PET Scan - Positron Emission Tomography - é uma tecnologia avançada de diagnóstico médico por imagem, capacitada para identificar lesões que normalmente escapariam a outros métodos de investigação clínica. O PET Scan foi uma inovação tecnológica que demorou a chegar no mercado mundial em razão dos custos de operação do equipamento, especialmente aqueles relacionados com o contraste radioativo, de meia vida extremamente curta, menos de duas horas, o que obrigaria que o centro produtor do insumo estivesse próximo do centro diagnóstico.
No Brasil, além desse fator limitante de ordem bioquímica e geográfica, agregava-se o fato de que a legislação federal estabelecia que apenas o Instituto de Pesquisa Energética e Nuclear - IPEN/USP estava habilitado a produzir radioisótopos no território nacional. Para um país com mais de 8 milhões de km2 podemos compreender a impraticabilidade de tal medida, corrigida pela aprovação da PEC 199 (Jorge Bornhausen - PFL), no Congresso Nacional, em 2006.
A grande aplicação do PET Scan está relacionada ao diagnóstico de tumores e metástases, mas, nessa indicação, há que considerar as evidências científicas disponíveis na literatura para obter do método a efetividade pretendida. Não é recomendável indicar-se o método para a investigação de situações onde não há evidência real de que ele consiga extrair a informação pretendida, sob risco de dispenderem-se sem conseqüência recursos financeiros em geral restritos.
Recentemente, em 2004, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, encomedou estudo ao Instituto de Medicina Social da UERJ, com o objetivo de verificar a robustez da evidência científica sobre a efetividade do PET Scan em Oncologia. O estudo, validado posteriormente em painel de especialistas, foi utilizado pela Câmara Técnica de Avaliação de Tecnologias da Associação Médica Brasileira para recomendar a incorporação da tecnologia na CHPM* . Quando ficamos sabendo que Belém, em breve, terá seu primeiro equipamento de PET Scan, vale a pena conhecer o contéudo daquela avaliação tecnológica.
*Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos
No Brasil, além desse fator limitante de ordem bioquímica e geográfica, agregava-se o fato de que a legislação federal estabelecia que apenas o Instituto de Pesquisa Energética e Nuclear - IPEN/USP estava habilitado a produzir radioisótopos no território nacional. Para um país com mais de 8 milhões de km2 podemos compreender a impraticabilidade de tal medida, corrigida pela aprovação da PEC 199 (Jorge Bornhausen - PFL), no Congresso Nacional, em 2006.
A grande aplicação do PET Scan está relacionada ao diagnóstico de tumores e metástases, mas, nessa indicação, há que considerar as evidências científicas disponíveis na literatura para obter do método a efetividade pretendida. Não é recomendável indicar-se o método para a investigação de situações onde não há evidência real de que ele consiga extrair a informação pretendida, sob risco de dispenderem-se sem conseqüência recursos financeiros em geral restritos.
Recentemente, em 2004, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, encomedou estudo ao Instituto de Medicina Social da UERJ, com o objetivo de verificar a robustez da evidência científica sobre a efetividade do PET Scan em Oncologia. O estudo, validado posteriormente em painel de especialistas, foi utilizado pela Câmara Técnica de Avaliação de Tecnologias da Associação Médica Brasileira para recomendar a incorporação da tecnologia na CHPM* . Quando ficamos sabendo que Belém, em breve, terá seu primeiro equipamento de PET Scan, vale a pena conhecer o contéudo daquela avaliação tecnológica.
*Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos
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