quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2010, o ano do livro



"-...mas, quem é você, afinal? - Sou a parte da força que quer sempre o mal, mas sempre faz o bem."
(epígrafe de O Mestre e Margarida; retirada de Fausto, de Goethe)

Pense num ano espetacular para a leitura: assim eu defino 2010.
Li muitos livros excelentes, reli outros e tive poucas decepções.
Dos livros editados neste ano no Brasil, eu destaco e recomendo aos flâneurs
Solar, de escocês Ian McEwan (eu adoro anti-heróis!) e o incrível O Mestre e Margarida, do russo Mikhail Bulgákov.
Este último influenciou sobremaneira a cultura ocidental das últimas décadas, através de músicas como Sympathy for The Devil, dos Rolling Stones, Pilate, do Pearl Jam e até Love and Destroy, da banda Franz Ferdinand, além de ter servido de inspiração para livros importantes, como Os Versos Satânicos, de Salman Rushdie.
Satisfação garantida ou seus neurônios de volta...

4 comentários:

Val-André Mutran  disse...

É absolutamente compesador ler livros.
Igualmente ao Scylla; foi um ano bom pra mim, mas, com uma diferença: foi um ano dos livros técnicos e relatórios intermináveis.
O meu livro do ano foi: "Delírio Lírico", de Napoleão Valadares, Edições Galo Branco.
Um achado.
E vamos em frente... Lendo muito mais do que gostaría-mos.
No entanto, esse, foi o "Ano da Música" pra mim. Exceto pela falta no show do B.B. King, o qual tinha o ingressona mão.
Tem nada não.
Estarei firme no Rock in Rio 4.
Vamos?

Itajaí disse...

Scylla,
Eu li que esse livro foi a inspiração para Mick Jagger compor "Sympathy for The Devil". Outros, contudo, referenciam a origem da música à "As Flores do Mal" de Baudelaire.
Feliz Ano Novo para os meus amigos flanares e seus leitores!

Scylla Lage Neto disse...

Yes, Val, estaremos no Rock in Rio, com um livrinho para matar o tempo.
Afinal, música e letra andam juntas, não é mesmo?
Abraços.

Scylla Lage Neto disse...

Itajaí, seja muitíssimo bem-vindo a bordo. Não rola uma saudadezinha do Flanar de vez em quando?
Quanto à fonte de inspiração dos Stones, eu creio estar mais para Bulgakov do que para Baudelaire.
Um grande abraço e um super 2011.