferença DE FATO EXISTE. Apenas ela é insignificante. E ainda segundo o TiPb, no iPhone Preto, a espessura pode variar muito pouco, dependendo do ponto em que se mede. Mais além, testaram a compatibilidade do iPhone branco com várias capinhas do mercado. E ele entrou em todas elas.
Por conta disso, o Blog MacMagazine foi obrigado a fazer ao menos 2 atualizações em seu post original.

Concluindo. Mais um "factóide", que por alguma razão, sempre envolve os produtos da Apple. Um suposto e ridículo "espessuragate", como chega a afirmar o Blog do iPhone.  Lembram do "antennagate" que surgiu do nada para assombrar o pré-lançamento do iPhone 4? Quantos ainda continuam reclamando de problemas de recepção nos iPhones?
Portanto, se desejar um iPhone branco, compre-o sem medo. Mais grosso ou mais fino 0,2 mm, ambos se acomodarão tranquilamente em suas capinhas.
Hehe. Putz!

Renúncia



Tentando transformar o Super-Homem em um personagem transnacional, a editora DC Comics acabou se complicando na edição 900 da revista do super-herói, lançada no último dia 27 de abril.
"Pretendo falar nas Nações Unidas amanhã e informar-lhes que renuncio à minha cidadania americana. Estou farto de que minhas ações sejam interpretadas como instrumentos da política dos EUA", disse o símbolo do patriotismo americano, que desde 1938 defende com vigor a sociedade de seu país.
Os fãs tradicionais e as facções conservadoras protestaram veementemente contra a renúncia, acusando a editora de abalar um símbolo da força e da liberdade da terra do Tio Sam.
E se o objetivo inicial da DC era mesmo o de incrementar a venda de filmes e revistas do Homem de Aço no resto do mundo, em casa o tiro parece ter saído pela culatra.

Um casamento perfeito


Como não fui convidado para o casamento de William e Kate, convido-os para outro tipo de casamento – este, perfeito – entre o cinema e a música.

Trata-se da sensacional performance da percursora do Led Zeppelin, os The Yardbirds que casam como uma luva na mão na endiabrada performance executando 'Stroll on', de 1966, no meio do filme 'Blow Up' dirigido por Michelangelo Antonioni. Ambos é o melhor que há.

O filme conta a história de um fotógrafo de moda que passeando com sua máquina fotográfica num Parque em Londres, captura – sem querer – a sequencia de um assassinato.

O filme é a cara daqueles anos enlouquecidos. Eu recomendo com louvor.

E que tal o set dos The Yardbirds?

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Deep Purple Special Vol.2





Não! Definitivamente não é apenas uma mera coincidência que 9 entre 10 amigos que tenho, – e, 10 entre 10 jornalistas que curtem rock, adorarem o Deep Purple.

Tente puxar papo com um fã da banda que rapidamente você saberá as razões para tal fato.

O fenomenal Deep Purple começou em 1968, com o nome Roundabound (felizmente logo abandonado). A banda se apresentava na América e bem no início de tudo, faziam as vezes como acompanhantes do artista Chris Curtis, então em curva ascendente de uma arrasadora consagração no meio rock.

A primeira formação, que lançou três discos de pouca repercussão (Shades of Deep Purple, Book of Talyesin e Deep Purple) contava com o vocalista Rod Evans, o guitarrista Ritchie Blackmore, o baixista Nick Simper, o baterista Ian Paice e o tecladista Jon Lord. O nome Deep Purple foi sugerido por Ritchie Blackmore, retirado de uma música que sua avó gostava.

Em 1969 resolveram arriscar uma mudança no direcionamento musical da banda, convidando o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover e passando a buscar um estilo que misturasse música clássica européia ao hard rock que surgia na inglaterra com as bandas Yardbirds (uma das mais espetaculares de todos os tempos) e Led Zeppelin (minha mais avassaladora paixão por uma banda).

O primeiro álbum com esta formação, com o sugestivo nome de Concerto For Group & Orchestra foi recebido com respeito (e um pouco de estranheza) pela crítica. Não foi, todavia, um grande sucesso de público. Dariam uma virada de 180 graus em 1970 com o álbum Deep Purple In Rock, que com seu hard rock direto e bem feito rapidamente chegou ao topo das paradas transformando imediatamente o Deep Purple em uma banda grande e influente. São deste disco alguns dos primeiros grandes clássicos da banda, Speed King, Child in Time e Black Night.

Tudo bem eu também gosto do Gillan e dos discos In Rock, Fireball, Machine Head, Made In Japan e Who Do We Think We Are. Obras maravilhosas, extraordinariamente bem tocadas e impressionantes, mas de alguma maneira aquele período talvez estivesse um pouco aquém do que conhecemos hoje como um show completo de hard ou heavy rock. Ainda faltava alguma coisa e isso a gente pode observar nos vídeos da época. Algo bem diferente da parafernália que faz hoje de um U2, por exemplo, a "oitava maravilha do mundo".

– Ai meus caros, tirem as crianças da sala: vão todos se fud...!

Rock em roll não é game de última geração com efeitos 3 D.

– Vão se fud...! Novamente.

"Agora, mudanças acontecem em qualquer banda. Eu é que sei...Escutar os trabalhos do Deep Purple com David Coverdale e Glenn Hughes para mim foi como um rejuvenescimento. Um outro olhar sobre a banda. Talvez fosse o fato do baixista cantar e tocar pra caramba. A composição em si, baseada em um dos riffs mais poderosos da história aliada a bateria louca do Ian Paice , coisa que até hoje os bateras se quebram pra repetir, faziam com que eu a ouvisse sem parar na adolescencia. Estava tudo lá, verso, solo de guitarra e de teclado, refrão, só que com uma linguagem um pouco diferente que talvez nem eles soubessem, mas que já desenhava o que viria depois na continuidade dos seus trabalhos. Falando um pouco do álbum, Burn era acompanhada por suas irmãs "You Fool no One", "Sail Away", "Mistreated" e "Might Just Take Your Life", fazendo-o uma obra prima. Sempre leio que a influência de Glenn Hughes teria feito com que Richie Blackmore tivesse abandonado o barco depois do lançamento do disco seguinte Stormbringer, mas olhando direito as composições, notamos que em sua sua maioria são dele mesmo e de David Coverdale, Jon Lord e Ian Paice, então???. Indo um pouco mais adiante fica claro os estilos de cada um quando você ouve "Stormbringer" do disco homônimo e "This Time Around" e "You Keep on Moving" do disco "Come Taste the Band", já sem Blackmore nas guitarras.

Enquanto Blackmore era mais metal, Coverdale era mais hard e Hughes mais soul. O disco e a música lançados em fevereiro de 1974 mostraram os caminhos diferentes que cada um deveria seguir para o bem do rock dos anos 70 e para a posteridade. A distancia, me parece que Blackmore era o mais focado na carreira e nos objetivos. Saindo do Deep Purple chamou um time de peso e formou o Rainbow com Dio nos vocais e após lançar o primeiro e segundo discos saiu em uma super tourne com dois backdrops e um Arco-Iris de luzes coloridas no palco em um show caríssimo que nem mesmo o Deep Purple dos aúreos tempos possuía.

Mais tarde se dirigiu ao mercado americano onde conseguiu sucesso até o ínicio dos anos 80. Coverdale, a grande revelação e o mais novo da formação de 1974/75 seguiu o seu caminho primeiramente junto com Jon Lord e Ian Paice e transitou até o ínicio dos anos 80 pelo rock tradicional sustentando no hard blues com discos excelentes da sua banda Whitesnake.

A partir da metade da década "descobriu" o mercado americano e transformou-se no mega rock star que conhecemos atualmente. Embora nunca mais tenham tocado juntos é interessante ouvir a música "Soldier of Fortune" do disco Stormbringer. Uma composição dos dois que já mostrava o direcionamento de ambos e para onde iriam seus trabalhos.

A primeira "balada" de Coverdale que depois usaria muito bem este expediente em todos os discos do Whitesnake somada ao arranjo e solo de Blackmore que notadamente expandiria a idéia para os primeiros discos do Rainbow.

Hughes depois de anos perdidos com as drogas , hoje toca e canta tão bem quanto anos atrás e esteve no Brasil levando o seu legado adiante com ótimos trabalhos. Enfim que continuem "queimando tudo" pelos palcos, "You know we had no time...
– Depoimento de Nando Melo, baixista do Hangar (a banda)."

Bora logo curtir o vol.2?!

Set List
1 Deep Purple - "Burn"
2 Deep Purple - "Might Just Take Your Life"
3 Deep Purple - "Lay Down, Stay Down"
4 Deep Purple - "Sail Away"
5 Deep Purple - "You Fool No One"
6 Deep Purple - "What's Goin' On Here"
7 Deep Purple - "Mistreated"
8 Deep Purple - ""A" 200"
9 Deep Purple - "Knocking At Your Back Door"
10 Deep Purple - Under The Gun"
11 Deep Purple - "Nobody's Home"
12 Deep Purple - "Mean Streak"
13 Deep Purple - "Perfect Strangers"
14 Deep Purple - "A Gypsy's Kiss"
15 Deep Purple - "Wasted Sunsets"
16 Deep Purple - Hungry Daze"
17 Deep Purple - "Not Responsible"
18 Deep Purple - "Bad Attitude"

Coming soon deep purple vol.3

Esperando por ela



Depois de 10 anos sem pisar nos palcos, a deusa da cool music retoma à estrada. O primeiro show é hoje, em Nice, na França. E o segundo: domingo, em Antuérpia, aqui na Bélgica!!! Já estamos com os ingressos comprados desde novembro do ano passado.
Na expectativa de ver Sade, nada melhor que o coloridíssimo vídeo de Babyfather - um dos novos hits do CD Soldier of Love que ela lançou ano passado. E que também está numa coletânea lançada agora, Sade - The Ultimate Collection, com sucessos novos, antigos e remixes.
A turnê européia vai até o final de maio, passando por Rotterdam, Milão, Berlim, Londres, Praga, Copenhagen, Estocolmo...Depois, ela tem mais de 50 shows nos Estados Unidos, incluindo Los Angeles, Raul!

Finalmente, lançado o iPhone branco. Mas...



A Apple finalmente anunciou ontem oficialmente, o lançamento do iPhone 4 branco. Apesar de ter prometido lançá-lo nesta cor, no dia do lançamento oficial do iPhone 4, a empresa alegou ter tido enormes dificuldades em sua produção. Muito embora ele não tenha nenhuma diferença de hardware comparado ao modelo preto, a  Apple informou que teve que adicionar algum tipo de proteção contra radiação ultravioleta. (?????)
Além disso, um pequeno detalhe ainda inexplicado, que pode trazer problemas de compatibilidade com capas protetoras vendidas por terceiros. O iPhone branco é visivelmente mais grosso que o preto. Coisa de milímetros, mas totalmente perceptível.

O primeiro híbrido




Na última década, os carros ditos híbridos, aqueles com motor de combustão interna e motor elétrico simultaneamente, têm sido muito valorizados. A palavra de ordem é meio ambiente.


Vários modelos estão à venda no mercado americano e na Europa, como o Toyota Prius e o Honda Insight, e até no Brasil temos a opção de comprar o mexicano Ford Fusion Hybrid. Nos EUA a venda de carros híbridos já corresponde a 3% do mercado.


Mas a idéia de ter um carrão veloz com consumo de carro pequeno é bem mais antiga.


Há exatos 111 anos, em 1900, foi lançado o Porsche Semper Vivus, modelo com a genial idéia, ainda não copiada, de posicionar os motores elétricos junto às rodas.


Uma réplica exata e plenamente funcional do carro, feita pela própria Porsche e exposta no último Salão de Genebra, estará em exibição no museu da marca, em Stuttgat até 13 de junho. E com a possibilidade de test-drive para os visitantes.


Velocidade limpa e emoção pura, eis o binômio a ser atingido pelos sucessores do Semper Vivus.


Que venham.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Periculosidade




O jordaniano Emad Hajjaj tem uma das mais perigosas profissões do Oriente Médio atualmente: é cartunista político.


Suas charges são publicadas em jornais baseados em Londres, e direcionados ao mundo árabe, como Emirates Today, Al Ghad e Al Quds Al Arabi.


Com a inestimável ajuda da Internet, o humor, esta forma universal de linguagem, atinge o alvo com precisão e penetra no cérebro de milhões de pessoas diariamente.


Trocar bombas por charges, eis a questão.



terça-feira, 26 de abril de 2011

Do Baú - Imagens Sem Fronteiras.

O ano 1984, futebol feminino, Icoaraci, os times não lembro, nem o nome da atleta que quebrou a perna.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

O estranho e o belo I


Um dos nossos programas favoritos de TV é o Later with Jools Holland. O lendário músico e apresentador da BBC sempre faz a mistura certa entre artistas consagrados e novidades, mainstream e indie music. Em cada programa, a gente é apresentado a estreantes ou artistas que já estão na estrada mas ainda não ouvimos ou não demos a devida atenção. Esta semana, a descoberta recai nesse segundo caso. Minha mulher, há um tempo, até tinha anotado o nome, mas somente agora fomos atrás de um CD da banda novaiorquina Antony and the Johnsons. O líder é o pianista inglês Antony Hegarty. Ele passou a adolescência na Holanda, mas foi na Big Apple que ele formou o grupo. Antony não nega as influências de figuras como Boy George e Lou Reed. O grupo já gravou com Bjork, Laurie Anderson e claro, Boy George e o Lou Reed. Deles, Antony tem o gosto pelos temas do wild sid: androgenia e transexualidade, como nesta bela e estranha canção For today I'm a boy.
Deixo o link direto para a página de notícias do próprio Antony and the Johnsons, onde se pode saber as colaborações mais recentes do grupo, incluino Yoko Ono. E abaixo, em outra postagem, mais um pérola de estranheza e beleza.

O estranho e o belo II


O vídeo da canção Swanlights, de Antony and the Johnsons, talvez seja um dos mais intrigantes dos últimos tempos.
A sonoridade angustiante cresce até se transformar em um certo alumbramento.
A fotografia é especialíssima, mas nada tão especial quanto a voz de Antrony Hegarty.

domingo, 24 de abril de 2011

Recorde Salinas-Belém

Quando eu era novinho, costumava ouvir as conversas dos amigos metidos a Fittipaldi, Piquet e Senna, sobre o tempo “extraordinário” de 1h 40 ‘, 1h 35’ e até de 1h 30’ em que faziam o trajeto de Belém à Salinas, ou vice-versa. Eu mesmo cheguei a cravar 1h 45’, durante o jogo Brasil X USA, na Copa de 1994.

Muitos anos, lombadas, buracos e engarrafamentos depois, bati o meu recorde negativo hoje: fiz o fantástico tempo de 5h 45’!!!

E redefino a estrada como uma seqüência muito bem ordenada de funis, na forma de lombadas planejadas por algum gênio (do mal) da engenharia de trânsito.

Tentem bolar um método mais eficiente do que as lombadas para tornar a estrada ainda mais lenta – é absolutamente impossível.

Exercício visual virtual de futurologia: em 2026, Salinas – Belém em 15 horas. Ou mais.

Feliz Páscoa

Nunca fui de me importar muito com essas datas comemorativas anuais. Mas uma criança modifica a nossa visão do mundo, como já me haviam prevenido e eu, de certo modo, considerava um certo exagero.
Comecei esta manhã com duas crianças em casa (uma hóspede, além de Júlia) e a alegria delas recebendo os seus ovos foi contagiante. Júlia já é crescida o bastante para entender que é uma data especial e se comporta de acordo com essa compreensão. É divertido. Efetivamente, o sentido agora é outro.
Boa páscoa para todos.

Os horizontes humanos do universo



Que tal dar uma olhada neste vídeo produzido pelo Museu Americano de História Natural (AMNH) em NYC? Mas dê uma boa olhada, antes de sair por aí, se achando grande coisa.

sábado, 23 de abril de 2011

Deep Purple Special Vol.I



É com muita satisfação que publico a primeira parte da série com o Deep Purple.

Essa banda é uma de minhas mais descontroladas paixões.

Descontrole em minha vida é ficha, uma vez que sou um "maluco" beleza, segundo quem me conhece.

Mora ouvir?

Set List
Deep Purple - "Fault Line / the Painter"
Deep Purple - "Why Didn't Rosemary?"
Deep Purple - "Chasing shadows "
Deep Purple - "Blind "
Deep Purple - "Lalena "
Deep Purple - "The Bird Has Flown"
Deep Purple - "Bloodsucker"
Deep Purple - "Child In Time"
Deep Purple - "Flight Of The Rat"
Deep Purple - "Into The Fire"
Deep Purple - "Living Wreck"
Deep Purple - "Hard Lovin' Man"
Deep Purple - "Anyone's daughter"
Deep Purple - "Fools"
Deep Purple - "No one came"

P.S.: Toda a série é dedicada ao meu cunhado Lauro e aos meus amigos (as) Scylla, Francisco Jr., Teuly, Carlos Barreto, Itajaí de Albuquerque, Yúdice, Markus Mutran, Flávya Mutran, Paulo Santos, Miguel Chicaoka e Walda Marques. Anazion e Sílvia Albuquerque. João Batista e sua Beth.
Pessoas que fazem da vida uma Escola. Fazem do viver, a minha cabeça.
Ao meu amigo. Que jamais estará ausente: mestre dos mestre
s, Juvêncio de Arruda.

A melhor banda do mundo - Parte I

Paixão desenfreada.

Essa banda mudou a minha vida.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Retiros de sonho







Você não precisa ir para os "estaites" para curtir lugares de sonho.

Aqui mesmo no Brasil. Amazônia do Pará, há lugares como este.

– Mira.

Fotos: Laffayete Nunes e Val-André Mutran. Na Terra do Meio (Marituba-PA) e na Chácara do João (São João do Araguaia-PA).

Esse avuador aí é filho do Major Furtado.

Produzindo a série















Em processo de produção.

Aguardem!

Já ouviram Bossa Nova Techno?






Diretamente das pick-up's brasilienses para a Silvina.

– Ei amore! Que techno brega, que nada!!

Negócio é Techno Bossa!!!

Mira a onda.

A proposta é uma nova roupagem para o que já é "bão demais da conta!!!".

– O set é totalmente dedicado ao mestre (Tom Jobim) com carinho.

Set List
Daniela Mercury - "Corcovado (Rio In Da House)"
Isabella Taviani - "Garota De Ipanema (Sambahouse)"
Carlinhos Brown - "Luiza (Broken Bossa Beat)"
Paulo Ricardo - "How Insensitive (Insensatez)"
Paulinho Moska - "Eu Sei Que Vou Te Amar"
Orquestra Som Livre - "Ligia (Carioca Source)"
MPB-4 - "Samba Do Avião (Carnabeat 2004)"
Martinho da Vila - "A Felicidade (Electro Samba)"
Lenine - "Wave (Fast Bossabeat)"
Zé Renato - "Triste (Jobim`s Tune Up)"
Quarteto em Cy - "Desafinado (Big Bossabeat)"
João Bosco - "Águas De Março (Tom ́s Dub)"
Leila Pinheiro - "Sem Você (R&BOSSA)"
Ivan Lins - "O Amor Em Paz (Chill Rio Lover's)"

Cooming soon série de 20 volumes com o Deep Purple.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Datacenter de 1 bilhão de dólares da Apple



Sabem todos aqueles aplicativos para iPhones/iPodsTouch/iPad disponíveis na Application Store? Sabem também aquela enorme quantidade de músicas, vídeos, podcasts e livros disponíveis na iTunes Music Store? Sabem também o Mobile Me?  Pois é. 
Toda esta montanha de arquivos, precisa de uma estrutura robusta, rápida e eficiente, de modo a atender todo um modelo de negócios revolucionário, criado, desenvolvido e fomentado pela Apple. E a demanda crescente de usuários conectados a estes serviços online da Apple, na verdade, já vem deixando a infraestrutura necessária a seu funcionamento, algo lenta. O Mobile Me, em minha opinião, é o principal exemplo. Apesar de ser um serviço que demanda uma anuidade de 100 dólares, vem tendo performance de extrema lentidão. Ao menos para acesso local. Inaceitável, tendo em vista que serviços como o Facebook, por exemplo, conseguem ser de acesso mais rápido que o Mobile Me.

Sendo assim, há um gargalo em algum lugar. E a Apple, não demorou a responder.
Está terminando de construir um enorme Datacenter na Carolina do Norte (veja vídeo), com custo estimado em 1 bilhão de dólares.

Mas a coisa é tão grande, mas tão grande, que a imprensa especializada já começa a pensar que todo o investimento é para algo bem maior do que atender nossas necessidades convencionais. Muito maior.

A Paixão Sevilhana

The place to be na Semana Santa na Europa sem dúvida é Sevilha, na região da Andaluzia, sul da Espanha. Este ano, conseguimos um tempo para ver de perto as famosas procissões de passos que começam no Domingo de Ramos e se estendem até o Domingo de Páscoa. Os passos são imensas plataformas com representações das cenas da última semana de vida de Jesus - da entrada em Jerusalém ao triunfo da ressurreição-, e imagens de Virgens Marias (a mais famosa delas, a Macarena), apóstolos, Herodes, Pilatos e todos os personagens envolvidos na Paixão de Cristo. As procissões são organizadas por confrarias - muitas delas fundadas no século XV, outras nos anos 40 ou 60 do século XX. Quase todas com nomes imensos, como por exemplo, Humilde y Fervorosa Hermandad y Cofraria de Nazarenos de Nuestro Padre Jesús Despojado de sus Vestiduras, Maria Santissima de los Dolores y Misericordia, Mayor Dolor de Nuestra Señora, San Juan Evangelista y San Bartolomé Apóstol, mais conhecida como Confraria Jesús Despojado. Somente no Domingo de Ramos, eram nove confrarias que percorriam o centro histórico de Sevilha, saindo de diversos pontos (normalmente igrejas, capelas ou conventos), das 15 h até 3 horas da madrugada da Segunda-Feira Santa. Todas as procissões passam obrigatoriamente pela magnífica Catedral de Sevilha - um dos maiores templos góticos do mundo.



Cada procissão tem duas ou mais bandas de música, que tocam peças religiosas, pendendo para os ritmos marciais. Os membros da confraria vão de terno e gravata, mas alguns, os chamados nazarenos, vão de túnica e capuz. Eles representam os seguidores de Jesus, que preferiam se manter anônimos. Entre os encapuzados estão os chamados costaleros - homens e mulheres que carregam os pesadíssimos passos feitos de prata e ouro com imagens de tamanho natural. Sevilha tem as procissões mais famosas, mas elas também organizadas em várias cidades da Andaluzia, como em Málaga, onde está a confraria que tem Antonio Banderas, o ator almodovariano, como um de seus membros.

Nos dias que ficamos em Sevilha, o clima foi perfeito: sol e calor. Não deixamos de fazer comparações. O espírito dos sevilhanos era bem similar ao dos belenenses nos dias de Círio. Aquele ar de festa religiosa mas com espaço para o profano. Nos bares, ao longo do trajeto das procissões, os andaluzes bebem o bom vinho, a boa cervezita e comem muito bem.

Meus pupilos



Munido de um iPod de 5ª geração, gravei no último domingo um ensaio da banda de rock "Olhos Insanos", em Marabá City.

O guitarrista e o baixista são sangue do meu sangue.

Confira o peso imprimido para 'Enter Sandman', sucesso do "Metallica", lamentavelmente ainda não confirmado no Rock in Rio 4, o que acho um absurdo!

Vocal: Raphael
Guitarra: Val-André (filho)
Baixo: Caio Pereira (sobrinho)
Bateria: Macarrão

Então!?

Dá rock?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Lasciva e dançante

















Miss Madonna pode despertar sentimentos ocultos de ódio e outras reações psicológicas muito negativas naqueles que não compreendem que uma estrela, não está na Constelação por um mero acaso.

Penso que "lasciva e dançante", são sinônimos de sua figura que alcançou destaque, assim, derrepente, surgindo do "nada", numa New York dantes, até os anos 80, considerada a Meca cultural dos terráqueos humanos.

De lá pra cá, muitas águas rolaram e Madonna resisitiu até mesmo ao maior fenômeno da humanidade pós Revolução Industrial, a 3ª Onda, o Pós Guerra & a família Bush (father & son's).

Nada abalou sua carreira. É impressionante! Casamentos desfeitos, namorados pilantrex. Nada desviou sua determinação de dominar o trono feminino do Pop Internacional, uma vez que sabemos de suas gigantescas limitações de voz e letras de músicas sofríveis, porém, adequadas a um universo desalentador na virada dos anos 80 do século passado.

Ancorada num aparato de marketing nunca antes visto para promover uma "ilustre desconhecida", sua música, você (e eu) querendo ou não admitir, foi e é, a trilha sonora perfeita para definir um mundo cada vez mais distanciado dos critérios mínimos e aceitáveis de compreensão da fórmula do sucesso.

Para encerrar, é equilibrado admitirmos que a pequena convida-nos, como poucas, à dançar. Dançar... e dançar.

O julgamento final do set list desse megamix, fica com os leitores.

Fator Brasil

Ontem à noite fui ao lançamento dos modelos C250 CGI e E 250 CGI, da Mercedes Benz, na Rodobens Automóveis e tive a oportunidade de conversar bastante com um jornalista especializado.


No meio de muitas informações interessantes, ele me contou uma história que me impressionou.


Um certo senhor, aqui mesmo de Belém, foi a uma concessionária para adquirir um sedan de R$ 70.000,00. Logo de cara foi induzido pelo vendedor a fazer um financiamento, pois a taxa de juros estaria baixa, a entrada era simbólica, enfim, um verdadeiro negócio da China.


Como golpe de misericórdia, ofereceu DVD portátil, IPVA grátis, tapetes e tanque de combustível cheio.


O comprador analisou as condições e, após algumas ligações telefônicas, informou ao vendedor que preferia pagar à vista, pois tinha o valor já previamente reservado para tal fim.


E para a sua surpresa absoluta, foi informado que, pagando à vista, cash, os mesmos 70 mil reais, não teria direito aos “brindes”, pois os mesmos seriam oriundos do financiamento.


Essa “operação” é conhecida como retorno, e ilustra bem como o propinoduto corre solto no Brasil não só no sistema estatal, como em todas (ou quase todas?) as atividades privadas.


O caso relatado estaria, segundo a fonte, em trâmite judicial.


Este país tem jeito?




PS: o E250 CGI tem um motor 1.8, de 4 cilindros, com 204 cv, graças à injeção direta de gasolina e a um novo e leve turbo. Quem imaginaria, há alguns anos, um carro deste porte com um motor pequeno e de tamanha performance? Tecnologia pura.

terça-feira, 19 de abril de 2011

É o bicho!

Estou doido para saber se, depois da ação policial da manhã de hoje, aquele senador que vive pendurado na tribuna fará um de seus habituais pronunciamentos, temperados pela ótima dicção, disparando contra as pilantragens no Estado do Pará, pedindo duras punições e o escambau.
Se souberem a hora do pronunciamento, por favor me avisem.

As Vitrines




Chico Buarque
Eu te vejo sair por aí
Te avisei que a cidade era um vão
- Dá tua mão
- Olha pra mim
- Não faz assim
- Não vai lá não
Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir
Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão

Apple processa Samsung por copiar iPhone e iPad


De acordo com matéria publicada hoje pela BBC, a Apple está processando a Samsung por "abertamente copiar" o design e caracteristicas principais do iPad e iPhone. A Apple acusa a Samsung de basear-se claramente no design do iPad/iPhone para criar a linha Galaxy de telefones e tablets.

Realmente, basta dar uma olhadinha nos Galaxy da Samsung para constatar as semelhanças. A Samsung defendeu-se dizendo que sua linha Galaxy foi criada depois de pesquisa da propria empresa. Para complicar a história, a Samsung produz os microchips A4 e A5 usados nos produtos da Apple.

Vai ser muito interessante acompanhar esta batalha judicial para ver quem vai vencer...

Pink Martini no Brasil


Essa é para os fãs do Pink Martini - e em especial ao Carlos Barretto: o super grupo do Oregon se apresenta mês que vem no interior de São Paulo. No dia 14 de maio, o show será em São José do Rio Preto, no Festival Virada Cultural Paulista, e no 15 de maio, a apresentação será em Piracicaba, também na Virada Cultural Paulista, organizada pela Secretaria de Cultura de SP.
No belo site do Pink Martini se pode ver que foi lançada a canção "Yuuzuki", um novo single do grupo do Oregon, com participação especial da superstar japonesa Saori Yuki - de quem eles já tinham gravado o hit "Taya Tan", no CD Hey Eugene!, em 2007. Parte da renda do novo singles vai ser doada à Cruz Vermelha Americana qu ajuda as vítimas do terremoto e do tsunami de março passado no Japão.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um flâneur no meio do mundo

Roger Normando*

Flanar é a distinção de perambular com inteligência Nada como o inútil para ser artístico. 
João do Rio

Bem no meio do mundo, no endereço mais fácil do planeta - precisamente na esquina do Rio Amazonas com a linha do equador - fica Macapá (Maca Pichu na língua Waiãpi, de influência Inca, segundo um amigo fonologista). A capital do Estado do Amapá, na geografia, corresponde à latitude zero, mas para o compositor Zé Miguel, Macapá fica bem no meio do mundo e lá a vida corre (beeeeeem) devagar.
Por lá também acontecem coisas incríveis que até o fim do mundo (ou começo) duvida. A história que vou contar principia ao ler a página de entrada do Blog Flanar, em que está tarjado o conceito de Charles Baudelaire sobre o termo galês Flanar: “ver o mundo, estar no centro do mundo, e ficar escondido do mundo....” Maca Pichu tem o simbolismo baudelairiano.
Ao sobrepor estes dois parágrafos, sigo minha prosa no papel de flâneur nos moldes do Rio Sena: perambulando pelas ruas de Maca Pichu a “curiar” a paisagem urbana e o rio-mar.
No sentido norte-sul, mais precisamente na Rua Jovino Dinoá, ao pegado à Cora de Carvalho, andando sobre as soleiras abandonadas numa temperatura equinocial, avistei um mercadinho que exibe uma propaganda no mínimo curiosa: “Mini box Bino - Qualidade altamente mais ou menos”.
A terra de Joãozinho Gomes e Fernando Canto agora empresta poesia à publicidade como jamais imaginaria Washington Olivetto, um dos mais requisitados agentes de propaganda do Brasil. Se Olivetto ler essa propaganda “desenganosa”, certamente ficará mirando o céu à cata de astronautas - como fiquei - e procurará interpretar - como procurei - o que o autor quis dizer com aquela idéia que mistura lealdade com gengibirra. Embasbacado e olhando para o céu, Olivetto não encontrará astronautas, levará um tombo, como ocorreu comigo, e ainda torcerá o tornozelo; ficará com uma sequela que o obrigará a usar uma bota de gesso por seis meses, como quase aconteceu comigo, se não fosse muita reza.
Deixando o paulistano de lado sigamos com a história. Após seis meses transitando de lá pra cá (Belém-Dinoá-Belém), eu resolvi levar dois dedos de prosa com Severino, o dono do estabelecimento. É um tricolor fiel, pois o conheci envergado com sua camisa verde-grená dia após a derrota do Fluminense no Uruguai pela Libertadores da América. Bino, como é conhecido o dono do negócio (e da idéia), disse que no seu mercadinho vende-se de tudo um pouco e um pouco de tudo. O lugar é meio apertado, confessa, pois entre as prateleiras abarrotadas, mal cabe um cliente. Se for gordinho então... Mas Bino guarda um humor contaminante e, provavelmente essa dádiva o motivou a emplacar o texto na lateral de seu negócio, em letras garrafais, mas em cores rubro-negras, que acabou virando motivo para contemplação de curiosos flâneurs. Apaixonado pela vida universal, Severino entra na mídia da ética como num imenso reservatório de humildade, quebrando o paradigma da propaganda enganosa - daí o regozijo baudeleiriano.
Para Bino mando muita luz; para Washington Olivetto mando flores e o desejo de melhoras para que se recupere mais rápido do quebranto lançado por seu mais novo algoz, o mesmo quebranto que de mim foi espantado ao passar no tornozelo bálsamo de andiroba com copaíba, cabacinha, cânfora, sebo de carneiro... e muita reza.

* Médico, Cirurgião de Tórax, colaborador frequente deste blog e amigo pessoal do poster.

A Cara das Cores - Imagens Sem Fronteiras.

Homenagem aos povos indígenas, fundamentais na formação da sociedade brasileira.













Fotos Paulo Santos.
Este ensaio foi produzido para agência Reuters em anos distintos.

domingo, 17 de abril de 2011

O sonho acabou?



Exatamente cinqüenta anos após o histórico vôo do primeiro humano a viajar ao espaço, Yuri Gagárin, até onde chegou a humanidade?

Não muito longe, de fato.

Fomos e voltamos à Lua, e faz tempo.

É bem verdade que realizamos muitas voltas ao redor do nosso planeta azul, em ônibus e estações espaciais, mas sempre na órbita baixa (350 km de altitude).

Se, nas estações espaciais, aprendemos a viver no “espaço”, objetivando chegar um dia de novo à Lua e talvez ao planeta Marte, esse dia parece estar muito distante, por vários motivos, tais como a ausência de planos reais, a indisponibilidade de orçamentos viáveis, a inexistência de foguetes com potência suficiente para ultrapassar a órbita terrestre baixa e, principalmente, pelos melhores resultados obtidos nas últimas décadas por missões não tripuladas.

Até 2020, a ida de astronautas até a Estação Espacial está garantida, mas depois desse ano, o que acontecerá?

Não sabemos.

A promessa do presidente americano Barack Obama de missões tripuladas até Marte, estimada para 2035, pode ter o mesmo destino das promessas de Bush pai (de pisar em solo marciano) e de Bush filho (de voltar à Lua) – o esquecimento.

Astronauta brasileiro? Talvez no tempo dos nossos bisnetos.

sábado, 16 de abril de 2011

Segura a onda malandragem Vol.1















A biblioteca virtual Wikipédia apresenta-nos o nome de batismo do genial Bezerra da Silva. Na verdade José Bezerra da Silva (Recife, 23 de fevereiro de 1927Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005) foi um cantor, compositor e violonista, percussionista e interprete brasileiro dos gêneros musical Coco e Partido Alto, sub-gêneros do Samba. Considerado o embaixador dos morros e favelas, cantou sobre os problemas sociais encontrados dentro das comunidades, se apresentando no limite da marginalidade e da indústria musical, também é considerado um dos principais expoentes do samba do estilo partido alto.

Nordestino, desde a infância foi ligado à música e sempre "sentiu" que apresentava o dom de tocar, causando atritos com a família.

O pai, da Marinha mercante, saiu de casa quando Bezerra era pequeno, indo morar no Rio de Janeiro. Com isso, depois de ingressar e ser expulso da Marinha mercante, descobriu o paradeiro do pai e foi atrás dele. Causando mais atritos com o pai, foi morar sozinho, no Morro do Cantagalo, trabalhando como pintor na construção civil. Juntamente, era instrumentista de percussão e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950.

Durante sete anos viveu como mendigo nas ruas de Copacabana, onde tentou suicídio e foi salvo por um Santo da Umbanda. A partir daí passou a atuar como compositor, instrumentista e cantor, gravando o primeiro compacto em 1969 e o primeiro LP seis anos depois.

Inicialmente gravou músicas sem sucesso. Mas a partir da série Partido Alto Nota 10 começou a encontrar o público. O repertório dos discos passou a ser abastecido por autores anônimos (alguns usando codinomes para preservar a clandestinidade) e Bezerra. Antes do Hip Hop brasileiro, ele passou a mostrar a sua realidade em músicas como: "Malandragem Dá um Tempo", "Sequestraram Minha Sogra", "Defunto Caguete", "Bicho Feroz", "Overdose de Cocada", "Malandro Não Vacila", "Meu Pirão Primeiro", "Lugar Macabro", "Piranha", "Pai Véio 171", "Candidato Caô Caô".

Em 1995 gravou pela gravadora carioca CID "Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert", uma paródia ao show dos três tenores, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras. O sambista virou livro em 1998, com "Bezerra da Silva - Produto do Morro", de Letícia Vianna.

Em 2001 tornou-se evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus e em 2003 gravou o CD Caminho de Luz com músicas gospel. Em 2005, perto da morte, mas ainda demostrando plena atividade, participou de composições com Planet Hemp, O Rappa, Velhas Virgens e outros nomes de prestígio da Música Popular Brasileira.

Considero Bezerra da Silva um dos gênios da Música Popular Brasileira e na verdade um grande injustiçado pela mídia.

Suas letras são crônicas da duríssima realidade de exclusão social nos morros cariocas, e porque não, das periferias das grandes cidades. Denunciam e advertem sobre alguns códigos a serem cumpridos para sobreviver num país tão desigual como é o Brasil.

Ouçam com atenção.

Músicas utilizadas

Bezerra da Silva - "Malandro Rife"

Bezerra da Silva - "Defunto Cagüete"

Bezerra da Silva - "Bicho Feroz"

Bezerra da Silva - "Os Federais Estão Te Filmando"

Bezerra da Silva - "E O Bicho É O Bicho"

Bezerra da Silva - "Grampeado Com Muita Moral"

Bezerra da Silva - "No Hora da Dura"

Bezerra da Silva - "Defunto Grampeado"

Bezerra da Silva - "As 40 Dps"

Bezerra da Silva - "Fofoqueiro É a Imagem do Cão"

Bezerra da Silva - "Meu Bom Juiz"

Bezerra da Silva - "Eu Não Sou Santo"

Bezerra da Silva - "Preconceito de Cor"

Bezerra da Silva - "Ela Cagüeta Com O Dedão do Pé"

Bezerra da Silva - "Malandro Rife"


Cooming soon série de 20 volumes com o Deep Purple.