domingo, 17 de agosto de 2008

Chutando Alto

Valéria Pires Franco jogou bem ao reconhecer que a construção do Pronto Socorro do Guamá e os 2/3 da avenida João Paulo II, ambas da administração de Edmilson Rodrigues, representam o melhor da administração pública em Belém. Mas, erra ao afirmar que o problema da cidade não é falta de recursos e, sim, de gestão. São ambos, embora a má gestão amplifique os efeitos da primeira.
Com a mesma sinceridade com que demonstrou decepção com o prefeito Duciomar Costa, a senhora Vic Pires Franco esqueceu de fazer o mea culpa sobre o quanto as administrações tucanas, do qual foi fiel aliada, prejudicaram os dois governos petistas de Edmilson Rodrigues, tomando-lhe recursos e impondo óbices burocráticos para a realização de projetos, incluídos aqueles elogiados por ela.
De resto, na bem-comportada entrevista de hoje n'O Liberal, sobram algumas apelações, como aquela de contruir oito vilas olímpicas em Belém. No sentido literal, e sem qualquer outra referência ideológica descabida, posso concluir que nem Hitler foi tão megalômano ao preparar a Alemanha para as Olimpíadas de 1936. Mas, quem tem Paulo Chaves como vice de chapa não pode escapar desse perigo.

8 comentários:

Yúdice Andrade disse...

Provavelmente, caro amigo, serão oito vilas olímpicas escâââââââââââândalo, que Grécia nenhuma viu igual. Todas com aqueles rolinhos de metal.

Anônimo disse...

Caro Oliver,

é possível que, se eleita, a candidata cumpra a prmessa. O orçamento de Belém comporta a construção de 8, 16 ou 34 ginásios poliesportivos. Ainda que o que escoar para essas obras vá fazer falta para as prioridades que o povo de Belém cobra. Ou, se não cobra, tem direito.

A cada Vila Olímpica ficará ainda menor o valor que a Prefeitura dispõe para dar conta das tais prioridades: 2,00 reais/dia/habitante.

Quero é ver os candidatos serem honestos para enfrentar esse limite e ainda assim garantirem que é possível fazer mais e melhor.

Meu candidato sabe que Belém tem jeito. Por isso, pra mim, o jeito é ele!

Abração.

Anônimo disse...

A Valéria Tássia... tá se achando. E agora ataca o Dudu, que ela apoiou com unhas e dentes, há 4 anos atrás. Se os 2 forem pro segundo turno só nos resta aquela antológica frase, da época em que a ditadura pós 64 lançou o "Brasil, ame-o ou deixe-o": O último que sair apaga a luz do aeroporto!!

Itajaí disse...

Valéria Pires Franco não está pra brincadeiras. O sucesso de sua candidatura depende limpar a erva "duduninha" que plantou e, ao mesmo tempo, segurar o PT, com a candidatura Mário Cardoso. Na apresentação, já diz tudo: sugere compromisso com a continuidade do progresso da cidade, simbolizada no reconhecimento tardio das obras da administração do PT, quando foi prefeito Edmilson Rodrigues. Deve ter tido informação que alguns setores petistas resistem em usar esse legado na campanha do Prof. Mário Cardoso - o que é o mais cabal atestado de leseira política.
A partir desta cabeça de ponte, estabelecerá certamente relação com as vitrines assinadas pelo seu vice, construídas a ocasiao em que ambos mandavam chover pedra na administração de Simão Jatene, reeditando assim a promessa de um governo muncipal em que a simbiose demotucano será o que vivemos, quando todos estiveram no governo estadual.
Vocês perguntarão: mas, e o Priante?
Eu lhes respondo: é assim, parece Maverick* - arranca e só.
Pelo indício da entrevista n'O Liberal, posso lhes afiançar que a Sra. Pires Franco fará uma campanha inteligente. Não a menosprezem.
Mas, dificilmente, veremos um segundo turno polarizado entre ela e Dudú.

* Aqui a explicação para os mais jovens (como diz Dom Lulú, um amigo mais "experiente" - a idade não conhece discrição...): O tal Maverick foi um carro lançado pela Ford do Brasil, nos idos 70, que lembrava o Mustang norte-americano.
Um belo carro.De linhas esportivas, o ronco do motor na arrancada era fantástico, fazia qualquer um sentir-se o Steve Mcqueen (recuso-me referenciar)em Le Mans.
Mas, o rendimento do carro... era zero frente a outros possantes como o Dodge Charge RT (sem chances de explicação, que aqui não é blogue de automobilismo). Pelo fato do Maverick ser um goela para gasolina, na primeira crise do petróleo, rapidamente a fábrica o tirou do mercado. Junto com ele, foram também pro brejo os seus concorrentes.
Hoje, originais, todos são raridades, disputadas por colecionadores a preço que compraria carros zero de custo médio.

Anônimo disse...

Boa noite, Oliver.

Gostei pra caramba da comparação com o Maverick.

Quanto a mim, sei lá porque cargas d´agua sai lá acima como "belém". Acho que é trauma...rsrsrs..

Abraços

Anônimo disse...

Tomara mesmo que não fiquemos entre a cruz e a espada ( Dudu X ValeriÁÁÁ ) no segundo turno dessa eleição.

Anônimo disse...

A candidatura DuValAnte (Dudu, Valéria e Priante) é uma só. Representa, se um dos três ganhar, mais do mesmo que vimos e estamos vendo aí. Eu proponho que pessoas de bem, que frequentam esse blogue combatam esse mal, recomendando em não votar neles sob hipótese alguma. Sobram justificativas para isso.

Itajaí disse...

Mas, isso, então não são candidaturas, nem é eleição. É literalmente uma cruzada! Rsrsrs.