Silvina e Charlie, seus comentários escancaram algumas perguntas: 1 - Quem está realmente de olhos vendados? 2 - Quem realmente está de olhos abertos? 3 - Quem não vê e finge que vê? 4 - Quem vê e finge que não vê? O nosso Brasil transcende (e muito) qualquer enasaio sobre a cegueira...
Scylla, se não bastasse a ficha policial (falsa) da Dilma que a Folha publicou, ainda teria a "ditabranda". Só esses dois "pequenos tropeços" já serviriam pra desqualificar a Folha como jornal confiável.
Mas tem coisa pior. A "polêmica" do PNDH - Plano Nacional de Direitos Humanos foi uma. Quando noticiou os PNDH I e II (ambos no governo FHC) a Folha assim escreveu:
"(…) O governo também quer punir televisões e rádios que transmitam programas que façam a apologia da violência e da discriminação."
"(…) O combate à intolerância religiosa e a proibição de propagandas racistas, xenófobas, que difamam religiões e que incitam ódio contra valores espirituais também são metas do PNDH 2 que ficaram para mais tarde."
Quando falou do PNDH III (no governo Lula), a Folha assim escreveu:
" (…) Como tem sido típico no governo Lula, confunde-se, mais uma vez, a lógica militante de partidos, sindicatos e ONGs com a ética da responsabilidade, que deveria prevalecer no trato da coisa pública.
Revive-se, em microcosmo, uma das piores tradições do esquerdismo, derrotada no decurso do século passado. Um grupo diminuto se elege senhor da razão e da história e se julga no direito de impingir suas posições à população.
Tais investidas terão escassa, para não dizer nenhuma, consequência prática, e esse não deixa de ser um indicador de que a sociedade brasileira amadureceu."
Mantenho intocável meu curto comentário. E já me cansei de expor minhas razões históricas quanto a isso, que tornam inadequado qualificar minha postura firme contra a Folha como uma "implicância não desprovida de razão". O termo "implicância" é absolutamente inadequado.
Isso é uma típica provocação tua, que já me acostumei a ignorar, em nome dos bons laços de amizade que mantenho contigo. Mas alguma vezes, sou obrigado a marcar posição. Sem que isso venha a representar qualquer ameaça aos mesmos laços.
Também não possuo nenhuma dificuldade em analisar esta charginha. Mas desprovê-la de conteúdo "político panfletário" é uma falácia. No mínimo, poderíamos fazer algum tipo de "Hahahaha", exercendo algum tipo de "distanciamento". Contudo, pelo simples fato de ser publicada na Folha, trata-se de um exercício difícil. E no meu caso, pelo meu livre arbítrio, indesejável. Aliás, neste sentido, tenho medo de quem se pronuncia tentando subentender que não possui conteúdo "político/panfletário". Por fim, quem não acredita que o "Brasil precisa de todos", é principalmente a elite econômica paulistana (entre outras) , cujo ideário a Folha repercute sempre muito solícita. Jamais fez oposição. Apenas continua a ser a voz de meia dúzia de famílias que dominam os meios de comunicação.
Se a "Silvia" sou eu, quero dizer que trabalhador é um substantivo comum, nao abstrato! De resto, mantenho meu comentário e faço minhas as palavras de Carlos, para nao ser repetitiva.
Alan, Antonio, Charlie e Silvina, independente da charge ter saído na Folha de São Paulo, no New York Times ou no Diário do Pará, eu a achei ótima e por isso resolvi compatilhá-la aqui no blog. Comentários infelizes de homens públicos, de quaisquer partidos, estarão sempre sujeitos à pena dos cartunistas - isso faz parte da democracia. Quanto à Folha, é uma unanimidade. Só gostaria que vocês me apontassem um jornal brasileiro de grande circulação que seja absolutamente imparcial. Só um. Abraços a todos.
Nenhum, Scylla. Mas não é isso que se discute. veja você o exemplo do Estadão. Durante a campanha presidencial, assumiu publicamente sua postura favorável a José Serra. Mesmo com um zilhão de críticas aquele tradicional dinossauro do conservadorismo paulistano, dou mais crédito a ele do que aos demais. O que se defende é isso. Que todos assumam sua linha editorial frente ao público, que não pode ficar à merce de supostas "vestais da moralidade".
14 comentários:
É a Folha mostrando quem é!... Um grupo empresarial que nao acredita e odeia o Brasil dos trabalhadores!
A Folha há algum tempo, parece que anda de olhos vendados. Ou então, de olhos bem abertos. Aos seus próprios interesses.
Silvina e Charlie, seus comentários escancaram algumas perguntas:
1 - Quem está realmente de olhos vendados?
2 - Quem realmente está de olhos abertos?
3 - Quem não vê e finge que vê?
4 - Quem vê e finge que não vê?
O nosso Brasil transcende (e muito) qualquer enasaio sobre a cegueira...
Scylla
Em relação à Folha, não tenho dúvidas.
Rssss
Idem!
Rsrsrs
Scylla, se não bastasse a ficha policial (falsa) da Dilma que a Folha publicou, ainda teria a "ditabranda". Só esses dois "pequenos tropeços" já serviriam pra desqualificar a Folha como jornal confiável.
Mas tem coisa pior. A "polêmica" do PNDH - Plano Nacional de Direitos Humanos foi uma. Quando noticiou os PNDH I e II (ambos no governo FHC) a Folha assim escreveu:
"(…) O governo também quer punir televisões e rádios que transmitam programas que façam a apologia da violência e da discriminação."
"(…) O combate à intolerância religiosa e a proibição de propagandas racistas, xenófobas, que difamam religiões e que incitam ódio contra valores espirituais também são metas do PNDH 2 que ficaram para mais tarde."
Quando falou do PNDH III (no governo Lula), a Folha assim escreveu:
" (…) Como tem sido típico no governo Lula, confunde-se, mais uma vez, a lógica militante de partidos, sindicatos e ONGs com a ética da responsabilidade, que deveria prevalecer no trato da coisa pública.
Revive-se, em microcosmo, uma das piores tradições do esquerdismo, derrotada no decurso do século passado. Um grupo diminuto se elege senhor da razão e da história e se julga no direito de impingir suas posições à população.
Tais investidas terão escassa, para não dizer nenhuma, consequência prática, e esse não deixa de ser um indicador de que a sociedade brasileira amadureceu."
Dá pra levar um jornal desses a sério?
Silvia, o Brasil precisa ser de todos. Todos mesmo.
Sim, compreendo a implicância com a Folha e não desprovida de razão.
Mas eu achei a charge interessante e oportuna.
Acredito também que é plenamente possível uma interpretação desprovida do caráter político e panfletário.
... vai, político não.
Antonio
Mantenho intocável meu curto comentário. E já me cansei de expor minhas razões históricas quanto a isso, que tornam inadequado qualificar minha postura firme contra a Folha como uma "implicância não desprovida de razão". O termo "implicância" é absolutamente inadequado.
Isso é uma típica provocação tua, que já me acostumei a ignorar, em nome dos bons laços de amizade que mantenho contigo. Mas alguma vezes, sou obrigado a marcar posição. Sem que isso venha a representar qualquer ameaça aos mesmos laços.
Também não possuo nenhuma dificuldade em analisar esta charginha. Mas desprovê-la de conteúdo "político panfletário" é uma falácia. No mínimo, poderíamos fazer algum tipo de "Hahahaha", exercendo algum tipo de "distanciamento".
Contudo, pelo simples fato de ser publicada na Folha, trata-se de um exercício difícil. E no meu caso, pelo meu livre arbítrio, indesejável.
Aliás, neste sentido, tenho medo de quem se pronuncia tentando subentender que não possui conteúdo "político/panfletário".
Por fim, quem não acredita que o "Brasil precisa de todos", é principalmente a elite econômica paulistana (entre outras) , cujo ideário a Folha repercute sempre muito solícita. Jamais fez oposição. Apenas continua a ser a voz de meia dúzia de famílias que dominam os meios de comunicação.
Abs
Se a "Silvia" sou eu, quero dizer que trabalhador é um substantivo comum, nao abstrato!
De resto, mantenho meu comentário e faço minhas as palavras de Carlos, para nao ser repetitiva.
Sobre a Folha..., difícil discordar. Relaxa.
Alan, Antonio, Charlie e Silvina, independente da charge ter saído na Folha de São Paulo, no New York Times ou no Diário do Pará, eu a achei ótima e por isso resolvi compatilhá-la aqui no blog.
Comentários infelizes de homens públicos, de quaisquer partidos, estarão sempre sujeitos à pena dos cartunistas - isso faz parte da democracia.
Quanto à Folha, é uma unanimidade.
Só gostaria que vocês me apontassem um jornal brasileiro de grande circulação que seja absolutamente imparcial.
Só um.
Abraços a todos.
Nenhum, Scylla.
Mas não é isso que se discute. veja você o exemplo do Estadão. Durante a campanha presidencial, assumiu publicamente sua postura favorável a José Serra. Mesmo com um zilhão de críticas aquele tradicional dinossauro do conservadorismo paulistano, dou mais crédito a ele do que aos demais. O que se defende é isso. Que todos assumam sua linha editorial frente ao público, que não pode ficar à merce de supostas "vestais da moralidade".
Abs
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