quinta-feira, 9 de junho de 2011

Boa noite




Todos precisamos dormir de 7 a 8 horas por dia para que a nossa máquina orgânica funcione melhor. Este fato é de domínio público.


Um período de 7 horas de sono ininterrupto por noite parece ter alguma relação com uma menor taxa de mortalidade entre nós, humanos.


Como, graças ao advento da luz elétrica, televisão e internet, entre outros fatores, o número de horas dormidas só faz diminuir (caiu de uma média de 8 para 6 e meia, nos últimos 50 anos, nos EUA), parece ter chegado a hora de uma “revolução noturna”.


E o problema se acentua com o nosso próprio envelhecimento, que leva invariavelmente a uma queda na qualidade do sono.


Os idosos ficam sonolentos mais cedo, mas levam mais tempo para dormir, além de acordarem muitas vezes ainda de madrugada.


Os estágios mais profundos do sono, o dito sono REM, aquele no qual a mente processa as memórias e as emoções, aliviando o stress, também diminuem com a idade.


Nas décadas mais avançadas de nossas vidas, temos menos horas ao ar livre e consequentemente menos exposição ao sol, poderoso regulador do ciclo sono/vigília.


O uso de bebida alcoólica na esperança de um sono melhor é um engano comum: o álcool desorganiza o sono tremendamente e não trás repouso real.


Uma boa noite de sono acarreta em melhorias na memória, concentração, humor, produtividade e até no sistema imunológico.


Mas como efetivar o tão precioso sono restaurador?


Talvez pudéssemos começar resistindo à tentação de realizar “mais uma tarefa importante” no final do dia, deixando para amanhã. E tratando doenças ou situações mórbidas que possam interferir no sono (como depressão, ansiedade, diabetes, reumatismos e apnéia do sono).


Que tal apagar as luzes às 22:00h?


O funcionamento do cérebro agradece.

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