Imagem: Scylla Lage Neto
Para os que frequentam o caminho das águas entre Belém e o porto de Arapari, o restaurante Maloca do Orlando, localizado "logo ali - no primeiro furo a estibordo, passando o porto", é uma referência de longa data.
Aos sábados, e principalmente aos domingos, chega a haver engarrafamento de lanchas, iates, voadeiras, jet-skis, canoas e até veleiros no embarcadouro generoso do estabelecimento.
Ontem, após meses de ausência, fomos vítimas da hospitalidade e da boa comida de Orlando e sua patroa, o que gerou a constatação de que o restaurante continua excelente e honesto.
Nossos convidados, um amigo-irmão de Fortaleza e sua adorável esposa ficaram boquiabertos com o feijão e especialmente com a "arretada" farofa, que acompanham quase todos os pratos.
A minha sugestão, aos que por lá se aventurarem é: camarão frito (do regional, é claro!), de entrada; filhote frito, a estrela da casa, como prato principal; e de sobremesa, o indefectível açaí, lá mesmo amassado.
Após o almoço, ainda há a possibilidade de se fazer uma trilha pela propriedade, para estimular a digestão.
O banho de rio pode ser feito em rampas junto ao deck, e é restaurador na vazante e estimulante na enchente, mesmo na maré de lance.
O veredito final é: nota 10, em termos de culinária regional.
Definitivamente vale a pena um esticada por lá.
PS: sim, lá a farinha é da baguda!
Imagem: Scylla Lage Neto
12 comentários:
Oh!
Deus existe para provar que Belém tem jeito. Se dependesse, claro, de pessoas como o Orlando e sua Patroa.
Farinha baguda me lembrou a minha mãe, D. Iris. Ela adora a farinha de "puba". Maranhense que é, sempre gostou de farinha e da baguda. Pena que ela não gosta de peixe e não come carne vermelha. Mas a farinha já dava uma segurada no almoço da "velha", rsrs.
Val, podis crê!
Apesar de frequentar a Maloca há algum tempo, somente ontem conheci o Orlando.
E pense num caboco pai d'égua!
Vamos reservar um átimo de sua próxima visita para uma ida lá, dáccor?
Abraços.
Marise, espero que a genética tenha sido generosa com você e que o gene "papa-farinha-baguda" esteja no seu genoma.
Rss.
E como chegamos lá, Scylla?
Scylla, a genética foi muito generosa comigo, eu sou gulosa mas não engordo. O Juca morria de raiva porque eu comia muito mais do que ele e não engordava. É o bom sangue maranhense da minha D. Iris que me fez magra e ruim, rsrsrs
Já quero chegar lá também! Adoro essas dicas, Scylla.
Combinado Scylla.
Freta-se um barco pra chegar lá ou vamos nadando para atiçar a fome? Hehe!!
Barreto, Val e Érika, fretar um pôpôpô ali na Condor pode ser a maneira mais fácil, regional e econômica.
Um passeio de ida e volta pode custar de 100 a 200 pratas, dependendo do número de pessoas.
De lancha é bem rápido e mais confortável.
Geralmente vou de carona com meu cunhado, que certamente me emprestaria seu batboat para um Flanar Meeting, por exemplo.
Vocês topam?
Marise, eleve as mãos às alturas!!!
Rssss.
Quando for rolar esse passeio, rogo que meu nome seja incluído na lista.
Estarás na lista, Yúdice!
Abs.
Postar um comentário