Com o pensamento em Valmir Bispo dos Santos, com quem tive a felicidade
de compartilhar a alegria de viver, a capacidade de se refazer e de seguir em frente, e várias vezes, alguns textos de de Caio F.
Alento
Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.
( Extraído do livro Caio Fernando Abreu- Caio 3D, O Essencial da Década de 1970, p.144)
2 comentários:
Edvan, minha querida amiga Ana Cleide Moreira escreveu um comentário na postagem do Carlos Barreto sobre o Valmir que diz muito sobre o que você postou aí: A vida tem que valer a pena.
Marise, e vale a pena mesmo, apesar dos pesares e dessas partes de nós que se vão, como o Valmir, como o Juca, como meus pais e avó querida. Um grande abraço.
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