sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Transparência

"Eu não sou contra a privatização. Privatização não é um bem nem um mal em si próprio. Pode ser um bem, se for bem feita, marco regulatório, agências reguladoras, trazer investimento público, ampliar serviços, é muito positivo".
(Geraldo Alckmin na sabatina a que foi submetido no Grupo O Estado, em São Paulo, nesta semana)

Está na pauta do candidato, pois é regra de ouro para o neoliberalismo reduzir com deságio o tamanho do estado.
Alckmin, contudo, deveria ter aproveitado a chance e ter dito a platéia quais foram os investimentos públicos trazidos pela farra privatista no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Até hoje, o povo do Pará aguarda prestação de contas crível do dinheiro da venda da CELPA.

Poderia também ilustrar a seriedade do processo das privatizações tucanas com o fato do Tribunal de Contas da União (TCU) ter embargado venda do BANESPA, em razão do preço de venda estar subestimado na ordem 1 bi de reais, graças à malícia de uma cláusula .
E encerraria informando que, naquele tribunal, por irregularidades na licitação da banda larga, Sérgio Mota, o poderoso Serjão, está apenado a restituir aos cofres da União valor na ordem de 1,5 bi de reais.

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