Adelina Demati de Alaye fotografando - arquivo pessoal do site das "Madres"
O coletivo argentino conhecido como “Madres de Plaza de Mayo Línea Fundadora” - sim, porque existem várias - completa 35 anos de organização em busca de presos e desaparecidos políticos. O grupo assegura que chegam a 30 mil. E é por isso que amanhã será um dia de comemoração, porque estão de pé e com algumas conquistas em punho, mas será um dia de luto também, em nome de milhares que foram calados pela ditadura. Apelidados por muitos de “piqueteiros”, os argentinos e, talvez, em especial, os portenhos estão sendo convocados pelas “mães da praça de maio” a se unir a elas amanhã, em duas grandes atividades.
Com 25 anos de existência, o diário Página/12 traz, neste domingo (29), uma série de matérias revelando atuação da justiça, que corria em segredo, esta semana, e que tira de gavetas “nobres” documentos sugestivos da atuação do ditador Jorge Rafael Videla; do seu ministro de Interior, Albano Harguindeguy; e do ex-general da ditadura Omar Santiago Riveros. Suas casas foram abordadas para tomada de documentos de época.
A medida, que veio a público agora, foi possível pela decisão da juíza Alicia Vence, que ordenou a busca de toda a documentação possível capaz de ocupar lacunas da história e da justiça.
Videla está detido na guarnição militar do Campo de Mayo. Omar Riveros foi condenado a prisão perpétua e décadas por “otras costas más”, muita más. Ainda não sei que se passa com Harguindeguy.
Ofereço a notícia ao coletivo DesarquivandoBR e à querida Sílvia Sales.
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