"Da floresta amazônica, via São Paulo, para Gent". Assim, é a promoção do lançamento do livro Alex Atala D.O.M, no próximo final de semana na Bélgica. O chef paulistano definitivamente se apresenta pelo mundo afora como o representante da cozinha brasileira com o pé na Amazônia. Mês passado, ele posava com um pirarucu nas costas numa extensa reportagem do prestigiado jornal inglês The Guardian, intitulada In the heart of the amazon with Alex Atala.
Dono do atualmente considerado o 6° melhor restaurante do mundo pelo S. Pellegrino World´s 50 Best Restaurants, Alex Atala é quem conseguiu, até agora, usar bem a Amazônia como fonte de inovação na haute cuisine. No site do D.O.M. ele diz, entre outras coisas, que tem "uma extensa pesquisa" sobre priprioca, a raiz amazônica usada pela cosmética. Bem, estou curioso para ver o que ele vai apresentar aos europeus. Minha grande dúvida é: será que ele já sabe como usar tucupi sem azedar? Se sabe, vou até concordar com a revista Time, que nomeou Atala um dos 100 most influential people in the world, from artists and leaders to pioneers, titans and icons.
Mas, de qualquer forma é bom estar vivo para ver os tempos em que um paulistano precisa se apresentar com "toques amazônicos" na Europa. Gostei do via "São Paulo".
Um comentário:
Não sou me considero bairrista, ao ponto de recriminar a diversidade de usos de nossas culturas. Mas devo admitir que fico muito cabrera em algumas ocasiões... como nesta...
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