domingo, 22 de abril de 2012

Gastronomia: Maloca do Orlando

Imagem: Scylla Lage Neto

Para os que frequentam o caminho das águas entre Belém e o porto de Arapari, o restaurante Maloca do Orlando, localizado "logo ali - no primeiro furo a estibordo, passando o porto", é uma referência de longa data.
Aos sábados, e principalmente aos domingos, chega a haver engarrafamento de lanchas, iates, voadeiras, jet-skis, canoas e até veleiros no embarcadouro generoso do estabelecimento.
Ontem, após meses de ausência, fomos vítimas da hospitalidade e da boa comida de Orlando e sua patroa, o que gerou a constatação de que o restaurante continua excelente e honesto.
Nossos convidados, um amigo-irmão de Fortaleza e sua adorável esposa ficaram boquiabertos com o feijão e especialmente com a "arretada" farofa, que acompanham quase todos os pratos.
A minha sugestão, aos que por lá se aventurarem é: camarão frito (do regional, é claro!), de entrada; filhote frito, a estrela da casa, como prato principal; e de sobremesa, o indefectível açaí, lá mesmo amassado.
Após o almoço, ainda há a possibilidade de se fazer uma trilha pela propriedade, para estimular a digestão.
O banho de rio pode ser feito em rampas junto ao deck, e é restaurador na vazante e estimulante na enchente, mesmo na maré de lance.
O veredito final é: nota 10, em termos de culinária regional.
Definitivamente vale a pena um esticada por lá.

PS: sim, lá a farinha é da baguda!

Imagem: Scylla Lage Neto

12 comentários:

Val-André Mutran  disse...

Oh!
Deus existe para provar que Belém tem jeito. Se dependesse, claro, de pessoas como o Orlando e sua Patroa.

Marise Rocha Morbach disse...

Farinha baguda me lembrou a minha mãe, D. Iris. Ela adora a farinha de "puba". Maranhense que é, sempre gostou de farinha e da baguda. Pena que ela não gosta de peixe e não come carne vermelha. Mas a farinha já dava uma segurada no almoço da "velha", rsrs.

Scylla Lage Neto disse...

Val, podis crê!
Apesar de frequentar a Maloca há algum tempo, somente ontem conheci o Orlando.
E pense num caboco pai d'égua!
Vamos reservar um átimo de sua próxima visita para uma ida lá, dáccor?
Abraços.

Scylla Lage Neto disse...

Marise, espero que a genética tenha sido generosa com você e que o gene "papa-farinha-baguda" esteja no seu genoma.
Rss.

Carlos Barretto  disse...

E como chegamos lá, Scylla?

Marise Rocha Morbach disse...

Scylla, a genética foi muito generosa comigo, eu sou gulosa mas não engordo. O Juca morria de raiva porque eu comia muito mais do que ele e não engordava. É o bom sangue maranhense da minha D. Iris que me fez magra e ruim, rsrsrs

Erika Morhy disse...

Já quero chegar lá também! Adoro essas dicas, Scylla.

Val-André Mutran  disse...

Combinado Scylla.
Freta-se um barco pra chegar lá ou vamos nadando para atiçar a fome? Hehe!!

Scylla Lage Neto disse...

Barreto, Val e Érika, fretar um pôpôpô ali na Condor pode ser a maneira mais fácil, regional e econômica.
Um passeio de ida e volta pode custar de 100 a 200 pratas, dependendo do número de pessoas.
De lancha é bem rápido e mais confortável.
Geralmente vou de carona com meu cunhado, que certamente me emprestaria seu batboat para um Flanar Meeting, por exemplo.
Vocês topam?

Scylla Lage Neto disse...

Marise, eleve as mãos às alturas!!!
Rssss.

Yúdice Andrade disse...

Quando for rolar esse passeio, rogo que meu nome seja incluído na lista.

Scylla Lage Neto disse...

Estarás na lista, Yúdice!
Abs.