sexta-feira, 8 de junho de 2007

E viva a Indaiá!

Em dois incidentes separados, as autoridades de Shangai (China) recusaram a entrada de 118 toneladas de água Evian, alegando contaminação bacteriana acima dos níveis sanitários tolerados naquele país. O grupo Danone, fabricante da famosa água mineral francesa, alegou que as bactérias são naturalmente encontradas no produto e em concentração inócuas para consumo humano. Segundo a empresa, o problema é a China que adota regras sanitárias diferentes do resto do mundo ocidental - Os critérios chineses não são os mesmos da Organização Mundial da Saúde, afirmaram. Anteriormente, as autoridades chinesas recusaram um grande carregamento de frutos do mar congelados, procedente da Austrália, alegando que teriam níveis de Cádmio acima do tolerável .
Por outro lado, além da questão de medicamentos falsificados exportados para o mundo ocidental, a China agora se vê enredada em outra baita confusão. Autoridades sanitárias norte-americanas denunciaram que os chineses andam exportando insumo para ração de cães, à base de proteína de arroz, contaminado com um produto mortal, a melamina. A ração chinesa matou 17 cães e obrigou a um recall de 100 marcas de ração para cães. O FDA não tirou por menos e instituiu que qualquer insumo chines para compor comida canina deverá ser submetida a rigoroso teste de qualidade, que inclui identificação para organismos geneticamente modificados, melamina, metais pesados e pesticidas. A decisão de Tio Sam bateu forte nos fabricantes de ração chinesa para pet, quase levando-os a lona, principalmente depois que o rico mercado da cinofilia européia adotou as recomendações norte-americanas, tornando por esse modo o produto chinês pouco competitivo no mercado.

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