Boa noite aos amantes da boa música.
De volta ao espaço para defender uma tese controversa. Trata-se de uma convicção que tenho sobre a natureza que separou — apesar da origem —, dois gêneros consagrados e por isso mesmo, muito populares da música.
Um dia, indaguei-me e comecei uma busca solitária. Tempos depois, anos depois, formulei solitariamente uma explicação que pudesse aplacar essa busca. Creio que o Jazz e o Blues, aqui definidos como organismos gêmeos bivitelinos; separados mas ao mesmo tempo juntos, para seguir o desígnio do sucesso, garantindo, desta forma, a trilha da imortalidade em nossos corações e mentes, não passam de irmãos gêmeos!!!!!
— Exemplos? Ok.
Ouçam com atenção "Prelude to a Kiss - with Ben Webster & Stuff Smith", em fenomenal interpretação jazzy da imortal Ella Fitzgerald. A diva empreende um sofisticado conjunto de técnicas vocais de vibrato e falsete, embora jamais permitir afetar a dicção fluídica do idioma (no conjunto de construção das frases).
— Ouviram?
Pois então, agora ouçam como o "mostro sagrado" Joe Cocker, hipnotiza-nos da mesma forma, cantando como um autêntico 'blue man' a maravilhosa canção "Hard Knocks". Notável a semelhança da técnica vocal, não é mesmo?
— E como rotular o espetacular estilo do maioral Ray Charles? Alguém se arrisca?!
Divirtam-se, portanto, com esse set, uma vez que o território está aberto, de modo que os inestimáveis leitores do blog possam brincar escalando os casais "bivitelinos".
— Ah! Estou disponível, se convidado for, para apadrinhar essas descobertas nas eventuais sementes geradas como frutos de encontros de celebração da vida, inspirados pela boa música. Rssssss!!!!!
Até a próxima.
Set List
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