quinta-feira, 1 de junho de 2006

Mais sobre "os bobinhos"

Os "bobinhos" Dé Neumann e Derick Figueira, respectivamente criador e comentarista da comunidade do orkut "Fora Greenpeace", estão enrrascados desta vez. No blog do Jeso os comentários são de indignação e já existe inclusive uma certa repercussão nacional sobre a imbecilidade cometida pelos marmanjos abastados. Lá podemos ler também, que o "bobinho" Dé Neumann vive apenas há 3 anos e meio em Santarém. É flagrantemente um "outsider" na região que provavelmente imagina que veio aculturar-nos e livrar-nos de nossas tangas e cocares.
Ainda sobre o assunto, aproveito e copio um comentário feito no blog do Jeso por um leitor bastante lúcido sobre a questão.

Antes de partir para a xenofobia pura e simples, é preciso que se encontre respostas para essas questões: quem é esse Dé Neumann, o que ele veio fazer em Santarém? O que fazem os pais deles? Por que ele faz esses ataques homicidas contra o Greenpeace? Não sei, mas acho que as respostas se concentrarão num só ítem: o Dé deve ser de família de sojeiros, que destruíram o cerrado matogrossense e agora chegaram com seu ímpeto destruidor no Tapajós.

Com certeza não são empresários corretos, mas grileiros que pretendem esgotar e contaminar o solo da região e depois partir para outras fronteiras, como estão fazendo desde o sul do país. Aí não se trata de identificá-los como matogrossenses, ou paranaenses, gaúchos ou qualquer outra naturalidade, mas sim como predadores sem pátria e sem escrúpulos. Apelar para a xenofobia é agir como esses estúpidos estão agindo, não leva a nada.


Importante neste debate é estar atento às intenções de sojeiros e Greenpeace, nem sempre as mais cidadãs no contexto da problemática amazônica. Mas quando se começa a ouvir o rufar de tambores, é hora de agir com rigor para reprimir atitudes incorretas e trazer à sociedade a questão com toda a sua amplitude. Os limites da lei existem justamente para isso: desarmar os "bobinhos" com pinta de colonizadores e os "mortos de verdes" e botá-los na ótica do cidadão amazônico, geralmente o último a ser informado e consultado sobre seu ambiente. E o que é pior, às vezes realmente desinteressado sobre seu entorno.
Veja e acompanhe você mesmo a questão.

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