domingo, 31 de julho de 2011

Les Schtroumpfs - a volta em grande estilo



Eles fizeram sensação na TV nos anos 80 e agora estão de volta no cinema em 3D. A pré-estréia mundial foi em Bruxelas - terra natal dos Smurfs e de Peyo (Pierre Culliford), o belga criador desses adoráveis seres azuis. Os Smurfs (ou Schtroumpfs, na versão original francófona) surgiram em 1958, na legendária revista de quadrinhos belga Spirou. Mas foi nos anos 80 que eles viraram um dos hits da TV mundial, devido à produção da série de desenhos animados pela Hanna-Barbera. A volta dos Smurfs acontece quase 20 anos depois da morte de Peyo, em 1992. A filha dele, Véronique Culliford, conseguiu manter a empresa que detém os direitos da obra do pai, a IMPS (veja no link tudo sobre os Smurfs) . E mais ainda, Véronique manteve controle sobre a qualidade dos Smurfs nessa versão cinematográfica, que mistura animação e atores - entre eles o que faz o vilão, o impagável Gargamel- e que se passa em Nova York. O trailer já é divertidíssimo.

sábado, 30 de julho de 2011

Marcel Barretto em Belém 2



Aqui Marcel Barretto, toca "Kids" do MGMT. 
Fiquei absolutamente encantado com a versão exclusiva que ele nos mostrou hoje em sessão privada. Uma super canja. Os vídeos, são uma pequena amostra do enorme talento de Marcel.

Veja também outro vídeo clicando aqui.

Marcel Barretto mostrando seu talento



Isso não é um "jabá" não. O cara é meu sobrinho do coração. Mas tem talento e criatividade gigantes. Mora no Rio de Janeiro onde já se apresenta com músicos cariocas. Tocou em Belém na Banda de Juca Culatra e fez participações especiais na banda O Teatro Mágico .
Portanto, o cara é bom mesmo. Em Belém por curto período, Marcel nos deu essa super "canja" no almoço de hoje tocando La Califas perdido de Tommy Guerrero. E eu registrei em HD (720 p) pelo iPhone.

Veja outro vídeo clicando aqui.

Fim da solidão

Ousei um dia, aqui no Flanar, criticar J. D. Salinger e seu O Apanhador no Campo de Centeio (nessa, nessa e nessa postagem).

Eis que hoje descobri que não estou só. Ninguém menos que Elizabeth Bishop concordou comigo, anos antes de eu aprender a ler.

Um resumo da crítica ácida de Bishop ao trabalho de Salinger e diversas outras perlengas literárias estão na interessante coleção de frases colhida pela revista Trip. Quanto mau-humor!

Isso é que é uma boa desculpa...

"Ir p'ra casa? Não leu que a Amy Winehouse tinha parado de beber?"

Do meu cartunista belga favorito Zak (ou Doutor honoris causa da Vrije Universiteit Brussel, Jacques Moeraert) para o jornal flamengo DeMorgen.



New York City - Norah Jones


Muitas razões para adorar esta música.


I can't remember what I planned tomorrow
I can't remember when it's time to go
When I look in the mirror
Tracing lines with a pencil
I remember what came before

I wanted to think there was endless love
Until I saw the light dim in your eyes
In the dead of the night I found out
Sometimes there's love that won't survive

New York City
Such a beautiful disease
New York City
Such a beautiful,
Such a beautiful disease

Laura kept all her disappointments
Locked up in a box behind her closet door
She pulled down the blinds and listened to the thunder
With no way out from the family store

We all told her things could get better
When you just say goodbye
I'll lay awake one more night
Caught in a vision I want to deny

And did I mention the note that I found
Taped to my locked front door
It talked about no regrets
As it slipped from my hand to the scuffed tile floor

I rode the train for hours on end
And watched the people pass me by
It could be that it has no end
Just an action junkie's lullaby

New York City

We were full of the stuff that every dream rested
As if floating on a lumpy pillow sky
Caught up in the whole illusion
That dreams never pass us by
Came to a tattoed conclusion
That the big one was knocking on the door
What started as a mass delusion
Would take me far from the place I adore

New York City

Mil palavras

Instruções de acesso a WiFi gratuito nos McDonald's (EUA)
É quanto dizem que vale uma única imagem. Sem querer mexer com os brios de ninguém, afirmo que esta imagem vale bem mais do que isso. Vejam com bastante atenção. Damos uma ajudinha, destacando o detalhe mais interessante.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mais horizontes

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Mais horizontes, dos inúmeros que Mosqueiro é capaz de nos oferecer. 

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Dizem que andar "atrás da linha do horizonte" é uma sandice. Afinal, quanto se tenta alcançá-la, ela sempre estará se afastando. Seria como "enxugar gelo". Não é o meu caso. Meu interesse com os horizontes, é sempre poder vê-los e registrar suas infindáveis variações.

Belém: cidade do "já foi" e do "já teve".

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Esta imagem, que um dia fiz de Belém da sacada de meu prédio no Umarizal, logo não mais poderá ser repetida.


Em breve, o que me será permitido ver, será apenas a imagem acima, em uma simulação no Photoshop. Não apenas uma. Mas DUAS novas torres de 30 andares estão sendo construídas em ritmo acelerado. Uma tristeza que é ainda maior, quando percebemos que nada podemos fazer, além de assistir nossa qualidade de vida - já bastante comprometida em cubículos de até 75 metros quadrados de alto custo - ir decaindo com o calor crescente e perda quase que absoluta de privacidade.
E o que me dizem como consolo? 
"Ah! Copacabana também já foi um lugar melhor pra se morar".

"Só pra se viver..."

Bela interpretação nova de uma velha música do Kid Abelha. Na voz da estonteante Paula Toller.

Grand' Hotel (Composição: George Israel / Paula Toller / Lui Farias)



Se a gente não tivesse feito tanta coisa,
Se não tivesse dito tanta coisa,
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor Grand' Hotel.
Se a gente não fizesse tudo tão depressa,
Se não dissesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Se a gente não dissesse tudo tão depressa,
Se não fizesse tudo tão depressa,
Se não tivesse exagerado a dose,
Podia ter vivido um grande amor.
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "Bom Dia"...
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver.
Ficar só
Só pra se viver...
Ficar só
Só pra se viver.

Amigos. Ao infinito e além

Falar dos amigos que tenho, pode parecer falta de assunto. Mas devo dizer que sempre me comove sua atitude solidária. Quando me percebem meio "jururu", são capazes do inimaginável para me carregar vida afora. Sempre com alegria, ouvidos atentos, palavras simples, de crítica, de apoio, enfim. 
Como não tê-los e como não amá-los? Isso sim, é amor para sempre. O resto, também é lindo. Mas às vezes falha, se confunde, pode até ser falso e dura apenas o suficiente. Mas também é lindo. Mas não é o mesmo. 

Sempre tem um dia que...

Festinha boa ontem, me fez lembrar os velhos tempos com uma pessoa querida. Quando voltei pra casa, (acho que dei carona pra alguém antes de chegar), dormi no sofá com a TV ligada.
Mas o mais engraçado nem foi exatamente isso. Como fui o fotógrafo oficial da noite ilustrada, foi interessante, digamos, ao rever as 700 imagens registradas do evento, observar uma progressiva deterioração em sua qualidade. Boas no início. Já no fim? Foco e enquadramento horríveis! Era o fim, não? Também tinha o direito de ficar "tchongo", ora!  Kkkkkk!
E como se não bastasse, sempre tem o Day After. Até o momento devo ter sorvido uns 2 litros de água. Mas vou sobrevivendo. Ô bagaça!

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Atualizada às 15:17 h

E acabo de saber que no final de semana, ainda vai ter mais!!! Ooohhh!! Bons amigos que eu tenho, olha.

Red Mercury


Imagens: Dave J Hogan/Getty Images


A equipe Red Bull fez uma homenagem inusitada ao falecido vocalista do Queen, Fred Mercury, hoje durante os treinos livres do GP da Hungria de Fórmula 1, ao colocar o bigode de Freddie nos membros da equipe, e até nos carros.


Na verdade tudo não passou de uma campanha beneficente para arrecadar fundos para a Mercury Phoenix Trust, organização que combate a AIDS.


Mercury, que morreu há exatos 20 anos, certamente cantaria algo como “Another One Bites The Dust”, em homenagem à equipe campeã.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Apaixonar-se é fácil"

Do blog FaloPorqueTenhoBoca, de minha querida Waleiska, sempre muito sensível e lúcida nas questões do coração.

"Apaixonar-se é fácil. 
Basta ceder aos encantos, deixar-se levar pela beleza, pelo sorriso, pelo bom papo.
Fazer programas legais, aproveitar o furor da novidade e curtir as descobertas do corpo de cada um.
Curtir tudo de melhor que o outro se empenha para mostrar." (...)

É muito importante ler o resto. Clique aqui e leia.

E desviando dos horizontes...

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)

...às vezes é impossível deixar de apontar rumo à terra firme.

União Gay

E o Sakamoto pega na veia, mais uma vez. No post A maioria da população é contra a união gay. E daí? ele conclui:

"Com o tempo, mantendo-se o tema em foco, e sabendo que dar o direito a alguém não tira o meu, tenho a esperança (palavra que está difícil de ser usada ultimamente na área de direitos humanos) de que a informação vá tirar muita gente desse obscurantismo."

A "ousadia" do Ipê

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
E este enorme Ipê Amarelo, insiste em florescer uma vez ao ano, no bosque do Hospital Barros Barreto. Estímulo maior a humanização dos serviços públicos em saúde, a natureza não nega. Mas é preciso estar com os olhos, ouvidos e principalmente o coração abertos à mensagem principal.

Persistir, sem congelar

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Ambos os elementos sempre estarão lá. Ambos persistem em seu ciclo, sua missão, seus propósitos. A não ser que alguma mão humana cretina, ouse alterar seu equilíbrio. A água que cobre a pedra, é a mesma que a descobre em alguns meses do ano. Mas todos os anos, algo muda de forma sutil.

E falando em horizontes...

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Mesmo quando alguns elementos são captados, integrados ao cenário...

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
...os resultados podem ser instigantes.

Grandeza e generosidade

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
E aqui, a linda, enorme e frondosa árvore, banhada por raios laterais de sol, que nos presenteia todo final de ano, com o perfume do taperebá. É possível sentir o odor emanado deste fruto saboroso, da praia em frente, onde tomamos o banho morno das tardes de dezembro.

Pompa e circunstância

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Nada de Photoshop. Apenas um raio de sol, filtrado pela copa das árvores, revela o protagonista da imagem. Um suculento taperebá no quintal de minha casa. Sempre em Mosqueiro.

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Ne segunda imagem, o registro do mesmo protagonista, após uma chuva torrencial.
A própria natureza se encarrega de chamar a atenção do olhar do fotógrafo, para alguns de seus caprichos. Às vezes.

A música está em todo lugar

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Esta imagem, foi obtida com um tripé, uma teleobjetiva de singelos 200 mm e tempo de exposição levemente aumentado, para garantir os registro das cores. São barcos ancorados na maré cheia da Praia do Murubira, em Mosqueiro. A dança de suas luzes com as ondas, geraram um resultado surpreendente. Ou nem tanto assim. A música está em todo lugar. Conseguem senti-la?

Impressiona a "performance" dos novos Macbooks Air

Lançados na semana passada junto com o Lion, os novos Macbooks Air andam impressionando os analistas de hardware. Segundo alguns benchmarks executados no modelo de 13 polegadas chip i7,  foram obtidos resultados tão bons quanto um Macbook Pro de 17 polegadas (2010)!!!! Isso tem deixado muita gente de orelha em pé.

Definitivamente, o Air é um velho sonho de consumo. E deve ser a minha nova aquisição para o segundo semestre que se inicia. Mas vou optar pelo modelo de 11 polegadas top, com preço em torno de 1200 dólares. 

Os novos processadores embarcados na nova família Air, associados ao uso de discos de estado sólido (SSDs) para armazenamento, fazem com que eles tenham um boot rápido, oscilando em torno de incríveis 20/25 segundos. Um conforto e tanto, associado a sua beleza e baixo peso.
Para quem deseja conhecer um pouco mais da nova família dos Macbooks Air, o blog MacMagazine acaba de publicar um excelente review de um modelo de 13 polegadas. Não perca.

E por falar em sopro dos ventos...

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Olha ele aqui soprando um açaizeiro no Mosqueiro. Lembrança boa e apropriada, pensando em ventos. Conhecem os ventos de setembro/outubro em Mosqueiro? Pois saibam que eles são antológicos. E me fazem lembrar um outro vento. Maravilhosamente cantado por Beto Guedes.

Sol de Primavera.


Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
a lição sabemos de cor
só nos resta aprender...

Uma oitava polêmica

Brinquedinhos. Temos aos montes por aí. Mas este aqui - embora esteja longe de ser uma solução profissional - segundo o fabricante, poderia interessar a "aprendizes de piano".
O Ion Piano Apprentice é um teclado real, de um pouco mais de 1 oitava que, conectado ao iPad, com o aplicativo correto, pode dar uma boa ajuda. Como disse, apenas "uma boa ajuda". A razão é simples. Vejamos o seguinte cenário. Tocar o piano virtual, por exemplo, do Garage Band para iPad (e de outros aplicativos congêneres), não é exatamente uma boa experiência. Aqueles que já tem alguma estrada no uso do instrumento real, devem estranhar.

Pessoalmente, odeio usá-lo. O que mais me incomoda é uma certa imprecisão na execução das músicas no vidro sensível do iPad. Em resumo, senti falta da pressão real aplicada nas teclas e de saber pelo bom e velho sentido do tato, os limites entre uma tecla e outra. Portanto, o produto da Ion, tem o mérito de  melhorar a execução de músicas no iPad, acrescentando ao tablet, o conforto de um teclado real. Além disso, a presença de luzes nas teclas, indicando as notas que estão sendo executadas, denunciam seu evidente destino aos iniciantes. 

Mas o iPad está desculpado por este falso "deslize". Como já cansei de afirmar por aqui, ele não tem e nunca teve no DNA, a meta de ser ferramenta profissional para coisa nenhuma. Muito embora, ele possa ser até surpreendente em situações despretensiosas.

Mas a Ion vai longe e anuncia o Piano Apprentice de forma sedutora demais.  Learn to play piano anywhere! É o que afirma em seu website. Mas em minha opinião, aprender piano com apenas um pouco mais que 1 oitava, deve ser no mínimo uma chatice.

Sendo assim, tendo em vista a meta de utilizar um aplicativo de piano no iPad com objetivos criativos, o produto da Ion traz conforto. E custando 100 dólares, e com todas aquelas luzes nas teclas, pode ser que alguém veja uma boa justificativa para levá-lo para casa.

Mas se a meta for um aprendizado mais sólido do piano, melhor procurar mesmo o instrumento real.

[Via Engadget]

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Desconectar e desplugar

Foi-se o tempo em que terminar um relacionamento, era meramente dizer que não dá mais e cada um ir para seu lado, deixar o tempo passar e curar as feridas. Atualmente, temos uma vida paralela bastante intensa em nosso cotidiano. A vida virtual, de fato, quando não origina alguns relacionamentos, complementa as formas convencionais de comunicação das relações que se iniciam na vida real. 
Sendo assim, dependendo da maneira que conseguimos desatrelar nossos corações, muitas vezes, é necessário e desejável também desfazer os links virtuais. 
O fato é que executar essas desconexões virtuais, tem no DNA o potencial de aparentar uma atitude punitiva/vingativa. O que nem sempre é verdadeiro. Pode perfeitamente ser parte de um acordo mútuo, de preservação do mínimo que sobrou da relação que se finda. Apenas isso.
Conheço casais separados que executaram esta desconexão de forma racional e amigável. Conheço também ex-namorados que mantiveram seus links intocados. É claro que há condições muito pessoais que podem permitir uma atitude ou outras. E as decisões e suas consequências devem ser analisadas caso-a-caso.
Contudo, penso que desconectar os links virtuais, pode ser em alguns casos, tão importante quanto desfazer os reais. Evitar o que eu chamaria de "too much information", pode ser a base de uma futura amizade promissora e verdadeira ou mesmo de cenários positivos mais complexos.
No Twitter, por exemplo, as conexões/desconexões são tão dinâmicas quanto o próprio espírito do microblog. E elas tem um nome: Follow/Anfollow. Há inclusive, uma frase aparentemente cínica, que corre há tempos no Twitter. Sempre é dita, para aqueles que tem mais dificuldade de aceitar o anfolou. Quem ama, dá anfolou
Como disse, pode parecer cínica e até debochada. Com efeito, tudo o que é escrito, sem que os interlocutores possam trocar olhares, entonações de voz e expressões, pode ser mal compreendido.
Pessoalmente, penso que todos nós, sem exceção, podemos nos tornar suficientemente insuportáveis, à ponto de justificar um anfolou. Ou, fazendo o paralelo da vida real, com o potencial de fazer com que alguém que você conhece bem, atravesse a rua para não encontrar com você. É bem verdade que, especialmente no Twitter, a profundidade dos relacionamentos pode não ser das mais edificantes.

Reclamar e se magoar com as desconexões virtuais, (a exemplo do mundo real) é legítimo. Afinal, cada qual tem a liberdade de reagir do jeito que achar melhor diante de situações de forte apelo emocional. E cada qual tem e precisa de seu tempo, para elaborar e estruturar sua própria compreensão destas emoções. Mas com o passar dos dias, em casos pontuais, podemos aprender que é algo que, simplesmente, também precisa acontecer. Sem maiores traumas. 
Mas é claro que sempre haverá alguém, que fará tudo exatamente ao contrário do cenário específico que este post procura abordar. Usará todas as armas disponíveis para magoar, arranhar ou mesmo agredir seu parceiro (a). E fazê-lo virtualmente, é apenas parte de um problema maior. Há uma analogia hilariante no mundo real desta atitude, na forma de  uma música bastante antiga e brega, que dizia assim: "Risque! Meu nome de seu caderrrnooooo! Não aguento mais esse inferrrnoooo. Deste amor fracassado!". Kkkkkkk!

Nunca é bom generalizar. O bom mesmo, é saber o suficiente do (a) parceiro (a) que se afasta, para poder entender com mais precisão, a essência de sua atitude. E reagir apenas se necessário.

Mas há um infindável número de variáveis que regem os relacionamentos, seu início, sua manutenção e seu fim. E elas, obviamente, vão definir sua atitude preferencial. Apenas enfoquei uma possibilidade plausível, de boa índole, sem maiores pretensões ou expectativas.
Desencanar, descomplicar, descomprimir e navegar, é preciso. Sempre que possível.

Arqueologia de sua participação na internet

Há algumas semanas ando fazendo viagens arqueológicas na internet. Um mero exercício de curiosidade. 
E devo dizer que é algo absolutamente bizarro. Mas ao mesmo tempo consegue ser interessante, instigante e surpreendente. 

Google em 1988
Existem algumas maneiras de fazer essa espécie de devassa rescaldo em sua atitude na vida virtual. O Google History, por exemplo, é um dos mais antigos e, talvez, um dos mais preocupantes. Depende muito de sua atitude online. Consultando o Google History com sua conta Google, você tem acesso a TODAS as pesquisas que fez, utilizando esta poderosa ferramenta de buscas. Sacou?

Contudo, uma arqueologia eletrônica, me chamou especial atenção. Pelo simples fato de estar embutida, quase que inocentemente, em um aplicativo utilizado de forma rotineira por muitos de nós. O Windows Live Messenger, popularmente conhecido como MSN. Um mensageiro instantâneo de larga utilização. Mas você sabia que tem um perfil associado a este serviço? Não sabia? Então experimente clicar em "View Profile" em sua conta do Messenger.  Vai ver coisas que talvez nem se lembre mais. Mas o que é mais bizarro: vai ter acesso a tudo o que escreveu no "cabeçalho" do aplicativo ao longo do tempo. Sabem aquelas coisinhas bestas que por vezes escrevemos lá? Tipo: "amando loucamente", "gripado", "de você quero me esquecer para sempre"? (existem outras: obviamente hilárias e mesmo impublicáveis). Enfim, toda a trajetória destas pequenas e inocentes frases, estará lá. 
Nem preciso falar mais nada, não? Constrangimento é pouco para definir o que se encontra por lá. Mas história pessoal é fato. E contra fatos...

E você? Conhece outra maneira de sentir muita vergonha própria (e também alheia) na web? 
Eu conheço. Escreva um blog. ;-).
Se ligue!

Não me pergunte se está tudo bem

Uma amiga querida, caiu na bobagem de me perguntar no dia 8 de julho, o indefectível "tudo bem?". Bom. Eu respondi assim. Ainda naquela época,

"Seria um tolo se dissesse que está tudo bem. Não está. Desfazer relações, não é algo que nos deixe bem. Mesmo quando estamos certos de que tem que ser feito.
Mas eu sou um cara que sempre se envolve dedicadamente a apenas uma pessoa. E de maneira muito romântica. Não me dou bem com "ficadas e pegadas". Muito embora, nem sempre as recuse. Mas elas cansam.
E tudo o que tem me acontecido, tem me deixado mais e mais reticente em relação as pessoas que passo a conhecer. Mais ainda quando elas vem do nada, como foi o caso recente.
Tal fato, é óbvio, não me impede de deixar e fazer fluir outras vibes legais que vão surgindo. E sair em busca daquelas que um dia, mesmo que por um momento fugaz, me deram bons pressentimentos na alma incompleta. Almas afins são um bom início. Já que, segundo cantam por aí, "os opostos apenas se distraem".
Enfim, é papo pra muitas horas.
Mas vejamos então."

Portanto, se for amigo, não caia na bobagem de me perguntar se está tudo bem. Olha que eu respondo. ;-)

Quanto vale uma garrafa de vinho?




Eu sou um apaixonado por certos vinhos brancos, o que me coloca na contra-mão da grande corrente que preconiza que vinho é tinto, e ponto final.


É óbvio que não dispenso, entre os tintos, um bom Barolo (e existe Barolo ruim?) ou mesmo um Burgondy, tipo Côte de Beaune ou Côte de Nuits, principalmente se ingerido em boa companhia e bem próximo da região produtora.


Mas para mim, somente alguns brancos, como um bom Chardonnay ou o meu favorito Meursault, da Borgonha, ou mesmo um bom Riesling, Gewurtztraminer ou Pinot Gris, da Alsácia, têm a capacidade de elevar os espíritos a grandes alturas.


E a notícia veiculada ontem sobre a venda de uma garrafa de vinho Chateau d'Yquem, da região de Bourdeaux, de 200 anos de idade, por US$ 117 mil, um recorde de preço para os brancos, me alegrou o coração. Os vinhos brancos começam a ser valorizados.


Eu só não sei se teria coragem de abrir a tal garrafa. E se já for vinagre?!...


PS: a propósito, pela primeira vez na história da vinicultura nacional, os brancos tiveram uma boa safra, em 2010. Talvez o fator climático tenha sido o responsável. Portanto, fica a dica: ao enxergar uma garrafa de Chardonnay ou de Gewurtztraminer, safra 2010, da região de Bento Gonçalves, comprem. E bebam.

Paisagem em uma janela

Imagem da entrada da Baía de Guanabara (RJ)

Nada como um dia atrás de outro. E como na vida, tudo pode (e deve) sumir na poeira dos ventos, a fotografia vem e nos proporciona oportunidades como esta. A visão de outra janela e novos horizontes.

Imagens: Carlos Barretto (Direitos Reservados)

terça-feira, 26 de julho de 2011

She had said goodbye...


Nelson Motta a considera a melhor cantora/compositora surgida no cenário mundial nos últimos 20 anos. Eu acho que era uma das melhores...Aqui em uma performance antológica de Back to Black, para a BBC. Embora o clip em preto-e-branco da mesma canção seja um primor de beleza, prefiro essa versão. Mais Amy impossível. Vai fazer uma falta e tanto.

Imprevisibilidade




Uma vez iniciado, o fogo e suas labaredas são imprevisíveis. E aqui, um estranho exercício de seu congelamento.

Imagens: Carlos Barretto (Direitos Reservados)

3 Horizontes






Mosqueiro, e algumas das possibilidades de encantamento. 

Imagens: Carlos Barretto (Direitos Reservados)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Adeus ao Vectra

Surgiu assim, em 1993.
Ele já foi sonho de consumo de muitos, por sua beleza e requinte. Um sonho inacessível à esmagadora maioria de seus súditos, num país de preços proibitivos e numa época em que não se sonhava com a facilidade de crédito que vivemos nos últimos anos (por sinal, já encerrada). Agora, oficialmente, ele sai das linhas de montagem da Chevrolet para entrar na História. Afinal de contas, uma história de 18 anos.
O Vectra (o nome não significa nada; segundo li, foi gerado num software que cria palavras e escolhido pelo impacto sonoro que provoca) chegou ao Brasil a partir de seu congênere fabricado pela Opel (subsidiária alemã da General Motors), com a missão de substituir o Monza, um dos maiores sucessos da Chevrolet. De certa forma, preencheu também a lacuna deixada pelo Omega, cuja fabricação no Brasil se encerrou em 1998 e foi um dos maiores produtos da indústria automobilística brasileira. Por alguns anos, o Vectra cumpriu bem a difícil tarefa que lhe fora confiada.
A segunda geração durou uma década, a partir de 1996.
O Vectra sempre foi bonito e arrojado, mas não necessariamente potente. Talvez a Chevrolet se tenha acomodado ao seu sucesso e passou anos se preocupando mais com os carros de entrada, que vendiam bem mais. Com o passar dos anos, o mercado se queixava do design datado (expressão típica de revistas sobre carros!), suavizada por meros face lifts, e da motorização insatisfatória. Chegou uma hora em que não foi mais possível fazer ouvidos moucos ao público e à crítica: surgiu então a terceira geração. No entanto, o estrago já estava feito: o sucesso nunca mais se repetiu.

Sai de cena assim, sem entusiasmar.
 A Chevrolet ainda fabrica as últimas unidades do Vectra, utilizando peças em estoque. Para promovê-lo, criou a série especial "Collection", caracterizada pela cor verde. Mas amarga a queda das vendas, o fiasco da versão hatch do veículo e a impossibilidade de competir à altura com as inúmeras outras opções lançadas pelos concorrentes. Contra fatos, sabe como é. Chegou a hora de dizer adeus, mas evidentemente não sem antes conceber a estratégia para recuperar o mercado perdido. E essa estratégia atende pelo nome de Cruze, que já roda nos Estados Unidos e, no Brasil, apenas em testes, mas que estreará (outra expressão que as revistas especializadas adoram!) por aqui nos próximos meses, ainda este ano, segundo os planos da empresa.
O Cruze é um sedã médio que também terá a sua versão hatch e motores 1.8 16 V. Esta última foto mostra o carro de testes com disfarces leves, num shopping próximo à fábrica da GM de São Caetano do Sul (SP), e no detalhe o visual que deve possuir, salvo surpresas. Só não espere um preço convidativo.

Aqueles que gostam de carros não deixariam de ter alguma opinião sobre o Vectra. Ainda que países emergentes segurem seus carros por muito mais tempo (no primeiro mundo, eles são modificados no máximo em dois anos), há histórias e histórias. E a do Vectra não pode ser desprezada, como a de outros modelos, que deixaram saudades.

domingo, 24 de julho de 2011

A mão

Imagem: Scylla Lage Neto

A MÃO AO ASSINAR ESTE
PAPEL

A mão ao
assinar este papel arrasou uma cidade;
cinco dedos soberanos lançaram a sua
taxa sobre a respiração; duplicaram o globo dos mortos e reduziram a metade um
país;
estes cinco reis levaram a morte a um rei.

A mão soberana
chega até um ombro descaído
e as articulações dos dedos ficaram imobilizadas
pelo gesso;
uma pena de ganso serviu para pôr fim à morte
que pôs fim às
palavras.

A mão ao
assinar o tratado fez nascer a febre,
e cresceu a fome, e todas as pragas
vieram;
maior se torna a mão que estende o seu domínio
sobre o homem por
ter escrito um nome.

Os cinco reis
contam os mortos mas não acalmam
a ferida que está cicatrizada, nem
acariciam a fronte;
há mãos que governam a piedade como outras o céu;
mas nenhuma delas tem lágrimas para derramar.

Dylan Thomas ( tradução: Fernando Guimarães)

sábado, 23 de julho de 2011

Julho de 2011

Imagem: Scylla Lage Neto

É pouco provável que exista uma forma de linguagem tão universal quanto a fotografia.
Um mera imagem pode resumir um momento, um dia, um mês e mesmo uma vida inteira.
Civilizações complexas cabem em uma pintura, em uma escultura e até em uma fotografia 3X4.
Sentimentos difíceis de se expressar em palavras estão compreendidos em suas plenitudes dentro do espaço virtual de um punhado de pixels.
E apesar do mês corrente não ter acabado, já o tenho compactado em uma simples fotografia, que compartilho com vocês.
Que venha agosto!

Amy WhineHouse: "Fui"!



Tem alguns, - geralmente atarrachados com o exercício do poder cínico e mal intencionado - que costumam encher o peito e afirmar do alto de sua não assumida insignificância: "ninguém é insubstituível".
Pois eis aqui uma, que é verdadeiramente insubstituível. Foi-se como muitos outros, na mesma idade (27 anos), que até o momento, também não encontraram "substitutos".
Adeus Amy! Muitas. Mas muitas saudades.

Amy Winehouse Encontrada Morta


Amy Winehouse foi encontrada morta, em seu apartamento em Londres, nesta triste tarde de sábado. A foto acima mostra a incrivelmente talentosa Winehouse se apresentando no Rock in Rio em 2008.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Final feliz da saga do iPad 2

Este era um post que eu estava devendo. Após fazer 2 relatos de minha sina (ler abaixo), pelo simples fato de ter adquirido um iPad 2 pela Apple Store BR, aproveitando sua facilidade de pagamento, certamente estava devendo o final da história. Pois anuncio que ela chegou ao fim. Ontem, expirados quase 20 dias após o prazo de entrega prometido para 1 de julho, em uma compra iniciada no dia 14 de junho, finalmente encontro na portaria de meu prédio, meticulosamente embalado, meu iPad 2.
A história teve lances impublicáveis, em diálogos bizarros com o 0800 da Apple BR, onde os atendentes, apesar de educados e solícitos, mostravam-se em uma mistura de desinformação e constrangimento, de fato dignos de compaixão. 
Contudo, devo confessar que, além disso, após 20 dias de atraso, com a primeira parcela do pagamento no cartão de crédito já devidamente debitada e acompanhando pela imprensa um jogo de empurra danoso ao consumidor, minha suposta compaixão foi esvaindo-se rapidamente. Aconselhado por queridos amigos advogados, resolvi mudar um pouquinho o tom. E por conta disso, ganhei um crédito de 300 reais na Apple Store BR, para compra de qualquer produto na loja. Uma forma, como claramente falou o atendente, de compensar meu infortúnio com o atraso ma entrega. Por alguma razão, menos de 1 semana após esta promessa, eis que chega o produto em casa, intacto e perfeito, sem que eu tenha tido que desembolsar um centavo a mais do que já havia sido contratado.
Não sei como anda a polêmica em torno do malfadado protocolo ICMS 21/2011, em torno do qual, se desenrolou esta tediosa questão. 
Mas o fato é que estou satisfeito por ter recebido o produto (mesmo que com atraso), satisfeito com o tratamento dispensado pelos atendentes da Apple Store BR e também satisfeito com a compensação prometida, por entendê-la como justa e elegante.
Mas sem saber como andam os desdobramentos em torno da questão do ICMS, ainda não posso recomendar as compras online. Nem na Apple, bem como em nenhuma empresa de e-commerce no Brasil. Afinal, ICMS, não é só a Apple que paga. 
Mas registre-se o bom comportamento da empresa.

Leia o que foi publicado a respeito:

A melhor seleção da World Music

Aqui ó: http://mundiandopodcast.podomatic.com/
Mas o player abaixo, dá uma boa idéia do que você poderá acompanhar com seu iTunes.

Além do Lion, Apple apresenta "hardware" novo

Ontem, para os usuários de Mac, foi um dia cheio. Especialmente de downloads. Como previsto, a Apple liberou a nova atualização de seu sistema operacional para portáteis e desktops, conhecido como OS X Lion. A novidade desta vez, é que você não mais precisa esperar nas lojas a atualização, como fazia anteriormente. Agora, por apenas 30 dólares, você baixa o SO via Mac App Store. Mas se prepare para uma longa madrugada. São incríveis 3,5 gbytes de download, valendo para 10 máquinas. Que tal? 

Novo Mac Mini
E a pergunta que não quer calar: você já viu algo parecido na "concorrência"? Pense que não se trata de mudanças superficiais. Mas mudanças profundas e importantes. Trata-se de um novo sistema operacional completo, cheio de novidades, à ponto de quase virar de ponta a cabeça a maneira que você usa seu Mac.
Como se não bastasse, logo após o longo download, você é logo avisado que ainda precisará baixar mais 200 mbytes de atualizações de aplicativos como iTunes, iWork, entre outros.  
Enfim, um verdadeiro download day para os usuários de Mac. Mas para aqueles que pretendem adquirir o Lion gravado em mídia, a Apple anuncia que em breve vai comercializá-lo em pen drives custando 70 dólares.

Mas não foi apenas software. De uma só tacada, sem direito a "keynote" e pantomimas, a Apple lançou a nova linha do finíssimo Macbook Air e os novos Macs Mini.

Novo Macbook Air
Os Macbooks Air agora vem com o novo processadores Intel Core i5 e i7 Sandbridge de última geração, portas Thunderbolt, teclados retroiluminados, disponíveis em telas de 11 e 13 polegadas, prometendo performance 2,5 vezes superior aos modelos de geração anterior. Os preços, começando a partir de 1000 dólares, enterram definitivamente os atuais Macbooks de plástico.
Já os novos Macs Mini - modelos entry level da empresa da maçã - também estarão disponíveis com os novos processadores da Intel, portas Thunderbolt e uma estranha supresa: não possuem drive ótico. Em outras palavras, a não ser que você adquira um drive ótico externo, não mais será capaz de gravar ou ler nem CDs nem DVDs. Coisas que só o modelo de negócios da Apple pode explicar.
Os Minis já estão disponíveis nas Apple Stores online, a partir de 600 dólares. Inclui-se aí a Apple Store BR que os vende a partir de 1800 reais. Já o Macbook Air mais baratinho, sai por 3000 reais na Apple Store BR.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Em espelho

Após a morte do piloto da Stock Cars Light, Gustavo Sondermann, em abril último, uma reforma foi agendada e executada na Curva do Café, no Circuito de Interlagos, em São Paulo.

Na semana passada, quando da entrega da obra, houve uma pequena surpresa: a curva foi construída ao contrário e a chicane ficou com a entrada na saída da curva e a saída na entrada...

Uma verdadeira obra-prima de desengenharia, que além de ter virado motivo de piada, gerou a demissão do engenheiro responsável, que também era coordenador técnico do autódromo.

Agora é só quebrar tudo e reconstruir. De novo.

E rápido, pois em 7 de agosto haverá prova de Stock Cars.

Será o Benedito?


Curva do Café (Imagem: Luciano Piva)

terça-feira, 19 de julho de 2011

OS X Lion oficialmente amanhã na Mac App Store

O Blog MacMagazine acaba de divulgar que o OS X Lion deverá estar amanhã na Mac App Store. Por apenas 30 dólares, você vai poder atualizar o sistema operacional de seu Mac, para a nova versão, cheia de  boas novidades.
Segundo o blog, o anúncio foi confirmado oficialmente pela Apple, não estando claro exatamente o horário de liberação pela Mac App Store.
Para quem ainda não sabe as novas funcionalidades que o OS X Lion deve trazer ao seu Mac, é importante relembrar neste post, feito na época da WWDC 2011. 
Portanto, prepare sua conexão em banda larga. Afinal, o montante a ser transferido, supera 1 gbyte.

Estrela boa

Marinor Brito tem uma estrela e tanto. Terminou as eleições do ano passado para o Senado em quarto lugar, com uma votação bem menor do que a do terceiro candidato. Mas foi empossada senadora graças à "Lei da Ficha Limpa", que num primeiro momento pôs de escanteio Jader Barbalho e Paulo Rocha. Aí o tempo passou, o Supremo Tribunal Federal considerou a lei inaplicável para as eleições de 2010 e os fichas sujas puderam assumir os mandatos. Ou quase.
Primeiro foi o Ministro Joaquim Barbosa que decidiu não publicar o acórdão do processo em que Barbalho é interessado. Depois foi o Ministro Lewandowski que não concedeu uma liminar para que Barbalho assumisse desde logo, por entender que somente o plenário tem competência para uma tal decisão (e ainda não há uma data para esse julgamento).
Nesse meio tempo, Paulo Rocha, terceiro mais votado, teria mais direito ao mandato do que Marinor. Mas não é que, para surpresa de todos, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará negou o pedido de Rocha, em julgamento ocorrido nesta manhã? Em suma, enquanto Barbalho e Rocha seguem em suas perlengas judiciais, Marinor segue senadora.
Os defensores da legalidade estrita que me perdoem, mas eu estou me divertindo com essa novela.

Sai o aplicativo para o Google + na iTunes App Store

Para aqueles que já estão usando o novo Google +, eis aí uma ótima novidade para quem possui iPhone/iPod Touch/iPad.
Já está disponível para download gratuito da iTunes App Store o novo aplicativo para a nova rede social do Google. Link direto para download clicando aqui.

Sobre o bafômetro e o "garantismo" à brasileira

Nada como um bom texto, em termos acessíveis, para ajudar a compreender juridicamente o ato de um cidadão recusar-se a usar o bafômetro em caso de fiscalização. E o blog do Procurador da República Vladimir Aras explica a questão, comparando o que acontece no Brasil com a legislação vigente em outros países. E o título que o nobre procurador dá ao texto, não poderia ser mais interessante: "Nazaré aqui, Miranda lá". 
Mais uma ótima contribuição de nosso querido Prof. Alan Souza, titular do Blogosfera -  Mídia e Política na Rede.
Mas o que o distinto procurador procura afirmar? Algo simples assim:

Isto significa que, num país civilizado, um suspeito de matar alguém num acidente de trânsito pode ser compelido por um juiz a passar pelo teste do bafômetro ou a fornecer sangue para a dosimetria alcoólica. Num país civilizado, um suspeito de estupro não pode alegar o direito ao silêncio (sic) para não fornecer material genético necessário ao exame pericial sobre a autoria da agressão sexual. Mas isso só num país civilizado…

Leia a íntegra clicando no link.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O incrível Foursquare

Clique aqui para ver detalhes.
Gosta de infográficos? Que tal este, mostrando o extraordinário crescimento da rede social com geolocalização Foursquare, desde 2009 até os dias atuais. Trata-se de um gráfico que se propõe a registrar esse crescimento quase que em tempo real. Foi criado especialmente no momento que a empresa comemora o impressionante registro de 10 milhões de usuários!!! 
Se levarmos em conta que há pouco mais de 1 ano, quando fizemos o post O inovador por trás do Foursquare eles comemoravam espantosos 1,5 milhão de usuários, este crescimento chega a ser realmente assustador. Em outras palavras, em apenas 1 ano, ganharam 8,5 milhão de usuários.
Realmente, tinha curiosidade de saber se eles ainda continuam funcionando a partir de uma modesta sala em Nova Iorque. 
Para ver com detalhes a imagem animada, é indispensável clicar aqui.

O Brasil de baixo, que é o de cima

O Brasil que aparece na parte de baixo do mapa, o chamado Centro-Sul, é o de cima na distribuição das benesses de toda ordem. Sempre foi e são baixos os prognósticos de que a situação mude, até porque as distorções serão defendidas com unhas e dentes.
Quem me conhece ou já me leu por aqui ou em meu outro blog sabe que, até prova em contrário que ainda não me foi apresentada, sou contrário à divisão do Pará. Mas o corporativismo tem mexido com os meus brios. Na semana passada, o senador paulista Eduardo Suplicy invocou o parecer do jurista paulista Dalmo Dallari para defender que não apenas os paraenses, mas todos os brasileiros se manifestem acerca da criação de novos Estados, porque todos são "interessados" no resultado.
Agora, políticos do Sudeste querem criar regras limitando as bancadas parlamentares dos novos Estados. Eles temem uma "desproporção" na representação no Congresso Nacional, ou mais especificamente na Câmara dos Deputados, sempre repetindo a cantilena dos Estados mais e menos populosos. Mais gente, mais votos, mais direitos, mais recursos financeiro-orçamentários. A lógica da proteção às minorias, tão em voga hoje em dia, não chegou à Geografia do Brasil. Afinal, não interessa a nenhum canalha lá de baixo que os Estados menos populosos sejam historicamente discriminados e tenham os menores índices de desenvolvimento humano. Não lhes interessa, também, que essas adversidades, ao contrário do que eles pensam, não são determinadas por inferioridade intelectual ou preguiça, mas pela expoliação crônica desde a colonização da país. Afinal, há recursos florestais, hídricos, minerais e de outras espécies que só existem aqui. Portanto, o país possui um imenso débito com as regiões Norte e Nordeste. E com a eventual criação de novas unidades federativas, não ganharemos nenhum privilégio, apenas paridade.
Uma coisa que aprendi é que os maus são audaciosos e os bons, tímidos. Até passou pela minha cabeça votar pela criação dos novos Estados, só para mostrar aos canalhas que nós podemos, sim, sair debaixo de suas sandálias. Pena que, para isso, precisaríamos que o Pará tivesse bancadas parlamentares dignas e comprometidas mas, que me conste, isso ainda não foi registrado na História.

PS - Se tiver estômago, leia os comentários à matéria.

domingo, 17 de julho de 2011

Mais Cormac MCarthy



“Uma paisagem de barracos baixos feitos de estanho e tábuas de caixote nos arredores da cidade. Terra árida e terrenos de cascalho e mais além as planícies de selva e creosoto. Galos cantavam e o ar cheirava a carvão em brasa. Orientou-se pela luz cinzenta no leste e rumou para a cidade. As luzes ainda ardiam longe na manhã fria sob o manto escuro das montanhas naquele isolamento comum às cidades do deserto. Um homem descia a estrada conduzindo um burro sobrecarregado com uma pilha de lenha. Os sinos das igrejas começavam a soar na distância. O homem lhe esboçou um sorriso dissimulado. Como se compartilhassem um segredo entre os dois. Um que dizia respeito à idade e à juventude e a suas reivindicações e à justiça dessas reivindicações. E das reivindicações feitas aos dois. O mundo passado, o mundo vindouro. A transitoriedade comum aos dois. Sobretudo um saber do âmago que a beleza e a perda são uma coisa só.”

De vez em quando tenho postado algo sobre o escritor americano Cormac McCarthy, seus livros marcantes e os filmes deles derivados.
E mais uma vez me sinto na obrigação de compartilhar com vocês umas poucas palavras sobre o terceiro livro da “Trilogia da fronteira”, Cidades da planície (Companhia das Letras), de 1998.
Aqui, McCarthy ousa reunir os principais personagens de Todos os Belos Cavalos (John Grady Cole), de 1992 e de A Travessia (Billy Parham), de 1994, os outros dois livros da trilogia.
A fórmula, perigosa no princípio do livro, mostra-se fascinante, principalmente para quem leu as outras obras.
E ao fechar o ciclo, o autor nos presenteia com uma pequena-obra prima, verdadeira poesia em prosa.
Inesquecível!