Este é um post que eu já devia ter feito há algum tempo. Mas o cotidiano frenético, por alguma razão, me impedia. Antes tarde do que nunca.
Ouça com atenção o ritmo deste velho sucesso. Grave ele na memória. Ele pode um dia ser útil para salvar uma vida.
Não por coincidência, trata-se de Staying Alive do Bee Gees (1977), sucesso estrondoso do filme Nos embalos de sábado à noite, que lançou um dançante John Travolta para o mundo e desencadeou os chamados dancing days.
Mas obviamente o objetivo do post não é exatamente falar da música, mas sim do ritmo. Mais especificamente do número de beats per minute. No caso de Staying Alive, é próximo de 100 beats per minute. Que vem a ser exatamente o número do compressões cardíacas por minuto que devemos efetuar durante uma reanimação cárdiopulmonar (RCP), procedimento que se conhecido por leigos, pode ampliar as chances de salvar uma vida em ambiente extra-hospitalar. Neste sentido, desde julho do ano passado, a American Heart Association (AHA) recomendou enfaticamente que as pessoas habilitadas em RCP, levem em consideração a música no sentido de seguir suas mais recentes recomendações (guidelines 2005).
Uma divulgação que não faz mal a ninguém. Leia a íntegra da matéria da CNN clicando aqui.E se desejar conhecer o básico que qualquer pessoa deveria saber para salvar uma vida é interessante clicar aqui. Enquanto os paramédicos não chegarem.
Para usuários do iPhone, existe um aplicativo útil chamado Pocket First Aid & CPR from the American Heart Association (U$ 3,99) de extrema utilidade para pessoas interessadas em primeiros socorros.
Para os profissionais de saúde, indispensável consultar as recomendações técnicas dos últimos guidelines da AHA (2005), publicados no Circulation, clicando aqui.
Um comentário:
Se dependesse de ouvir essa música pra sobreviver, eu não sobraria pra contar história...
Postar um comentário