quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Serão as águas de março?

Março se aproxima. E o que me faz lembrar de que "março se aproxima" não são suas águas. É uma tormenta um pouco maior. É quando o Brasil chegará aos 50 anos da ditadura que golpeou toda a sociedade, ou pelo menos a maior parte dela. E é também quando se contabilizam os 38 anos do terrorismo de Estado que igualmente estraçalhou a Argentina. O país vizinho que, por vários anos, foi tido como um pedaço da Europa na América Latina se adiantou infinitamente mais que o Brasil no processo de recuperação de suas estruturas, de sua história, de sua firmeza nos enfrentamentos políticos e na judicialização dos crimes.

Uma das situações que me fez lembrar disso, pela enésima vez, sei lá, foi o anúncio de que, neste mês de março, a Argentina vai disponibilizar à sociedade documentos significativos do período da ditadura e que foram encontrados jogados às traças num sótão. O que mais me chamou a atenção foi o intervalo de tempo entre o dia em que os hermanos se depararam ocasionalmente com os documentos e o dia em que vão disponibilizar ao público, já limpas e digitalizadas: três meses. Três!

“A partir de marzo, cuando se cumplan 38 años del último golpe de Estado, la documentación secreta de las juntas militares encontrada por el Gobierno en el subsuelo del Edificio Cóndor será exhibida para que ´la sociedad constate cómo el poder militar estaba subordinado al poder económico´". - toda a notícia no jornal Página 12

Quem trabalha com este tipo procedimento sabe que, três meses, é pouco tempo. Há, portanto, que ter atitude política, além de dinheiro pra garanti-lo

Pois é... e o Brasil? Como anda a quitar seus débitos com a história? Como anda a Comissão Nacional da Verdade, que pediu prorrogação dos dois anos de atividade em que já está metida? Que temos de concreto às mãos da população? Ainda que seja parcial. Como andam as mobilizações regionais, estaduais, locais? Já temos até material suficiente para uma séria investigação sobre desaparecidos na democracia, mas não temos responsabilidade com os que sofreram há 50 anos?

“O Instituto de Segurança Pública (ISP) do Estado do Rio de Janeiro reconhece que o desaparecimento de pessoas assumiu viés de alta desde o início dos anos 1990. Em 1991 foram registrados 2.616 casos. Em 2003, o número pulou para 4.800 desaparecidos, e depois de uma queda de 19,4% no governo de Rosinha Garotinho – foram 3.877 em 2006, recuperou o fôlego no governo Cabral quando os sumiços aumentaram 32%.” - toda a notícia na Agência Pública.

Desculpem a amargura, leitores. Às vezes é difícil contê-la.

Já fomos mais cuidadosos

Por dois anos consecutivos, o confrade Francisco Rocha lamentou que eu tivesse feito uma postagem em alusão ao aniversário de nosso editor-chefe, Carlos Barretto, antes dele. O tempo passou e acabamos nos afastando daqui do Flanar. No meu caso, mil coisas virando o mundo de ponta-cabeça, além das exigências do mestrado, subtraíram-me o tempo antes dedicado à blogosfera. Meu blog pessoal também desandou há pelo menos um ano e meio.

Ontem, passou o natalício do nosso grande amigo e não surgiu uma postagem a respeito. De certa forma, o Facebook é o culpado, porque acabamos transferindo para lá manifestações que antes fazíamos no blog. É uma pena.

Ainda que tardiamente, e ancorado no fato de haver parabenizado o Barretto por telefone, no dia correto, queria deixar este registro de amizade, de respeito e de admiração, a uma pessoa que valorizo por sua visão crítica de mundo, de nossa sociedade, da própria profissão; por seu texto preciso e inteligente; por sua disponibilidade quando de minhas ligações inoportunas e por tantos outros motivos.

Feliz aniversário, Barretto. É um privilégio privar de tua amizade, mesmo que sejam relações basicamente virtuais. Mas é um virtual realista e isso vale muito, muito mesmo. Grande abraço.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Harmonias bonitas, possíveis, sem juízo final

Como você revista um homem que antes era mulher? Essa é uma das perguntas na nova cartilha de treinamento da Polícia na Bélgica. A publicação faz parte de uma campanha que quer  preparar melhor os policiais a lidar com os cidadãos transgêneros. Esse é mais um passo, ou melhor, um pulo à frente nesse pequeno paìs, que foi o segundo no mundo a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo (isso há mais de 10 anos) e onde a mudança de sexo nos documentos civis é um procedimento administrativo e não judicial. E desde então , a família, a ordem e a segunça pública não desmoronaram. Vão bem, obrigado.
Na reportagem sobre a iniciativa de Polícia, publicada no jornal  Het Nieuwsblad semana passada (foto acima) , o personagem na foto é o agente Arend Vandecasteele, 36 anos de idade, 16 dos quais trabalhando na Polícia da província belgo-flamenga  de Limburg. Nos primeiros dez anos de serviço ele era uma inspetora, mulher. Há seis anos, ele ganhou um novo prenome, depois de um período de transformação. Durante a mudança, ele continuou a trabalhar, de modo que os colegas acompanharam a transição física. "A maioria dos colegas inspetores demonstrou compreensão. Uma minoria, um pouco menos, mas eu posso melhor lidar com piadinhas, desde que tudo fique na esfera dessa nova campanha de treinamento: Respeito pelos outros!" Arend trabalha no grupo de Intervenção Especializada - um corpo de elite da polícia onde a exigência de capacidade física é constante. Ele é um de uma dezena de policiais transgêneros na Polícia belga - que aliás tem um grupo LGBT organizado: a Rainbow Cops Belgium (banner do site abaixo).
Como diz Caetano Veloso,  na canção Fora de Ordem:
"Eu não espero pelo dia
Em que todos
Os homens concordem
Apenas sei de diversas
Harmonias bonitas
Possíveis sem juízo final.."




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Rock na veia: Rolling Stones e Beatles

Para os amantes do bom rock que não podem ir a Liverpool ou a qualquer outro canto londrino, dou-lhe StudioPub, em Belém (Presidente Pernambuco, próximo a Gentil). Nesta sexta, Rolling Stones e Beatles, versões “cover”, é a pedida que antecede ao Momo. O clima é bom, tem uma boa cerveja e a galera manda bem nos vocais e instrumentais. Quem abre o show são os Rollings, a partir de 23h, cuja página do facebook revela: "em Rolling Stones Cover Belém no Studio Pub fazendo aquele show de sempre: frenético, ousado e caótico. Não vem com essa de gel no cabelo e bora lá curtir esse som!"

Confiram...   

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Massive Attack no bairro

O inverno - este ano, ameno, mas cinzento e pontuado de tempestades -  ainda não acabou. Mas a luz do verão é antecipada pelo anúncio das atrações dos festivais na Bélgica. O nosso querido Cactus Festival, sai na frente com uma bomba: vai trazer Massive Attack,  o  grupo inglês de trip-hop e rock experimental; O Massive Attack é conhecido por ser engajadíssimo politico e socialmente.
Jùa estùa na agenda: dia 14 de julho, no Minnewater Park, aqui  no bairro ao lado.
Tomara que eles tragem a Liz Faser, a super vocalista do Cocteau Twins, que canta Teardrop com eles neste vídeo em 1998.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Uma democracia cheia de não-me-toques

Observações muito oportunas. Ainda que algumas delas já sejam até obsoletas, como bem poderia dizer a querida Marise Morbach, não devemos cansar do tema. Eu mesma já cheguei a dizer a amigos, por ocasião de outros debates, que já não faço esforço para convencer ninguém: ponho as cartas na mesa e tomo minha decisão. Cada um tome a sua. Um tanto egoísta, sim, mas talvez mais justo com as possibilidades e conveniências de cada cidadão.

Adotamos a democracia em nosso sistema político e fazemos questão de bradar o termo como se ele fosse um molde só, que caberia em qualquer sociedade, e, mais ainda, como se a democracia fosse o mais nobre de todos os modelos de organização social. Estou convicta de que devemos a ela determinados avanços nas relações humanas. Mas mais convicta estou de que ela se satura, como se saturam os acordos que fazemos em nossas relações amorosas – uma novidade que aprendi recente com meu querido Carlos Barreto. Um texto interessante e provocador, vale a pena ser lido sem muitos pudores, caros internautas: Seis mitos sobre el comunismo que se cumplen en el capitalismo

Ora vejam: em nome desta tal democracia que temos no Brasil, o governo lança mão de uma lei antiterrorismo, como se os movimentos populares que defendem seus direitos fossem criminosos! E mais: como se o próprio Estado não cometesse barbaridades que ficam absolutamente impunes! E tudo isso faz parte do nosso dito sistema democrático. Obviamente, em tempos turbulentos em todo o mundo e em tempos de Copa no Brasil, olhos internacionais estão firmemente voltados para nós e nossas decisões, e deixo aqui apenas uma das notícias.

Aposto na união dos movimentos sociais, como o texto lincado propõe. Temos interesses em comum, mais que diferenças, e estas diferenças podem ficar cada uma delas em seus respectivos lugares de resistência. Aposto na união como a melhor ferramenta de avanços estruturais e sólidos para nossa sociedade.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O silêncio das pessoas de bem


It may well be that we will have to repent in this generation. Not merely for the vitriolic words and the violent actions of the bad people, but for the appalling silence and indifference of the good people.

 É bem possível que teremos que nos arrepender nesta geração. Não apenas pelas palavras mordazes e as ações violentas de pessoas más, mas pelo silêncio terrível e indiferença das pessoas de bem  -Martin Luther King Jr.




Hoje, ao ler a nota acima, no trem, a caminho de Bruxelas, lembrei de Luther King.

Publicado hoje no jornal Metro, Bélgica (edição em francês):

"O Brasil  registrou 312 mortes de homossexuais, travestis e transsexuais em 2013, ou seja 7,7% a menos em relação ao ano anterior, mas que dá ao país o prêmio de 'campeão mundial dos crimes homofóbicos', anunciou ontem o Grupo Gay da Bahia. "

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O rádio, a propriedade cruzada e as esperanças que vão e que vêm

E hoje se comemora o Dia Mundial do Rádio. Logo faço questão de lembrar da rádio Resistência FM. Daí recordo também que o PMDB tomou conta da pasta do Ministério das Comunicações durante os dois governos de Lula. Que tristeza de gestão... Mas uma esperança ressurgiu com Dilma! Afinal, um petista, Paulo Bernardo, sentou na cadeira que foi ocupada por Hélio Costa. Nada. Me senti enganada. Traída. Por mim mesma. Mas traída. Onde despejar esperanças? Bem, o latifúndio do "espaço aéreo" não é menor que o do "espaço terrestre". Resolvo, assim, tão cheia de poucas expectativas, deixar aos internautas uma leitura que talvez sirva para refletirmos sobre a semelhança de realidades nas Américas, mais especificamente sobre o que passa no México, passando também pelo paradoxo argentino. A nefasta, mil vezes nefasta, propriedade cruzada, tão própria do Brasil.

Saudações!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Pós-greve de jornalistas. Dias de tormenta.


Reproduzo a seguir texto postado hoje pelos integrantes do movimento grevista do Diário do Pará e DOL, deslanchado em setembro de 2013.

Pelo que sei, a única greve de jornalistas no Pará foi na década de 1980. Seguramente isso não significa que a categoria estivesse bem das pernas, sem motivo para se valer deste direito constitucional. Tampouco significa que os operários da informação estivessem utilizando outros recursos para negociar com os patrões e fazer frente a condições deploráveis de trabalho, e que estão mais pra lá dos salários. Lamentável. De todo modo, esse cenário torna o movimento paredista recente extremamente do ponto de vista histórico. Ainda que eu tenha minhas críticas, já reveladas publicamente aos colegas, quanto a algumas táticas que se valeram durante o processo, estive sempre, explicitamente, apoiando a greve.

Os dias que se seguem após a greve têm sido cada vez mais vexatórios para o grupo de comunicação da família Barbalho. Rolou a dança das cadeiras na Redação, seguida da demissão paulatina de cada um que fez parte da greve. E uma demissão digna de indignação: os jornalistas denunciam que chegam para trabalhar e são recebidos na Recepção com a carta de demissão! Hoje foi mais um desses dias.

Eu aposto que este é um momento privilegiado para retomarmos um processo que há muito está abandonado. Enquanto as faculdades cospem cada vez mais novos jornalistas para o mercado, perdemos a capacidade de nos tornarmos críticos do nosso próprio cotidiano e da nossa atividade; abandonamos a condição de nos tornarmos fortes quando abrimos mão de nos politizarmos, o que obviamente não significa partidarizar nossas reflexões!

Espero que aproveitemos a ocasião para voltarmos a nos unir, a criar uma rotina de organização e de formação política. É fundamental para nós, enquanto categoria, e precioso para a sociedade da qual fazemos parte.

No mais, deixo minha solidariedade aos colegas e minha expectativa de que outras categorias possam se unir à causa.


"A arbitrariedade não cessa no grupo RBA. Lideranças do movimento paredista organizado na redação em setembro do ano passado, os jornalistas Elias Santos e Thamires Figueiredo foram demitidos esta tarde na recepção da empresa. Já são nove demissões ocorridas nas mesmas circunstâncias desde o fim da estabilidade firmada em acordo coletivo. Durante o estado de greve, outro jornalista já havia sido desligado - uma clara tentativa de intimidação à categoria que não recuou.

Elias Santos atuou como repórter em diversas editorias do Diário do Pará durante dois anos e meio. Nos primeiros seis meses, foi privado pelo Jornal - que se auto intitula o maior do Estado – do direito básico de qualquer trabalhador: a carteira de trabalho assinada. O mesmo aconteceu com Thamires, que iniciou sua trajetória na empresa como estagiária e trabalhou durante sete meses sem nenhum registro na carteira profissional.
Cansados das precárias condições de trabalho, Elias e Thamires ajudaram a organizar uma greve vitoriosa que terminou com a conquista de um reajuste salarial que chegará a 50% no próximo abril, aquisição de equipamentos de segurança como coletes a prova de balas e, acreditem, papel higiênico e sabonete nos banheiros.

Na última segunda feira (3), em audiência trabalhista que julga o grupo pela prática de assédio moral, a empresa disse que a demissão dos jornalistas representa um corte de gastos natural, sem relação com a Greve Diário/DOL.

A empresa não pode deixar de assumir que todos os profissionais demitidos participaram ativamente do movimento paredista e que já houve substituições com a contratação de novos jornalistas. Apesar da prática repetida nesta tarde, o Grupo RBA negou à Juíza que as demissões se deem de maneira vexatória no hall de entrada da empresa. O argumento é de que, costumeiramente, uma sala anexa à recepção do Diário do Pará seja utilizada para demissões e contratações. Apenas para esclarecer, lembramos que os dez jornalistas demitidos até aqui assinaram os documentos referentes à contratação no departamento de Recursos Humanos localizado no segundo piso da empresa. Não há sala anexa à recepção.

É inadmissível que qualquer empresa esconda-se por detrás de uma política revanchista. O grupo RBA sustenta-se, hoje, sobre a égide do terrorismo e da perseguição praticados contra os trabalhadores que participaram do movimento legal que foi a greve dos jornalistas. Essas demissões são uma tentativa mesquinha de calar quem pôs o dedo na ferida e mostrou ao Brasil inteiro como uma das famílias mais poderosas do país trata seus trabalhadores. Lamentamos que dia após dia os Barbalho, obrigados pelos trabalhadores a oferecer mais dignidade aos jornalistas empregados, ratifiquem perante a sociedade sua postura autoritária, tacanha e anti democrática."

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

E fevereiro só começou

Como citou a colega Adelaide Oliveira, fevereiro só começou... Ainda assim, já temos que lamentar notícias que apontam seu lead para o mundo das artes. Uma delas traz à tona, mais uma vez, o tragi-cômico Woody Allen.

Cometido por famosos ou não, seja contra crianças ou adultos, o abuso sexual costuma levantar antiga polêmica. Geralmente o crime é executado "a quatro paredes", aos olhos de vítima e algoz. Daí, como garantir a veracidade costuma ser um dilema. Sim, porque ainda que tenhamos obrigação de dar crédito ao depoimento de quem sofreu o abuso - notadamente a parte mais fragilizada dos casos que vieram à tona até hoje -, também temos de garantir o direito de defesa para o acusado. E já foram confirmados casos de erro de julgamento. É possível que ocorra. Assim como é possível a saída ilesa de abusadores, especialmente quando têm condições financeiras e/ou políticas para atestar sua pseudo-inocência.

Aliás, não custa lembrar que o abuso é crime, não ser pedófilo.

Outra notícia não menos dura dá conta do assassinato do brilhante cineasta brasileiro Eduardo Coutinho. O crime cometido pelo filho segue desenhando a culpa à esquizofrenia, e isso me faz lembrar, dentre outras coisas, de como nossa sociedade tem lidado com esses casos; o tratamento penal dado a quem é portador de “doença mental”. Há quem tome proveito de um possível diagnóstico, sim. Como não considero encerrado o tema de como lidar com quem de fato é portador de alguma delas. Como atender a sede de justiça para todos? Para enfermos, criminosos, vítimas (não necessariamente uma classificação excluindo a outra).

A propósito: Argentina começa registro nacional de pacientes internados.

Acrescento outro dilema, provocado com a notícia da morte do ator Philip Seymour Hoffman. A princípio, a tese é de que teria sido por overdose. Cheguei uma vez a comentar no blog, por ocasião da morte de Sócrates, que temos direito de fazer escolhas, como a de usar a droga que nos apetece. Cada um envereda pelo caminho que mais lhe parece conveniente para lidar com suas dores e alegrias. E, claro, é responsável pelas conseqüências de escolher as drogas ou um surto para isso. Por outro lado, chega, sim, um momento em que perdemos a possibilidade de fazer algumas escolhas e ter mais que o Estado por perto, ter gente querida por perto, é fundamental também para nos auxiliar.

Que início de fevereiro, não? Que venham as boas novas!

Ruminações pós-Celac

Em meio às naturais disputas políticas contidas na difusão de informações sobre a Celac pela imprensa brasileira, é preciso haver mais reflexão de nossa parte sobre essa estratégia de enfrentamento que é a cúpula.

Já considerei mais importante discutir temas locais que regionais. Era como pensar a fome numa amplitude mundial, diante da fome roncando na própria barriga. Às vezes até chega a ser improvável. Mas nenhum dos filtros é menos relevante. E se temos a barriga um pouquinho satisfeita, aposto que pode valer muito à pena nossa participação nesse debate.


Particularmente, eu me identifiquei com essa leitura: A América Latina da Celac


Há mais uma AQUI também.