terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Philip Glass
Vi um documentário fantástico (em DVD) ontem `a noite sobre Philip Glass, um dos meus compositores preferidos. Chama-se "Glass: A Portrait of Philip in 12 Chapters", e foi dirigido por Scott Hicks, o diretor de "Shine".
Sou fã de Philip Glass desde os tempos de "Mishima" (1985? 1986?). Não são todos que gostam, mas eu acho a música dele hipnótica, poética e lindíssima. As trilhas sonoras que ele compôs já se tornaram clássicos, e são muitas para listar, mas o destaque vai mesmo para a trilogia dos filmes de Godfrey Reggio que começou com "Koyaanisqatsi". Regio e Philip passaram muito tempo no Brasil quando fizeram o segundo filme da trilogia, "Powaqqatsi", inclusive em Serra Pelada.
Quando morava em São Paulo, tive a oportunidade de ver a estréia mundial da ópera "Mato Grosso", dirigida por Gerald Thomas no Municipal de São Paulo, com a presença dele na platéia. Aqui em Los Angeles, tive o prazer de vê-lo regendo a Philharmonica numa versão de "Powaqqatsi", com o filme passando no background. Inesquecível!
Pois é, e o documentário mostra um ano na vida de Philip, com muitas entrevistas e cenas de bastidores. É um dos melhores documentários biográficos que eu já vi, e está available para o prazer de todos os fanáticos.
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12 comentários:
Raul,
Naqoyqatsi, o último filme da trilogia, passou mês passado na HBO, aqui no Brasil.
Somando-se aos outros dois, que vi há anos, complementam um show de imagens e de reflexão, sem a menor necessidade das palavras. O entrosamento entre a música de Glass e as ideias e cenas colhidas pelo Godfrey Reggio é perfeito.
Excelente lembrança.
Lembro a ambos que não devemos esquecer do disco Ravi Shankar & Phillip Glass / Passages. Imprescindível.
Achei o "Naqoyqatsi" um pouco mais fraco que os dois anteriores, mas mesmo assim muito bom. Acho que meu preferido ainda é mesmo o "Powaqqatsi". Aquelas cenas em Serra Pelada e no Lago Titicaca (e a música) são inacreditáveis.
Sim, por sinal o Ravi Shankar tb aparece no documentário, e o Philip Glass explica o quanto é influenciado pela música indiana.
Acho que nada se iguala ao espanto inicial de Koyaanisqatsi, pra mim, o melhor dos três.
Concordo. Koyaanisqatsi foi uma dessas epifanias de imagem, silêncio e música. Um alívio no instante em que o Brasil chegava enfim à redemocratização. Será que a série existe em Blueray?
Raul, valeu pela lembrança!
Até hoje escuto músicas do "Songs from Liquid Days" e "Glasspieces" quando viajo de carro.
Tive uma única oportunidade de ver uma ópera de Glass, em 90 ou 91, em Hamburg: "The Voyage".
Mas o meu sonho seria assistir a "Einstein in the Beach".
Um abraço.
Só com esta preciosa lembrança do Glass, Raul, vc já conquistou nosso público. Afinal, já estamos todos na chamada "meia-idade" por aqui.
Rsssss
Meia-idade!?!? Speak for yourself! rsrsrs
Rsssss
Mas vc está com esta "corda" toda só porque aí sã 4 h menos que aqui, nāo? Tudo bem. Digamos que vc esteja "quase lá".
:-p
Meia-idade, Barrettovski? Eu sou apenas um rapaz precoce...
Ahahahahahahah! Esta história de "meia idade" ainda vai render por aqui.
Com certeza, FRJ. De nós todos, talvez você seja o que está mais longe de "lá". E além disso, é meu parceiro de geladas. Mesmo que virtuais.
Idade é relativa: 50 é a nova 40; e 40 é a nova 30! Esperemos que quando a gente emplacar 60, 60 seja a nova meia-idade!
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