sexta-feira, 9 de julho de 2010

Diploma para Jornalistas



Tenho "mixed feelings" sobre requerer o diploma para jornalistas, mas fiquei muito decepcionado com a maneira como a decisão foi tomada no ano passado, sem nenhuma consulta ou respeito pelos profissionais. Acho que pelo menos vale à pena reabrir as discussões no Parlamento.

6 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Raul. Você - como todos - tem direito à sua opinião sobre essa questão controversa. Mas não a dizer que não houve consulta nem respeito aos profissionais. É uma polêmica que vem de muitos anos, com todo tipo de discussão em todos os auditórios possíveis. Eu já discutia isso com meus alunos do curso de comunicação social da UFPA em 1990. Eu, contra a obrigatoriedade do diploma para aqueles alunos que buscavam seu diploma salvador também em minhas aulas. Qualquer um podia me contestar. O debate era franco e risonho, sem interditos ou anátemas. A ação judicial evoluiu por muito tempo, com todos os incidentes processuais admitidos na lei. Não houve decisão súbita e surpreendente. Só se surpreenderam aqueles que se enganavam. Ontem como hoje. Um abraço. Lúcio Flávio Pinto

Anônimo disse...

Lúcio Flávio Pinto é um excelente jornalista sem diploma, pois é sociólogo de formação.

Anônimo disse...

Tudo bem, como ele diz, todos tem direito a opininião sobre o assunto. Mas a dele parece ser bastante cômoda, não tendo diploma de jornalista. No mínimo seria recomendável que abstivesse de comentar a posição contrária ao diploma em público, ou de tentar fazer a "cabeça" dos alunos, como ele dizia na época em que ele trabalhava na UFPa e ensinava no curso de jornalismo.
Contradição? Não terá sido a única, nem a última como é próprio de quem se pretende estrela em tudo que faz, escreve ou opina.
Uma pena que os jornalistas não tenham comentado o post. Será por receio de contrariarem a opinião de um "jornalista" poderoso?

Yúdice Andrade disse...

Recordo-me de já ver livros específicos sobre o tema quando estagiário, no ano de 1996. Portanto, é fato que também no plano da doutrina jurídica essa discussão não é nova. Não a acompanhei de perto, como o Lúcio Flávio fez, mas estou certo de que não se tratou de uma decisão surpreendente ou inesperada.
Jamais quis escrever sobre o tema, mas se o fizesse (talvez fosse meu último ato antes de ser assassinado por jornalistas diplomados), defenderia que a questão central é: um jornalista realmente precisa de diploma para exercer as suas funções precípuas? Qual é, afinal, a tarefa cientificamente tão peculiar de um jornalista, que exige dele formação de nível superior em jornalismo?
De tudo que li aosbre o assunto, jamais fiquei convencido dessa necessidade.
Assassinado ou não, ainda quero a resposta.

Francisco Rocha Junior disse...

Concordo com a posição do Lúcio e do Yúdice, de que jornalistas não precisam do diploma para exercer a profissão.

No entanto, pergunto: pode-se considerar a decisão do Supremo, palavra final sobre o tema, como a síntese desta discussão iniciada há tanto tempo?

Raul Reis  disse...

Na verdade eu tb concodo que jornalista não precisa de diploma, e o amigo Lucio e a maior prova disso. Mas gosto do fato que a discussão esta novamente em pauta...