segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Maconha

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Começo a semana diante de duas questões. Uma é a detenção de Rita Lee em Aracaju. A outra são os atos de Rita Lee. Nem ao mar, nem a terra. Considero uma babaquice a apologia ao uso da maconha. Assim como considero uma babaquice a negação do uso da maconha. Maconha não é uma coisa tão doce e inofensiva quanto se faz acreditar; mas também não é a pior droga do mundo; nem estamos no fim dos tempos. Rita Lee deve ter passado da marca; e a polícia já passa da marca por qualquer julgamento mais "sofisticado" sobre sua conduta.
Tenho a clara convicção de que o uso da maconha deveria ser liberado; e que o controle sobre as demais drogas ampliado. E por quê? Porque há centenas de milhares de estudos sobre os efeitos da maconha demonstrando "as potencialidades" da droga sobre a coletividade e sobre o individuo. Agora, não penso que a maconha é uma droga inofensiva e que devemos incentivar o uso, principalmente entre adolescentes. O que não dá é prá negar que as drogas fazem parte do cotidiano dos povos há milhares de anos e que seu uso é uma condição, também, da individualidade.
Temos, por outro lado, o tráfico e a apologia ao uso das drogas. O mundo do Tio Sam é o maior mercado do planeta, e o que mais lucra com a venda das drogas, depois os europeus; ou seja, tem mercado: tem drogas.
Liberdade de expressão é fundamental para o encaminhamento da discussão sobre a liberação da maconha. E Tia Rita precisa aprender algumas coisinhas sobre "la policia", e de como conviver com os mitos que ela construiu sobre si mesma.

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2 comentários:

Scylla Lage Neto disse...

Marise, depois de tanto "tapa na pantera", Vó Rita não consegue aprender mais nada.
Só consegue ensinar...
Abs.

Marise Rocha Morbach disse...

É vero Sylla, você sabe e tem muito mais competência do que eu para realizar esse diagnóstico, rsrsrsrs.
Abs.