Realmente, há quem não tenha jeito.
Fernando Collor foi expulso da cadeira da presidência da República na esteira do escândalo do PCgate. Passou oito anos sem poder votar e ser votado. Ainda que tenha sido um período de dolce farniente, foi execrado, tendo seu nome definitivamente associado à corrupção e ao que de pior existia no país. Nem por isso ficou menos arrogante ou boquirroto.
Anteontem, Collor envolveu-se em um bate-boca no plenário do Senado com Pedro Simon, ao defender José Sarney da moção que o senador gaúcho fazia para que o presidente do Senado renunciasse. Collor, para não deixar de ser Collor, excedeu-se, quase soltando impropérios contra Simon.
Simon declarou, ontem, que pretendia representar contra Fernando Collor na Corregedoria do Senado por quebra de decoro. À saída do Congresso, indagado por um repórter sobre o que achava da declaração do senador Pedro Simon, Collor saiu-se com um “ah, manda ele...” e entrou no carro.
Decididamente, o grosseiro e mal-educado candidato à presidência da República de 1989, que tinha “aquilo roxo”, voltou à cena. Hoje, a figura só engana o povo de Alagoas – e ainda assim tem espaço no Planalto.
3 comentários:
Infelizmente, qualquer um que assuma o posto de soldado de Sarney terá espaço - e muito - no Congresso. Assim, poderemos ter a efervescência do que há de pior no país, consequência natural de ser o atual Congresso Nacional o que é.
É só pensar: estivéssemos num campo florido e o sol esquentasse, sentiríamos mais forte o cheiro das flores. Mas estando num charco...
É como eu disse lá no meu blog, se alguém me fala que repito coisas de hebdomadários, que fico deblaterando e que sou um parlapatão… ah, eu saio no braço com o cara! rsrsrsrsrsrsrsrs
Parlapatão e hebdomário é fueda!
É.
Bate na alma. É pena que estas palavras, pronunciadas por outro charlatão desmiolado, acabem por gerar a impressão de que o "demômio" fala do "coisa ruim".
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