A campanha publicitária Unhate, deflagrada em novembro último pela Benetton, segue a todo vapor com o reforço de um anúncio sobre acordo financeiro feito com a igreja católica, referente à utilização da imagem do Papa Bento 16 beijando Ahmed Mohamed ei Tayeb, imã de uma mesquita no Cairo.
Aliás, a referida fotografia, mostrada abaixo, já foi retirada da campanha.
O valor do acordo, é lógico, não foi divulgado.
Amém.
10 comentários:
Scylla, de longe o selinho do Obama e do Chavez é o mais ardente. Digamos que o do Papa é mais romântico. Eu adoraria saber que de fato estes seres humanos amam as diferenças, e se entregam aos afetos sem maiores juízos de valor. É preciso amar: diz a lenda! E, nesta lenda, eu acredito.
Marise, o Obama é o mais "danadinho" da campanha: além do Chavez, ainda deu uma "bicota" no premier chinês.
Haja amor!!!
Rsss
Ana Cleide, acho que a mensagem da Benetton não chegou a atingir os mauricinhos paraenses, e talvez nem mesmo os mauricinhos do resto do mundo.
Mas atingindo os não-mauricinhos ou os pouco-mauricinhos, já pode significar um começo contra o ódio.
Abs.
É Scilla v tem razão. Por isso mesmo explicito a questão, para que os mauricinhos, em uma hora qualquer, fiquem sabendo que estão a serviço do pior, aquilo mesmo que eles tentam negar, seu ódio contra as mulheres, ou seja, a misoginia. Que tem seu correspondente inconsciente no amor homossexual que eles dedicam uns aos outros mauricinhos.
Ana, ódio é ódio, seja na forma de misoginia ou de misandria.
Unhate now!
Scylla,
Você considera que se combate o ódio silenciando-o? Ele já é silente, age sem palavras, com gestos e ações, sem declaração de princípios.
E você acha que esta campanha quer impor silêncio sobre o ódio, ou quer promover a reflexão e o debate sobre ele?
Penso que uma campanha publicitária
visa afetar as pessoas e não censurá-las ou julgá-las previamente por seus supostos sentimentos. E se elas são afetadas daí pode nascer a crítica, a auto-crítica e alguma possível mudança.
Ou não se deve cutucar onça com vara curta? Mas a Benetton não teme a polêmica que causa, antes a promove.
Uau, tô gostando de ver o nível do debate. Mas não esqueça Ana que a Benetton promove a polêmica porque é o espaço que ela ocupa no mercado. Aliás, muito bom que o Scylla tenha colocado essa campanha por aqui.Precisamos muito discutir os sentidos que as campanhas publicitárias estão a produzir, como dizem os portugueses de Portugal.
Ana e Marise, eu acho produtivo o fuzuê causado pela campanha da Benetton, mas não esqueço nem por um átimo que o objetivo é essencialmente comercial.
Ninguém por lá quer fazer barulho para combater nada e sim para vender e vender.
É uma espécie de neoimperialismo com conteúdo (ou pseudoconteúdo?).
Mas é legal!
PS: penso e sinto, logo existo (Damásio)
Gostei do fuzuê Scylla, rsrsrs.
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