segunda-feira, 30 de abril de 2012

Delícia de aventura...

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Ser jovem é o the best! É muito bom! Pois quanto mais envelhecemos, mais tolos e covardes nos tornamos - com as milhares de exceções, é claro! Este grupo de parisienses teve uma idéia sensacional! Que colocaram em prática: coisa de gente jovem:  e uma delícia de aventura.



Ilustração do artista plástico André Farkas para a "Ilustríssima" da Folhaonline./Também uma delícia...

Depoimento da época de Valmir Santos

Em uma resposta a um equívoco meu (ao confundi-lo com seu irmão Paulo em uma das imagens do post Uma breve história de Valmir Santos), o jornalista e compositor Edir Gaya presenteia o blog com um generoso depoimento na caixinha de comentários.

Bom, eu sou um pouco anterior a esse período de 84, ainda em 79, 80, 81, na época do enfrentamento com o antecessor de Jader, o coronel Alacid Nunes, que, por dissenssões de ego com o coronel Jarbas Passarinho, rompeu com a ditadura e apoiou Jader ao governo (por isso a vitória dele, com a ajuda da máquina do estado). Participei, como base (nunca fui dirigente), da reconstrução do movimento primário e secundário (Gremps), nas reuniões que se faziam no cursinho Hélio Dourado, ali na Quintino, que foram na verdade a vanguarda da conquista da meia-passagem, ainda em 1980, se não me falha a memória,após um grande ato público com passeata, do Palácio do Governo, da Dom Pedro II, até a frente da residência oficial, duramente reprimida pela PM, com várias prisões e feridos. No período do Jader, estava afastado inclusive da escola. Nas fotos, creio que seja meu irmão, o Paulo, que já na universidade também começou a militar e nesse período foi que os universitários assumiram o protagonismo dos embates, já com a UNE devidamente reconstruída e com o Valmir na presidência à frente das principais negociações. Desse período destaco as participações dos companheiros Chico Cavalcante, Luís Canetão, Luzio Horácio, Fernando Carneiro, João Batista Figueiredo, Chiquinho Weyl, Raimundo Sodré, o hoje padre Acir Conceição, Altair Rocha de Oliveira , Aldenor Júnior e tantos outros. No período Jader o que estava em jogo era assegurar e ampliar o direito conquistado, muito brucratizado e restrito apenas à capital, luta aliás que só teve pleno êxito recentemente, quando a governadora Ana Júlia ampliou para o estudantes de todo o Pará o direito à meia-passagem. 
Um abraço

domingo, 29 de abril de 2012

Sobre futebol...

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Ao pessoal do Leão Azul: congratulations! Ao pessoal do Botafogo, parabéns! Eu sou Vasco. Enfim; no Pará o jogo foi de estádio  lotado;  mas parecia uma partida de final de semana entre  peladeiros. E sou Paysandu!
- E não se pode agradar a todos! Mas a grande verdade, e infelizmente, é que o futebol paraense não está agradando a ninguém. Confesso que não me importo com a situação do futebol paraense, mas, digamos: - Se eu sou  exceção quando o campo é dos torcedores!!!: os torcedores devem estar penando e purgando seus pecados! Coitados deles!

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Desarquiva, Brasil! 35 anos das Mães da Praça de Maio

Adelina Demati de Alaye fotografando - arquivo pessoal do site das "Madres"

O coletivo argentino conhecido como “Madres de Plaza de Mayo Línea Fundadora” - sim, porque existem várias - completa 35 anos de organização em busca de presos e desaparecidos políticos. O grupo assegura que chegam a 30 mil. E é por isso que amanhã será um dia de comemoração, porque estão de pé e com algumas conquistas em punho, mas será um dia de luto também, em nome de milhares que foram calados pela ditadura. Apelidados por muitos de “piqueteiros”, os argentinos e, talvez, em especial, os portenhos estão sendo convocados pelas “mães da praça de maio” a se unir a elas amanhã, em duas grandes atividades.

Com 25 anos de existência, o diário Página/12 traz, neste domingo (29), uma série de matérias revelando atuação da justiça, que corria em segredo, esta semana, e que tira de gavetas “nobres” documentos sugestivos da atuação do ditador Jorge Rafael Videla; do seu ministro de Interior, Albano Harguindeguy; e do ex-general da ditadura Omar Santiago Riveros. Suas casas foram abordadas para tomada de documentos de época.

A medida, que veio a público agora, foi possível pela decisão da juíza Alicia Vence, que ordenou a busca de toda a documentação possível capaz de ocupar lacunas da história e da justiça.

Videla está detido na guarnição militar do Campo de Mayo. Omar Riveros foi condenado a prisão perpétua e décadas por “otras costas más”, muita más. Ainda não sei que se passa com Harguindeguy.

Ofereço a notícia ao coletivo DesarquivandoBR e à querida Sílvia Sales.

Flávio Nassar e a Apple Store em Bologna

Que bom que o Flanar começa a ganhar adeptos entre os que curtem fazer imagens das belas Apple Retail Stores de todas as partes do mundo. O amigo Flávio Nassar não perdeu a oportunidade e compartilhou algumas fotografias da loja da maçã em Bologna, Itália.

Imagem: Flávio Nassar
Veja mais clicando aqui.

* Bem que eu tentei comentar por lá. Mas por alguma razão, o Blogger refugou. 

sábado, 28 de abril de 2012

W./E. - O romance do século

Os críticos de cinema, pelo menos na Europa, malharam o filme W./E. (no Brasil W./E - O Romance do século), dirigido pela pop star Madonna. O filme chegou mesmo a ser vaiado no Festival de Veneza em 2011. Assistimos o filme ontem, e a impressão que ficou é que a crítica torceu o nariz não pela obra em si, mas pela diretora. Se Madonna tivesse feito filme e deixasse outro diretor assinar a obra, por exemplo James Ivory (diretor entre outros de The Bostonians, Maurice e A room with a view) , talvez chovessem elogios.
W./E conta a história do rei Edward VIII que, em dezembro de 1936, abdicou o trono britânico, que tinha assumido em janeiro do mesmo ano,  para viver com a americana divorciada Wallis Simpson. Assim, o casal protagonizou um dos maiores escândalos da realeza britânica e mundial.
Madonna optou por contar essa história verídica através de uma ficção paralela: em Nova York, em 1998, a jovem Wally Wintrhop vive um casamento falido com um egocêntrico médico psiquiatra. Ela é obcecada pela história de Edward e Wallis, e visita várias vezes a exposição de objetos do casal que vai à leilão na Sotheby's. Lá conhece um segurança, o imigrante russo Evgeni.  A contemporânea Wally pensa que o romance de W./E. é a história de amor perfeita, mas à medida que se aprofunda, vê que falta contar essa história a partir da visão de Wallis Simpson. O filme chega a mostrar alguns momentos do final de vida do casal, que recebeu o título de Duque e Duquesa de Windsor, mas que viveu no exílio até o fim. O tratamento do governo britânico seria reação a uma suposta simpatia de Edward por Hitler.
O filme de Madonna consegue, no roteiro,  o justo equilíbrio entre as histórias paralelas. É um filme romântico sem ser mel com acúcar.  Na parte de produção, W./E. chega a ser impecável nos figurinos ( mereceu a indicação ao Oscar nessa categoria). A fotografia é bem cuidada e tem momentos que se vê que uma diretora está por trás de opções de ângulo, velocidade e edição. Também é interessante ver que Madonna tem um olho nouvelle vague: é clara a influência nela de algumas opções estéticas e narrativas do melhor cinema francês.
A trilha sonora é boa e a canção Masterpiece ganhou o Globo de Ouro de canção original.  Enfim, W./E. merece ser visto.Um dos pontos positivos foi a escolha que Madonna fez dos atores. Não há caras famosas, nem badaladas, mas atores talentosos e que conseguem nos transportar para  o clima do filme.

W./E. O romance do século - o trailer



Confira o trailer do segundo filme dirigido por Madonna. O clima de W./E está perfeitamente sintetizado nesses poucos minutos. Quem quiser saber mais, recomendo uma visita ao site do filme, em português.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Algo melhor que as "Smart Covers"

Finalmente, acredito que encontrei a proteção ideal para meu iPad 2. E quando falo proteção ideal, de fato estou reafirmando que a solução fabricada pela Apple conhecida como smart cover não cumpre este propósito. 
Desde seu lançamento, apesar do elegante sistema magnético de encaixe e auto power on/off, notei que não conferia nenhum tipo de proteção a parte traseira do tablet. A princípio, por assim me manifestar enquanto o resto do mundo babava, confesso que suspeitei de uma certa rabugice de minha parte. Contudo, um acidente desagradável serviu para consolidar minha opinião.
Desde então, passei a procurar um acessório que cumprisse alguns critérios com o objetivo de fornecer proteção completa, sem acrescentar-lhe peso ou detonar com seu belo design.
Aqui mesmo em Belém, encontrei alguns produtos que até chegaram perto destas exigências. Porém, a maioria, apesar de conferir razoável proteção, deixava os cantos vulneráveis e não preservavam o excelente auto power on/off magnético das smart covers
Mas hoje, encontrei um produto bastante superior. Apesar de ter conhecimento de outras marcas que cumprem estas exigências, só posso falar BookStand 2 da Macally
Apesar do preço bastante salgado (R$ 200,00), o acessório fornece proteção completa (frontal e traseira) com reforço nos cantos e mantendo o liga/desliga automático.
Entretanto, visitando o website da Macally, tomei conhecimento de outras soluções ainda mais interessantes, que evitam que você elimine sua smart cover original. O modelo SmartMatew, por exemplo, é uma proteção exclusiva para a parte traseira, permitindo que você continue utilizando o belo acessório original da Apple na parte frontal.
De uma forma ou de outra, em minha opinião, problema resolvido!

Fotografia concursos*








* Clique nas imagens para ir aos links

O tempo é o senhor da razão?

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A CPI do Cachoeira vai desaguar no Pará: é uma questão de tempo. É interessante observar a estratégia do PMDB. Muitos dos caciques do PMDB foram cristalizados nos emblemas da corrupção. Jader Barbalho é um deles. Percebam como o PMDB está  manobrando o barco na cachoeira. Pode sair desta CPI em ótimas condições; e com todos os músculos oxigenados. Todos os partidos da base governista serão atingidos pela enxurrada de  revelações que virão à tona. O mais intrigante?: É  ver o PMDB  voltando a usar  o bastião de Ulysses Guimarães.

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Cruze contra zumbis



Aproveitando a onda pós-apocalíptica que assola as redes sociais, a Chevrolet americana lançou interessante campanha publicitária para alavancar ainda mais as vendas do já campeão Chevy Cruze.
Por coincidência, nesta semana foi lançado o vídeo game The Walking Dead, baseado na série homônima (Os Mortos Vivos, no Brasil).
Coincidência?!
Pode até ser.
De qualquer forma, os zumbis e as vendas do Cruze seguem em alta.

Realidade


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Será que Jatene vem de Priante?


Metafísica

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Pois é, temos índios na Amazônia, centenas deles, nações inteiras; mas não gostamos nada disso. Índios não combinam com o nosso estilo moderno e urbano.  E vou ao Ver-o-Peso - amo este lugar-, a bela Baía do Guajará me acena: digo olá! Por toda a parte centenas de nações indígenas me acenam. Estão lá: nos traços, nos olhos, no nariz, na boca sorridente. E lá vem uma me cumprimentar. Logo eu que não sou o Esteves da confeitaria; e que acredito que há metafísica no mundo. Quer cebola  freguesa? Eu me perguntando: de que tribo ela será? Vontade de  perguntar...Mas sigo entre as frutas dos tupinambás e a cerâmica dos aruãs. Todos eles em nós. A cuia do tacacá e o mundo de miçangas. Quanto esquecimento em todas as coisas. Quantos de nós neste mercado?

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Muros e Trabants


Em novembro de 1989, quando da queda do Muro de Berlim, tive a oportunidade de presenciar tão importante acontecimento da história ocidental bem de pertinho, como jovem pós-graduando da Universidade de Freiburg, na então Alemanha Ocidental.
Assisti pela televisão a festa em Berlim e testemunhei o delírio da multidão com uma boa dose de emoção.
Na manhã seguinte, ao invés de encontrar um clima festivo no hospital, me deparei com um ambiente de profunda preocupação por parte de todos, principalmente sobre a parte financeira.
A atmosfera de velório com o possível aumento dos impostos para "pagar a compra da DDR (Alemanha Oriental)" era geral e englobava desde o honorário professor até a funcionária da limpeza.
Poucos dias depois começou um fenômeno interessante: a invasão dos Trabis nas auto-estradas.
Não é difícil imaginar a confusão causada na Autobahn por um enxame de carros da marca Trabant, feitos na Alemanha Oriental com material plástico, usando tecnologia dos anos 1950 que incluía motor dois tempos de 20 cavalos e que levava os emblemáticos veículos à velocidade máxima de 100 km/h (na descida!).
E isso tudo no único país do mundo sem limite de velocidade nas auto-estradas (aliás, assim permanece até hoje)!
Junto com os Trabis vieram os donos dos Trabis, e pude finalmente conhecer e conviver com os anteriormente misteriosos comunistas da DDR, pessoas que se mostraram surpreendentemente normais, inocentes até, em função do isolamento do capitalismo.
Nos meses seguintes fui testemunha da discriminação velada a que os alemães orientais foram expostos, como uma forma de "xenofobia interna", bem semelhante a que nós, nortistas e nordestinos, sofremos no sul e no sudeste do Brasil.
Mas quarenta anos pouco representam na história de um país de tão rica história, como a Alemanha, e hoje a atitude discriminatória aos oriundos do leste germânico é quase imperceptível, pelo menos na superfície.
Experimente, porém, aprofundar um pouco a conversa  e a sensação de que ainda existe um muro dividindo um povo, uma cidade e um país é fortemente real.
Não o vejo, mas o muro está lá, dividindo os que dirigiam Trabis dos que não dirigiam Trabis.
Aliás, o muro também está aqui.

Sobre os caras pálidas

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No final dos anos 50 - e durante toda a década de 1960 -  não se falava em outra coisa:  a internacionalização da Amazônia. A Amazon  forest estava em perigo. Os gringos a queriam de qualquer maneira. Teses incríveis foram debatidas, e o planejamento público previa acabar com a conspiração internacional. Tá bom! O exército brasileiro e a FAB apareciam nos filmetes publicitários como os grandes salvadores da pátria; e dos índios. Claro, na altura daquele campeonato os índios eram vendidos com o rótulo nacionalista: Eram nossos irmãos! Pois é! Por toda a década de setenta a grande indústria americana de cinema disponibilizou seus astros para fazer campanhas pela preservação das florestas tropicais. E, em 1987,  a índia kayapó Tuíra quase ganha o Oscar de melhor atuação com o facão na mão, em  plena batalha contra a devastação de seu território e de sua cultura. Muitos torceram o nariz: para a índia Tuíra, e para os brancos estrangeiros. Os guajás, tribo indígena da Amazônia, agora voltam ao cartaz, nos melhores cinemas da Inglaterra, porque estão ameaçados de extinção. E não estão ameaçados pelos estrangeiros e extraterrestres. Estão ameaçados a décadas pelos brasileiros madeireiros, pela extração mineral, e pela clara e firme determinação do estado brasileiro em deixá-los morrer. Índio não é gente. Taí Belo Monte deixando clara e evidente a vocação da Amazônia de ser a grande fornecedora de energia e minério para a  federação brasileira de merda. Os índios guajás são nômades, caçadores e coletores: precisam de um grande território para manter sua cultura e seus hábitos. Recado dos brancos: Vão caçar e morar nos infernos. Que merda!



Índia da tribo Guajás amamenta porco do mato/ Prêmio de Jornalismo Rei da Espanha 1993.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Revolução dos Cravos - 38 anos



Para os nossos antepassados, para os nossos queridos amigos portugueses nos 38 anos da Revolução dos Cravos, só desejo que  tenham esquecido "uma semente nalgum canto de jardim".


Tanto Mar
(Choco Buarque)
(versão de 1978)

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim

Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto do jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Canta a primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

A mais bela


Segundo divulgou hoje a revista People,  a cantora Beyoncé foi eleita a mulher mais bonita do mundo, aos 30 anos de idade.
Sei que o assunto é controverso e bastante pessoal, mas terá sido o título merecido?
Anyway, quem se deu bem foi a paraense Gaby Amarantos, a nossa Beyonçá, que agora é quase-cover da mais bela do mundo.

                                     

Será???!!!...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Uma breve história de Valmir Santos

















Lembranças que guardo do lider Valmir durante a luta pela meia passagem em 1984.

Nasce o "Google Drive"

Seguindo os passos do iCloud, foi anunciado hoje o Google Drive. Trata-se de mais um serviço de armazenamento online que promete 5 gbytes inteiramente grátis pra você guardar seus arquivos, podendo acessá-los quando desejar, a partir de qualquer computador com conexão à web.
Integrado com o Google Docs, o serviço já apresenta um app para usuários da plataforma Android (Download aqui).



Veja acima o vídeo oficial de lançamento, disponível no Google Blog UK.

O Google Drive ainda não está plenamente disponível. Mas visitando o website oficial, você pode entrar na fila para ser avisado quando ele estiver pronto.
Para mais informações, dê uma passada aqui no Blog MacMagazine.

[Via Cult of Android]

Dentro do "Infinite Loop"- Imagens raras

São realmente muito raras as imagens obtidas no interior do campus da Apple em Cupertino. Conhecido como Infinite Loop, o quartel general da empresa da maçã está habitualmente cercado de segredos e mistérios.
Contudo, o AppleGazette publicou no início do mês uma interessante compilação de imagens. Entre elas, destaco a imagem abaixo, onde importantes personagens da empresa aparecem reunidos descontraidamente em algum tipo de refeitório.
Da esquerda para direita: Jonathan Ive (Designer), Phil Schiller (Marketing), Eddy Cue (Software and Services) e Scott Forstall (iOS).
Destaco também o enorme painel, com a mensagem mais significativa deixada por Steve Jobs aos seus funcionários.


Vale a pena visitar o link original e saciar sua curiosidade. Novas imagens foram adicionadas.

[Via Blog MacMagazine]

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Atualizada às 17:16


O mago Jonathan Ive, segurando um Macbook Air Unibody. Ao fundo, o superhipermega secreto laboratório de design da Apple.

100 anos de Olympia




O mais antigo cinema do Brasil em atividade completa hoje um século. Todos em Belém estão de parabéns por manter vivo este lugar que é um templo da mais completa arte.

A programação das comemorações pode ser vista no site do Olympia.

Terça do insulto


Terça-feira nunca foi o meu dia favorito.
Nunca!
Localizado muito perto do final-de-semana passado e ao mesmo tempo muito distante do próximo, é um dia apropriado ao heavy metal, à blasfêmia e ao descaso (no plano psíquico, é claro).
Tento me aprimorar na arte de detestar as terças.
Ouvindo Matanza bem cedinho, tenho a sensação que consigo.
Nada mal...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ânimo senhores: antes da saideira.


PROFISSÃO - ESCRITOR

por  em 29 de fev de 2012 às 23:07 

Levanto-me, embargado. Mais uma tarde desponta, ao raiar do meio-dia. Não me alimento direito, nem me sinto limpo. Mal tomo uma xícara, sem a asa, de café.
Sento-me diante de minha única companheira e começo a dedilhá-la. Conto-lhe, com as mãos, histórias fantásticas, melodramas cômicos e confidencio-lhe reflexões existencialistas. Ela é rouca, está um pouco travada e range ao meu toque. Não está confortável. Nem eu estou. Mas seguimos nosso ritmo, eu, por vezes, acomodando-a melhor diante de mim. Quase que nos encaixamos e tornamos um só. Ela não se queixa, porém, de minha intensidade. Dou-lhe tudo que precisaria para revoltar-se e me abandonar. Sou um velho para o que quero ser. Passo dos sessenta, mas ainda não vivi tais anos. Certamente gostaria de voltar no tempo e recomeçar. Mas, não há tempo. E sinto-me tão confortável em meu desconforto, tão boêmio em meio às garrafas vazias e aos restos de cigarros, que não quero mudar. Tenho um quase orgulho em ser quem sempre odiei.
Tenho quarenta e sete anos. Fui abandonado pelos filhos que a vida me deu, mas não me incomodo. Tenho uma companheira que não me falta. Não é de falar, mas acompanha-me onde quer que eu vá, se ajusta a mim perfeitamente, e está sempre disposta a entender o que lhe confio. Estou emagrecendo, as calças caem. O desleixo, entretanto, é inevitável. Sair à rua para comprar cintos parece um desperdício, quando se pode sempre pedir ao porteiro que compre uns pães e alguma birita. O troco é dele, poupa-me o esforço. Minha mãe velha, que me fornece sua pensão quase integralmente, é a única visita que recebo, apenas uma vez ao mês. Sirvo-lhe chá com adoçante, ela mesma traz. A velha lê sempre o mesmo livro, que a empresto. É o tempo de uma tarde. Sempre à tarde. Ela chega, me abraça, passa o envelope com vergonha, como se fosse uma injúria sustentar um filho. Abraça-me novamente, eu a agradeço de bom humor, mas não sinto gratidão. Digo que estou muito ocupado, volto à minha companheira e deixo minha mãe lendo o mesmo romance de toda vez. Nem me lembro mais do título, já fica acima da estante, ao alcance de minhas mãos. A rotina é maquinal, não observo o que faço. O sol cai e ela anuncia, festiva, que acabou de ler. Já nem se lembra que tomou seu chá. Eu a acompanho até sua casa. Bato o portão que range muito e volto. Preciso contar o que pensei.
Ontem aniversariei. Ligaram-me meus pais, minha irmã e a seguradora, oferecendo um novo plano. Pelo aniversário, de fato, só recebi os parabéns de minha mãe. Meu pai me avisa que é a última mesada que recebo. Com trinta e seis anos já posso me sustentar sozinho. Minha irmã liga pra dizer que “o velho” não está bem. Ele não sabe, mas não lhe resta muito tempo. Finjo estar compadecido e ofereço ajuda, apenas porque sei que não precisarei prestá-la. Feliz com a aquisição de um ano de vida... Estou orgulhoso. Sou um homem maduro, competente, inteligente, cheio de idéias para contar. Bebo porque inebriado posso me comunicar com mais fluidez. Já não tenho sucesso com as mulheres, mas creio ser temporário. Já não sou um garoto, ainda não atingi a totalidade dos cabelos grisalhos. Estou, portanto, em uma transição. Sou um sobrevivente da mediocridade, afinal, tenho aquela companheira que me enleva. Posso, com ela, deslocar-me da penúria do mundo humano. Temos momentos de muita intimidade. Meus dedos a tocam com respeito, em seguida estão frenéticos, e logo entramos juntos em um frenesi que resulta sempre em algo grandioso. Não tenho porque temer. Ela jamais me deixará, e eu, com ela, estou completo.
A vida está radiante. Já não tenho o que temer. Futuro? Já o conheço, já planejei. Só me resta cumprir a estrada que eu mesmo determinei. Afinal, sou competente, e meus pais sustentam minha criação. Hoje me sinto mais forte, não preciso esconder o que penso. Já sou independente e tenho minha vida nas mãos. Minha mãe faz tudo por mim e meu pai reclama de mim apenas para impor respeito como patriarca. Minha irmã saiu de casa, casou-se com um funcionário medíocre de um banco da cidade. Ele recebe salário, que patético. Não sabe pensar, é um autômato. Em dezembro terá férias e em breve reproduzirão. Gerarão filhos boçais que gastarão todo seu dinheiro em busca de suas realizações pessoais, absolutamente fantasiosas, egoístas e sem propósito. Eu sou quem salva na família. Tenho vinte e dois anos, tenho uma companheira inseparável, e nenhum medo do futuro.
Olá, tenho vinte anos e me chamo Aurélio. Ganhei uma máquina de datilografia, que será por diante minha companheira inseparável. O sucesso é questão de tempo, já me considero um escritor, e não penso como ninguém.
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Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/ponto_e_virgula/2012/02/profissao---escritor.html#ixzz1stuMl6rl

Marca

Sábia decisão tomou a  corte especial da Islândia ao considerar o primeiro-ministro Geir Haarde  negligente perante a crise financeira de 2008. Sou favorável que os governantes respondam por seus erros administrativos. A ausência de compromisso dos governantes com o futuro das sociedades que administram, tem custado muito caro aos cidadãos.
A corte especial islandesa  não estipulou qualquer punição. Mas não deixa de ser uma marca na reputação de Geir Haarde. A que ele deixou nos islandeses é bem maior; e mais profunda.

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Ilustração/ Banksy

Tu tá boa santa?

domingo, 22 de abril de 2012

Irmãos, é preciso coragem!

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Simplesmente imperdível a edição de nº 511 do Jornal Pessoal de Lúcio Flávio Pinto. Um passeio ao mundo mágico das elites empresariais e políticas, que fazem fama e fortuna no medievo paraense. Oh céus!
Aproveito para comentar as mudanças ocorridas no Jornal Pessoal. Gostei do aumento do número de páginas. Ele significou maior informação e maior diversidade de questões. O preço de R$5,00 é  pequeno em relação a qualidade das informações que o corajoso jornalista  publica  a cada quinze dias.

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Sobre a Celpa, pergunta o Jornal Pessoal:
Como é que a imprensa  paraense cobre tão mal essa questão?
Resposta do Jornal Pessoal

[...] Os dois grupos rivais que controlam a opinião pública no estado estão entre os maiores devedores da Celpa.[...] O débito acumulado de todo o grupo Liberal é de oito milhões de reais, mais da metade dele (R$ 4,6 milhões) de responsabilidade da TV Liberal, quase R$ 3 milhões do jornal O Liberal e pouco menos de meio milhão das rádios.[...] Já o grupo RBA, do senador Jader Barbalho, deve pouco mais da metade do valor dos seus rivais:R$4,3 milhões.A TV RBA é responsável por R$ 2,7 milhões dessa conta, o jornal por R$1,3 milhão e as rádios por R$ 300 mil.
Não pagam, mas não sofrem punições, ao contrário do que acontece fatalmente ao comum dos mortais que não paga a conta em dia.[...]
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Quanto nos custa Brasília?

O economista Mário Pochmann tem 50 anos e dirige o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada-Ipea desde 2007. Ele dá uma entrevista a UOL/Folha na qual discute sua pré-candidatura à Prefeitura de Campinas/SP, pelo Partido dos Trabalhadores.  Entre os muitos assuntos discutidos por Pochmann está o custo de manutenção da capital da federação brasileira: Brasília. Vale a pena ler este trecho da entrevista, pensando no que nos ocorreu há poucos meses, quando do Plebiscito sobre a separação do Pará. 

Folha/UOL: Brasília tem o Fundo Constitucional, dinheiro que todos os brasileiros dão para Brasília, que equivale a cerca de 40% do que se gasta no Distrito Federal. Esse Fundo Constitucional deve ser perene, eterno, ou é possível imaginar que, no futuro, essa região e a capital consiga sobreviver sozinha sem esse dinheiro?
Marcio Pochmann: Eu acredito que é possível reduzir o peso do orçamento federal no financiamento da capital do Brasil. Mas isso pressupõe na verdade um projeto de médio e longo prazo. Nós estamos tratando desse ano inclusive do Fundo de Participação dos Estados e municípios. Está em debate também o tema dos royalties do petróleo. Nós estamos sabendo cada vez mais que as cidades que recebem royalties ou que recebem mais recursos não são necessariamente as cidades que melhor aplicam recursos, que possuem resultados sociais melhores. Brasília, por exemplo, é uma cidade que depende quase 40% de seu orçamento de recursos federais. Mas, no entanto, é uma cidade que está convivendo com o maior grau de desigualdade.
Folha/UOL: Por que isso acontece? Por que há tanta desigualdade, de distância entre ricos e pobres, que em Brasília é a maior do Brasil?
Marcio Pochmann: Certamente há várias razões para explicar isso. Talvez os dois principais sejam, em primeiro lugar, pela forte migração que a cidade e a região aqui de Brasília vêm recebendo. Migração muitas vezes atraída por acesso à terra, mas desacompanhada de oportunidade de trabalho. Há um risco inclusive de, em função disso, nós gerarmos aqui rapidamente uma nova baixada carioca [referencia à Baixada Fluminense]. Quer dizer, na medida em que você tem uma segmentação tão grande em salários e rendas maiores com população de baixa renda, isso gera certamente um quadro de difícil coesão social. E a outra razão da desigualdade é justamente o peso do setor público. Aqui em Brasília nós temos o cume da administração pública. É onde estão os ministros de maneira geral, o Poder Judiciário... Onde os salários são maiores. De forma que essa desigualdade provém então da forma com que hoje se montam os salários da administração pública em relação ao setor privado. E ao mesmo tempo pela forte atração de brasileiros que vêm para cá e, infelizmente, desconstituídos de empregos decentes.
Folha/UOL: Esse cinturão de miséria que vai se formando no entorno de Brasília, o sr. acha que se assemelha então a outros cinturões de miséria em grandes metrópoles brasileira?
Marcio Pochmann: Infelizmente nós não aprendemos com os erros ocorridos em outras regiões. E, ao meu modo de ver, nós estamos vivendo com um quadro acelerado de aumento da desigualdade na cidade, justamente por essa condição de atração de brasileiros que não têm, infelizmente, acesso a uma renda, a um emprego decente. Portanto aumenta a desigualdade, e esse fosso certamente leva a problemas cada vez maiores do ponto de vista da coesão social.
Folha/UOL: O sr. falou que o governo militar, a ditadura militar, 21 anos, de 1964 a 1985, desviou o foco e não trouxe indústria. Priorizou agricultura nessa região do país, inclusive aqui próximo a Brasília. Só que a ditadura militar acabou em 1985. De lá para cá os governos democráticos também não fizeram nada para mudar esse eixo de desenvolvimento na região?
Marcio Pochmann: O discurso dos governos democráticos nesses últimos 27 anos administrando Brasília, de maneira geral, são diferentes do discurso do regime militar.[...]

Tô nessa!

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Foto do fotógrafo libanês Benjamin Abrahão (1890-1938), que está no livro Iconografia do Cangaço de Ricardo Albuquerque. Lampião é o 2º sentado da esquerda para a direita.

Ao Valmir

Com o pensamento em Valmir Bispo dos Santos, com quem tive a felicidade
de compartilhar a alegria de viver, a capacidade de se refazer e de seguir em frente, e várias vezes, alguns textos de de Caio F.

Alento

Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.

( Extraído do livro Caio Fernando Abreu- Caio 3D, O Essencial da Década de 1970, p.144)

Balançado praieiro





O melhor da técnica de discotecagem para deleite dos ouvintes.

Em "Royal Becah Party", playlist mixado pela turma de Dj's do projeto "The Royal Darlings", que percorre as melhores boates do mundo, localizadas nas mais exclusivas praias do Planeta; é possível medir a temperatura pelo excelente gosto musical deste set.

Scracth's, delay's com reverb in distoncion, mixer into 4 level's! Vale tudo para essa turma. É uma escola que está influenciando até os mais tarimbados Dj's espalhados em todos os quadrantes desse nosso Mundo.

Aproveitem! Na praia, de preferência ou, claro, dirigindo-se para aquela de sua preferência.
Enjoy your life!!

Set List
1) Le Champagne - Trentemøller / 00.00 min

2) Body Language feat. Booka Shade (Tocadisco Remix) / M.A.N.D.Y., Booka Shade - 03.40 min 

3) Love Hits the Fan (Dcup Remix) - Phonat / 06.26 min

4) Club Lonely - Craig Jensen feat. Gina Foster / 09.01 min

5) Empty Streets (Glitterarti Remix) - Late Night Alumni / 13.31 min 

6) One Fine Day (Cicada Mix) - Jakatta / 16.12 min 

7) Groovy Obsession (Original Mix) - NDKJ & van Pica / 19.20 min 

8) The Money (Astro Turf Remix) - Inland Knights / 23.21 min 

9) This Feeling (Original Mix) - Mikel Curcio / 29.00 min

10) Baby I'm Yours (Aeroplane Remix) [feat. Irfane] - BreakBot / 32.01 min

11) Love the Way - Danism / 37.42 min 

12) Tekuna (Original Mix) - NiCe7 / 40.29 min 

13) White Knuckle Ride (Alan Braxe Remix) - Jamiroquai / 43.58 min 

14) Elo (Original Mix) - Dj Pp / 49.41 min

15) Lost In the Streets of NYC (Boris Werner Remix) - Tom Trago / 51.56 min 

16) Double Kross (Lauer & Canard feat. Greg Note Remix) [feat. Viveen Wray] - Patrick Hagenaar / 57.42 min 

17) Blue Jeans (Penguin Prison Remix) - Lana Del Rey / 60.57 min

18) Forever (Ramon Tapia Remix) - James Talk, Ridney / 65.48 min

19) Dream On (New Version) - Robyn / 70.10 min

20) Kids (Soulwax Remix) - MGMT / 72.59 min 

21) Wes Levels (Ronnsn & Sky Nobel Bootleg) - Fritz Kalkbrenner vs. AVICII / 78.35 min

22) Million Voices - Otto Knows / 80.55 min 

23) Ocean Drive (Open your Mind) [Vocal Mix] {feat. Monia Amore} - David Penn / 82.42 min 
24) Higher (DJ Mind Peaktime Remix) - Giulia Siegel & Kamala / 85.50 min

25) Two Dots (Nic Fanciulli Remix) - Lusine / 92.10 min 

26) Love Don't Pay the Rent (The Jinks Work-Shy Dub) - Moné / 79.02 min 

27) Dixie Yure - By Defection / 101.05 min

28) Reveal (Extended Mix) - East & Young / 106.33 min 

29) Love And Happiness - River Ocean (Yemaya Y Ochon) (Feat. India - Michel Cleis Floreo Remix) / 110.03 min 

30) You Got Me Burning Up (Supernova Remix) [feat. Loleatta] - Cevin Fisher / 114.45 min

31) Must Be the Music (Crazibiza Club Mix) - Joey Negro / 120.10 min 

32) Control Room - Fedde le Grand / 124.24 min 

33) We're All No One (Original Mix) [feat. Afrojack & Steve Aoki] - NERVO / 128.33 min 

34) Resurrection (Axwell's Recut Club Version) - Michael Calfan / 131.25 min 

35) Sunglasses at Night (D.I.M. Remix) - Tiga & Zyntherius / 133.32 min 

36) Makes Me Feel Good - Robbie Rivera / 136.53 min 

37) Milky Way - Mord Fustang / 139.59 min 

38) One Look (Axwell vs. Dimitri Vegas & Like Mike Remix) - David Tort feat. Gosha / 138.48 min 

39) Get Deep (Dirtie Clouds Bootleg) - Fake Blood, Canblaster, Funkin Matt, Teki Latex_PN / 148.12 min 

40) Too Close (Twelve Miles to Trona Youtube Version) - Alex Clare / 152.48 min

Best Dj's



Dj Nick Bohme.

Identifiquei-me, de cara, com a história desse rapaz.

Disco à Go Go


Repaginando a Disco.

Apenas um set de deep house

 

Deep house é um estilo da chamada house music – sucessora da Disco Music – que pode ser distinguido por uma série de características: batidas por minuto entre 110 a 130 bpm; ênfase em percussões incluindo: programação simples mas harmônica de bateria; transições sutis e poucos "picos de euforia" musical, predominância de notas menores e sustenidas nos instrumentos; frequente uso de reverberação, delay e efeitos de filtros em geral; frequentemente uso de vocais ou samples de vocais.

Me dê a sua mão. Vamos dançar um set de Deep House!

De novo, o preço dos carros no Brasil

Já sabemos disso, mas não custa nada atualizar as informações factuais.

O que se paga pelos carros no Chile é de causar espanto - e indignação - em qualquer brasileiro, em parte pela carga tributária muito menor cobrada pelo governo de lá e, talvez, também por margens de lucro mais estreitas em um mercado tão competitiva.

Leia o restante da matéria, conheça alguns preços e se lembre de que nossa vida poderia ser melhor, neste país, se fôssemos melhores não apenas como eleitores, mas também como consumidores. Boicote aos carros caros, já!

Gastronomia: Maloca do Orlando

Imagem: Scylla Lage Neto

Para os que frequentam o caminho das águas entre Belém e o porto de Arapari, o restaurante Maloca do Orlando, localizado "logo ali - no primeiro furo a estibordo, passando o porto", é uma referência de longa data.
Aos sábados, e principalmente aos domingos, chega a haver engarrafamento de lanchas, iates, voadeiras, jet-skis, canoas e até veleiros no embarcadouro generoso do estabelecimento.
Ontem, após meses de ausência, fomos vítimas da hospitalidade e da boa comida de Orlando e sua patroa, o que gerou a constatação de que o restaurante continua excelente e honesto.
Nossos convidados, um amigo-irmão de Fortaleza e sua adorável esposa ficaram boquiabertos com o feijão e especialmente com a "arretada" farofa, que acompanham quase todos os pratos.
A minha sugestão, aos que por lá se aventurarem é: camarão frito (do regional, é claro!), de entrada; filhote frito, a estrela da casa, como prato principal; e de sobremesa, o indefectível açaí, lá mesmo amassado.
Após o almoço, ainda há a possibilidade de se fazer uma trilha pela propriedade, para estimular a digestão.
O banho de rio pode ser feito em rampas junto ao deck, e é restaurador na vazante e estimulante na enchente, mesmo na maré de lance.
O veredito final é: nota 10, em termos de culinária regional.
Definitivamente vale a pena um esticada por lá.

PS: sim, lá a farinha é da baguda!

Imagem: Scylla Lage Neto

sábado, 21 de abril de 2012

Não concordo!

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O jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da Veja, sustenta um argumento tolo prá garantir que a Veja só trabalha para o interesse público. Penso que a Veja escreve para seus leitores. E como tal tem uma linha editorial. A entrevista que o jornalista está comentando é sobre a ética no jornalismo e o tratamento dado às fontes pela Veja; e nas quais o jornalista se apoia para apresentar os fatos. De fato as fontes são o oxigênio; mas a definição do que é a ética do jornalista diante das fontes, já é um outro caso. Discordo de que a Veja não se coloca diante da Notícia como diante de seus interesses. A Veja por inúmeras vezes já partidarizou a notícia em função de seus interesses. Vide o Mensalão. Mas enfim, Reinaldo Azevedo tira o seu da reta nesta defesa feita pela Veja de sua linha editorial. Está no seu lugar. Mas não concordo, nem com a posição da Veja, dada pelo entrevistado; nem com as posições do Reinaldo Azevedo.
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Devagar

Gostei de ver uma movimentação pelo julgamento do Mensalão. Não foi apenas a direita que esteve na rua. Ela pode ter organizado, mas não definiu o cenário do protesto; tinha muita classe média e povão: sendo genérica, rsrsrs. No mais é bom que o Supremo defina uma posição sobre o Mensalão. O escândalo Mensalão requer que o Supremo saía dos passos de cágado e tome posição.

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A tal!

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Daí o Estadão  informa que o Aldo Rebelo disse que a saída da Delta não vai prejudicar as obras do Maracanã. Tá bom! Quem diz isso é o Aldo Rebelo que é uma espécie de Exu do governo - tem uma enorme energia e precisa  ter grandes missões prá cumprir -, se ficar  ocioso enfarta. Depois o Estadão continua informando que o governo quer proibir novos contratos com a Delta. Qual governo quer proibir qualquer coisa com a Delta?!? É de pasmar que uma empresa que tem o  histórico escolar  da Delta ainda seja  o objeto de   meditação dos que tomam decisões e governam. Eu sei que quando a Copa acontecer vamos ficar contentes e coisa e tal; mas, e até lá,  teremos uma equipe de futebol de bois voando.

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Hoje é Domingo! Pé de cachimbo...


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Amanhã é domingo: dia dos jornais que já estão nas bancas no sábado. No sábado ficamos sabendo tudo sobre o domingo. E o domingo é sempre um dia sem princípios; se chefes; sem muitas atrações. Mas, lá estão os jornais repletos de informações sobre o domingo! Vou logo separando os cadernos: quase todos de Classificados. Compra-se, vende-se, aluga-se: corpos, desejos, casas, sonhos; menos notícias! Notícias são raras. Idéias?!? Algumas. Nem dou bola; faço um café e sento  procurando indícios de uma cidade de mais de 1 milhão de habitantes. Encontro pistas, principalmente no Caderno de Polícia. Tento outra vez, e descubro que o caderno dedicado às mulheres me causa ataques de riso. Além de não me reconhecer entre tantas mulheres, acabo por acreditar que nasci no século errado; e adentrei por outro mais oblíquo ainda em relação as minhas opiniões. Sou um ET. Talvez eu seja aquele ET de Varginha. Sei lá, tudo é possível aos domingos. E continuo - já sem avidez -  a procurar por notícias. Onde estão? Será que estão no caderno que não veio. Não sei, não sei. Vou às revistas. Leio todas: penso muito: só sei que nada sei, passo a concluir neste sábado; antevéspera do domingo.

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Papinha pros bebês


Fonte: León Ferrari

À entrada da exposição, um aviso: se você não está disposto a rever seus princípios, melhor seguir para outra sala. Ah, menores de 18 anos também são desestimulados a continuar este roteiro.

A despeito de tantas recomendações, visitar o Malba, que é sempre gratificante, desta vez, me satisfez, em especial, pela série Releituras da Bíblia, do artista plástico argentino León Ferrari. Impressiona pela temática. Impressiona pela forma. Mas não é Impressionismo.

Ferrari “afronta” nossa cultura e nossas verdades jadaico-cristãs em colagens delicadamente aplicadas sobre imagens clássicas. As contraposições de perspectiva política são metafóricas e precisamos colocar de lado os pudores, para alcança-las. É como introduzir novos alimentos aos bebês. Nham, nham...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ladrões!

A Construtora Delta, aquela que comprovou em  "licitação pública"  que teria condições de reformar o Maracanã para a Copa do Mundo de merda, e que estava no  "consórcio"  formado para realizar a reforma: É, essa tal de  Construtora Delta tem negócios com o mundo do Cachoeira. E agora,  ela saiu do consórcio  encarregado de reformar o Maracanã. Aquele estádio que é do adversário do meu time, do Vasco. Mas enfim,  o fato é  que esses caras de pau se comprometeram em  reformar o Maracanã prá Copa. Agora estão dando no pé, depois de "embolsarem muito mais do que lhes cabia";  e mais do que isso, pois não vão entregar o Maracanã reformado. "Cambada de safardanas", - como diria o Juca.
Estão entregando os pontos sem nem 50% das obras necessárias. Estão entregando os pontos agora quando a bancarrota blues lhes aporta, e a  "CPI do Cachoeira" começa a descortinar o esquema de fraudes, de corrupção e  negócios múltiplos que são feitos com o dinheiro da viúva. Ladrões, é o que são!

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Postagem corrigida com as "devidas imprecisões" mantidas: a raiva é um excelente tempero para a escrita; mas um péssimo conselheiro da formatação dos conceitos. 
Espero que o Carlos Barreto não tenha colocado no Facebook, rsrsrsrs

No Bahrain, assim como no Brasil


Imagem: AFP

Os treinos livres para o GP do Bahrain de Fórmula 1 seguem recheados de notícias de ataques, insegurança e manifestações.
As equipes Force India e Sauber já tiveram seus membros envolvidos em situações de risco, inclusive com ataques de coquetéis molotov.
A primeira resolveu antecipar o retorno de toda a equipe ao hotel, ainda na luz do dia, tendo que sacrificar a participação na parte final do treino.
Curiosamente, o Brasil é mencionado por quase todos do circo da Fórmula 1 como exemplo de lugar de risco semelhante.
Algumas declarações interessantes:

"Estar no paddock parece não ter problema. Fora daqui, acho que há um risco, mas há risco a qualquer lugar que vamos. Quando vamos ao Brasil, não é o lugar onde queremos estar, dependendo da área. Mas não é um grande problema."
Sebastien Vettel; bicampeão mundial; Red Bull

"Se isso está certo ou não, eu realmente não sei. É difícil dizer. Não sou um político, sou um piloto, mas isso não deveria estar acontecendo, deveria?"
Nico Hulkenberg; Force India

“É o mesmo que a gente faz no Brasil, que é tentar o máximo possível não ser um alvo. Então, não deixa o passe [do carro] grudado no vidro, não anda com roupa da equipe enquanto está na rua... E dentro do hotel e da pista está beleza. São medidas que tomamos no Brasil também, mas, claro, se fosse mais tranquilo seria melhor.”
Bruno Senna; Williams

Parece que no Bahrain, assim como no Brasil, viver numa bolha pode ser a solução.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vendilhões!

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Demóstenes Torres vê razão em criar a CPI do Cachoeira; que bom! Eu também tenho razões de querer  a CPI do Cachoeira. Ela promete ser um dilúvio nacional de ódio à corrupção. Tomara! Torço que ela inunde de vergonha na cara a cara de todos nós. Tá passando dos limites e já faz tempo. Agora é tempo da maré do Cachoeira afogar esses corruptos medíocres, imundos, que arrastam o país à miséria e a burrice. Cambada de cretinos bancando as donzelas quando são pegos lambuzados de mel. "Maricas que são!" Que uma cachoeira de bons cidadãos lave a mediocridade calhorda dos corruptos brasileiros.

Young Man, "Fate"



A imprensa os rotulou como representantes do "Creative Pop", sabe lá Deus o que é isso!?

No recém lançado vídeo do hit "Fate", é apontado algumas pistas dessa novíssima banda, cujo perfil no Facebook você pode conferir aqui.

Novas bandas pop Vol.3




Neste volume 3, apresentamos aos leitores outra leva de bandas indie que ainda não estouraram nas paradas musicais.

Os ouvintes já sabem que nossa intenção não é fazer qualquer juízo de valor sobre tais bandas, pelo contrário. Nosso objetivo final neste projeto é tornar o Flanar a base de lançamentos de tendências do pop rock, com a pretensão de tornar o espaço uma referência a ser consultada por quem tem interesse em novidades.

Neste volume, é fácil perceber como as gravadoras independentes estão investindo pesado numa simbiose pop/eletronico/guitar bands.

No mais, espero que curtam.

Eis o Set List