Colagem by Val
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Peço antecipadamente minhas escusas aos leitores por omissões terríveis que cometi nessas séries musicais que temos publicado há algum tempo.
Descumpem-me, mas é que tem me faltado tempo para fazer o que mais gosto e penso que todos sabem como está difícil garantir o pão nosso de cada dia.
Com este especial espero resgatar um dos ritmos musicais que realmente gosto ― e sendo o mais sincero possível ― adoro! Refiro-me ao sofisticado rythm- soul-pop no qual um mestre em particular, com muito talento e garra, apesar de uma série de problemas, notabilizou-se como um dos mais espetaculares músicos do planeta.
Exatos 42 álbuns depois ― pelo menos é a discografia que possuo ― desde o lançamento de The Jazz Soul of Little Stevie Wonder, de 1962. Steveland Judkins Hardaway, natural de Saginaw, Michigan, veio ao mundo em 13 de maio de 1950. O compositor, arranjador, cantor, produtor, multi instrumentista e ativista de causas humanitárias e sociais norte-americano, deficiente visual de nascença, era um presságio para ouvido tão afiado. Falo do mestre Stevie Wonder, que ao lado de figuras como The Spinners e Smokey Robinson, forjaram, estimulados pelo espertíssimo empresário Berry Gordy Jr. que fundou na cidade de Detroit, a gravadora Motown Records.
Stevie Wonder para este entusiasta apaixonado por música é um ícone americano como a Ford, o Corvette ou a Harley-Davison, Elvys; os campos de algodão produzidos no Vale do Mississipi; o velho e excelente Jack Daniel's, whiskey do Tennessee, meu predileto; realmente fazem a minha cabeça e há muitos anos embalam alguns dos melhores momentos de minha vida.
Além do que, um músico que toca piano, harmônica e canta, simultaneamente e compõe com a inspiração dessa criatura iluminada, figuraria com tranquilidade na minha discoteca.
Como essas rádios porcarias espalhadas pelo país (exceções raríssimas ainda se registram) que insistem em alugar a minha cabeça com o pior do lixo musical em voga. Os leitores do Flanar terão a oportunidade de conhecer um bom apanhado ― em dois blocos ― da genialidade de Mister Stevie Wonder. Espero que gostem e até o próximo eleito. Que tal Pink Floyd?
Por uma razão óbvia, começo a série com os arrasa quarteirões dos seus melhores LP´s. Vocês ouvirão um Stevie Wonder como jamais ouviram.
Songs In The Key of Life, é o melhor disco, data de 1976. “As”, escutei pela primeira vez quando estava de férias no Rio. Foi paixão à primeira vista e abro com ela.
Yes, SW adora música latina. Gravou Golden Lady com o portorriquenho José Feliciano e, of course, Superstition, com o brasileiro Sergio Mendes, com arranjos do craque canarinho. Tem, ainda, Blowin' In The Wind (Bob Dylan) e Ebony & Ivory com Paul McCartney.
Fecho com uma surpresinha importada no próximo post.
>>> Set List <<<
01- As
02- Isn't She Lovely
03- I Ain't Gonna Stand For it
04- You Got it Bad Girl
05- My Cherie Amour
06- Overjoyed
07- Conversation Peace
08- A Place In The Sun
09- Heaven Help Us All
10- I Was Made To Love Her
11- He's Misstra Know It All
12- Golden Lady (Jose Feliciano)
13- Superstition (Sergio Mendes)
14- Superstition (Original Version)
15- Higher Ground
16- Blowin' In The Wind (Bob Dylan)
17- Ebony & Ivory(with Paul McCartney)
18- Never Had A Dream Come True
19- I'm Wondering
20- Do I Do
21- Part-Time Lover
22- Happy Birthday
23- To Feel The Fire
24- For Once In My Life
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