Uma época em minha vida, eu e minha mulher mais um sócio tivemos uma locadora de filmes em VHS chamada Vídeo, Vídeo. Tinha um acervo interessante, com títulos que hoje faltam ao catálogo nacional de DVD ou de Bluray, em que pese a demonstração das produtoras estarem ampliando o lançamento do número de títulos clássicos ou notáveis para a história do cinema e seus gêneros. Faltam hoje, entre outros, Brincando nos Campos do Senhor (At Play in The Fields of The Lord; Hector Babenco: 1991), filmado no Pará, nas proximidades de Belém; e ainda Cabra Marcado Para Morrer (dir. Eduardo Coutinho), Chove Sobre Santiago (It's Raining Now Over Santiago, dir. Helvio Soto: 1975), este último excelente filme sobre o golpe militar chileno, e O Destemido Senhor da Guerra (Heartbrake Ridge, dir. Clint Eastwood: 1986).
Abro um parênteses aqui: Para registrar o que pensei de início tratar-se de uma alucinação auditiva, essa sirene que agora escuto, que me fez lembrar aquela tocada em Belém no prédio do jornal A Folha do Norte - hoje sede de O Liberal -, que apitava sempre próximo ao meio dia, tradicionalmente anunciando a hora da boia. Mas explicar o porquê desta sirene agora, em Brasília, só Deus sabe!
De retorno à questão dos filmes, esse ano a Universal faz justo e merecido alarde sobre o cinquentenário de Psicose (Psycho), magistral suspense do inglês Hitchcock e sem dúvida um dos maiores filmes do cinema, tipo daquele que integra aquelas listas que recomendariam assistí-lo antes de morrer, inclusive dos sustos que atormentam o espectador.
Entretanto cumpre efeméride cinquentenária, não apenas o Psicose. Por um cochilo das produtoras brasileiras deixam de ser anunciados e comentados nos jornais obras primas como Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard; dir. Billy Wilder), Rashomon (Rashômon; dir. Akira Kurosawa), o Segredo das Jóias (Asphalt Jungle, dir. Johm Huston), Pânico nas Ruas (Panic in The Streets; Elia Kazam) e Os Esquecidos (Los Olvidados; Luis Bunuel) - todas elas completando cinquenta anos em 2010.
Destes filmes citados penso que apenas Pânico nas Ruas nunca esteve em catálogo de vídeo no Brasil, apesar de tratar-se de um brilhante exemplo de filme noir, quer pela beleza fotográfica e dos planos filmados, quer pela personalidade dos personagens e o ritmo da narrativa, e de ter a originalidade de apresentar o método epidemiológico dentro de uma investigação para a prisão de um gângster.
Abro um parênteses aqui: Para registrar o que pensei de início tratar-se de uma alucinação auditiva, essa sirene que agora escuto, que me fez lembrar aquela tocada em Belém no prédio do jornal A Folha do Norte - hoje sede de O Liberal -, que apitava sempre próximo ao meio dia, tradicionalmente anunciando a hora da boia. Mas explicar o porquê desta sirene agora, em Brasília, só Deus sabe!
De retorno à questão dos filmes, esse ano a Universal faz justo e merecido alarde sobre o cinquentenário de Psicose (Psycho), magistral suspense do inglês Hitchcock e sem dúvida um dos maiores filmes do cinema, tipo daquele que integra aquelas listas que recomendariam assistí-lo antes de morrer, inclusive dos sustos que atormentam o espectador.
Entretanto cumpre efeméride cinquentenária, não apenas o Psicose. Por um cochilo das produtoras brasileiras deixam de ser anunciados e comentados nos jornais obras primas como Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard; dir. Billy Wilder), Rashomon (Rashômon; dir. Akira Kurosawa), o Segredo das Jóias (Asphalt Jungle, dir. Johm Huston), Pânico nas Ruas (Panic in The Streets; Elia Kazam) e Os Esquecidos (Los Olvidados; Luis Bunuel) - todas elas completando cinquenta anos em 2010.
Destes filmes citados penso que apenas Pânico nas Ruas nunca esteve em catálogo de vídeo no Brasil, apesar de tratar-se de um brilhante exemplo de filme noir, quer pela beleza fotográfica e dos planos filmados, quer pela personalidade dos personagens e o ritmo da narrativa, e de ter a originalidade de apresentar o método epidemiológico dentro de uma investigação para a prisão de um gângster.
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