A crise mundial aportou na Europa como tsunami.
A Société Générale, maior banco francês, anunciou uma queda em seu lucro no primeiro semestre do ano de 98%. O Lloyds Bank, poderoso banco inglês, fechou o mesmo período com perdas de 3 bilhões e 600 milhões de euros.
No Brasil, o Santander, que engloba também o Real, declarou lucro de 1 bilhão e 360 milhões de dólares americanos em suas operações, no mesmo primeiro semestre, o que representa um crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Evidentemente, há interpretações e interpretações. Até para números, há divergências. Enquanto alguns podem enxergar a economia brasileira superando as dificuldades da crise, outros veem o país como o eterno paraíso dos banqueiros.
No caso brasileiro, os indicadores econômicos parecem reforçar a ideia de retomada do crescimento. Ao final do semestre, os índices melhoraram, apontando, segundo o governo federal, tendência de crescimento. Por outro lado, os números da inadimplência do consumidor também cresceram, assim como o déficit da Previdência Social, que aumentou em 10,7%.
Não sou economista nem nada, mas, por mim, permaneço com a barba (que nem tenho) de molho.
3 comentários:
Francisco,
O sistema bancário brasileiro é tão fechado em si próprio, tão perifério e avesso a tornar-se global, que esta idiossincrasia terminou por protegê-lo da crise. Mesmo aqueles com algum charme internacional tiveram um lucro respeitável, certamente ancorado na escorchante política financeira do Banco Central.
Portanto, como se vê, aqui, por qualquer lado é bom ser banqueiro. Até no imponderável de uma crise financeira internacional.
Quanto a nós, correntistas, o melhor mesmo é por as barbas de molho (inclusive as virtuais).
Abs.
Itajaí, realmente é muito bom ser banqueiro por aqui. Até socorro governamental se tem, quando se é mau administrador.
Nós é que realmente temos que nos cuidar.
Abração.
Voto na alternativa "paraíso dos banqueiros". É a alternativa "f", de...
Bem, deixa pra lá.
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