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Este é um post único e misterioso. Um dos raros intimistas deste blog. Dirigido aos leitores, como uma explicação para um certo hiato criativo deste cara.

Tenho que diminuir o ritmo de minhas postagens. Bastaria dizer isso: a balada não pode manter o mesmo ritmo.

Mas vou um pouquinho além e divido só um pouco do universo de emoções que me envolvo no momento, como num cipoal, onde temos que aprender a manuseá-las com habilidade. Com habilidade de quem, num cenário meramente figurativo, fez por merecer cada segundinho a mais de vida à beira do precipício. Habilidade de deixar certas emoções rolarem com seu ritmo natural, ao mesmo tempo em que se administra outras do passado, para que tenham um bom e natural desenlace. Habilidade também, para reconhecer e deixar de lado certas emocionalidades superlativas, e tomar decisões racionais e lógicas, sin perder la ternura jamás. Desafios aparentemente desagradáveis, mas, ao cabo e ao fim, certamente edificantes.

Interessante o atual insight. Rico, dinâmico, cheio de descobertas, de encontros e reencontros. Cheio de olhares para o universo de outros mundos. Olhares estes, antes concentrados em um singelo milímetro de felicidade (Sim. Singelo e precioso). E nestes olhares, aprendo, aprendo e aprendo. Admiro, admiro e admiro. Interajo com infinito prazer, com pessoas maravilhosas, que pensam que não o são. Mas o são! Sempre foram. Mas simplesmente, talvez muito poucos as tenham olhado com justiça. Ou quase nada tenha me permitido observá-las. São as descobertas, são os meus olhares. Mas é isso mesmo. São os meus olhares. E deles nada tenho a temer.

Mas não se trata de meramente possuir uma lente grande angular, travada na amplitude. Trata-se de uma lente flexível, capaz de centrar o foco no todo, ou na mais surpreendente das singularidades cósmicas. Uma lente de talvez 15 a 3 milhões de milímetros. Uma lente especial, idealizada, na prática impensável, mas no terreno das emoções, uma formalidade. Obtida há pouco, não sem um preço. Sempre há um preço a pagar.

Mas tudo isso, há pouquíssimo tempo atrás, já foi mais dramático, mais impetuoso, mais sofrido. Enfim, sinto que do topo já passei. Ou seria do fundo da bacia? Não importa. O spin do momento, me será revelado no futuro em momento oportuno e mágico. Quando o tempo me permitir olhar para trás com outros olhos. Quem sabe, com um belo par de expressivos olhos adicionais?
Muito me animam as potenciais revelações do futuro. Mas mantenho a calma, daqueles que sabem que muitos passados já se foram, muitos futuros virão e ótimos presentes se configuram.

Só isso.

E ponto!