quinta-feira, 19 de abril de 2012

Meu silêncio*



Claudio Nucci/Luiz Fernando Gonçalves
Voz: Nana Caymmi

Velho companheiro, que saudade de você
Onde está você...
Choro nesse canto
A sua ausência,
Seu silêncio
E a distância que se fez tão grande
E levou você de vez daqui
Sabe, companheiro, algo em mim também morreu,
Desapareceu
Junto com você
E hoje esse meu peito mutilado
Bate assim descompassado,
Que saudade de você!




*Em memória de Valmir Bispo Santos (20 de fevereiro de 1962 - 19 de abril de 2012)

5 comentários:

Ana Isa disse...

Estou chocada Carlinhos, estou sabendo agora neste momento -pela net- do ocorrido com o Valmir. a violência é sempre a mão da insanidade que se alimenta do ódio dos que não sabem conviver com o bem! Triste, muito, muito triste...

Marise Rocha Morbach disse...

Endosso a sua tristeza Carlos Barreto. Que pena! Que triste!

oswaldo reis junior disse...

Uma imensa perda para o Pará e para a cultura paraense. Valmir fez a defesa emocionada e emocionante da adoção do custo amazônico na II Conferência Nacional de Cultura, em 2010, aqui em Brasília. Nunca o vi defendendo interesses pessoais, sempre brigava por interesses coletivos. Um grande amigo que se vai.

Yúdice Andrade disse...

Essa canção sempre me enterneceu muito, porque a tomei como uma declaração real. No teu caso, é, de fato. Através de ti, peço a Deus que todos quantos sentem essa perda possam encontrar forças e se sentir reconfortados, para seguir adiante.

Anônimo disse...

Tchau Walmirzinho!
Estávamos todos lá contigo, ontem e hoje, te acompanhando na 'saideira'.
Foi muito bom abraçar amigos velhos, mais de trinta anos de 'caminhantes' da estrada larga dos ideais compartilhados...
É grande a dor, se via nos olhos de todos, mas o peito apertado tinha outro peito e outro ombro, do amigo véio que também chorava por ti.
Vamos ter saudades Walmir!
Mas quando mais tarde nos reencontrarmos, nesse lugar invisível para onde foste, vai ser aquela alegria de sempre mano velho, e vamos tomar umas e outras juntos de novo!
Dá lembranças para a Isa Cunha, para a Beta, para o Fernando Lobo, para o Chico, para o Cazuza, que eu mando.
Ah! Quando encontrares a Jack por aí diz que eu to com saudades. A melancolia, Walmir, essa malvada e doce companheira de nossas horas mais difíceis, tem levado muitos de nós até a tragédia. Vê se vocês encontram um antídoto e mandam pra gente aqui nesse mundão de meu Deus, que segue, cruel como sempre. Ouvi dizer que até o urubu do Ver-o-Peso andou tentando uma overdose... Chô tristeza!!! A vida tem que valer a pena.
Tchau Walmir!!!!