quinta-feira, 28 de julho de 2011

E por falar em sopro dos ventos...

Imagem: Carlos Barretto (Direitos Reservados)
Olha ele aqui soprando um açaizeiro no Mosqueiro. Lembrança boa e apropriada, pensando em ventos. Conhecem os ventos de setembro/outubro em Mosqueiro? Pois saibam que eles são antológicos. E me fazem lembrar um outro vento. Maravilhosamente cantado por Beto Guedes.

Sol de Primavera.


Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
a lição sabemos de cor
só nos resta aprender...

3 comentários:

Geraldo Roger Normando Jr disse...

CArlinhos, parece que um tufão passou rasante à sua querida mosqueiro e arrepiou o cabelo verde da nega, deixando uma nesga de inquietude no seu dedo indicador que, num zunido lépido registrou essa deslumbrante imagem. Lembrou-me o poeta Joaozinho Gomes, por isso esse vendaval vindo do céu mais parecia uma flecha do espaço sideral
Em alta freqüência supersônica. É a áurica interprice amazônica.

Edyr Augusto Proença disse...

Barreto, você bem sabe como os sons nos transportam no tempo. Minha memória sensorial do Mosqueiro é acordando em nossa casa, ali no Farol, em uma manhã de sábado ou domingo e ouvindo, naqueles momentos em que "morrinhamos", as ondas na areia, o vento batendo nas palmeiras e as crianças, como eu, ao fundo, já brincando, empinando papagaios, enfim, vivendo a pleno. Como era bom! Mosqueiro!!
Abs

Carlos Barretto  disse...

É interessante perceber, pelos comentários de vocês, como cada um pegou à sua maneira, o mote das imagens.
Muito legal.
Edyr. Precisamos muito conversar sobre Mosqueiro. Tenho lembranças pra trocar.
Abs