A postagem sobre Salinger merece, ainda, uma correção, que vem aqui em postagem específica, para ter o destaque merecido.
Critiquei a tradução do título do livro para o português, imputando a culpa à equipe que versou a obra para o vernáculo – com destaque especial para o embaixador Jório Dauster.
Depois, pesquisando na internet, encontrei a reprodução de um artigo de Dauster, no qual ele explica que a tradução quase literal foi uma exigência do próprio escritor, imposta por meio de sua agente literária. A versão preferida dos tradutores, dentre uma série de títulos alternativos, era A Sentinela do Abismo.
À parte do aspecto pitoresco, o testemunho de Jório Dauster demonstra que, para os tradutores de escritores vivos, as dificuldades do trabalho não se limitam aos aspectos puramente literários da obra a ser passada para sua língua. As idiossincrasias do autor também precisam ser atendidas.
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