Não de todo, mas, já é uma etapa considerável.
Quem chegou, pelo amor de Deus Val-André?
-- O Bem Amado chegou meus caros.
Persigo há anos, pelo menos dez. Alguém que tivesse em mídia a novela o Bem-Amado, de Dias Gomes, com produção e veiculação da Rede Globo de Televisão em 1973.
A novela foi ao "ar" na década de 70 e ainda não a consegui, porém, um colecionador de São Paulo, cujo nome, por razões óbvias vou omitir, se dispôs a me enviar cópias de suas fitas no padrão VHS, sob a condição de devolvê-las e enviar-lhe cópias masterizadas por este que vos escreve.
Assim o fiz.
O material teve que passar pelos cuidados de um profissional por mim contratado para dar cabo do serviço de limpeza das fitas. Posteriormente, remasterizei todo o material em alta qualidade em padrão DVD.
Gastei um bom dinheiro, e hoje eu e o dono do material, temos a íntegra da série produzida pela TV acima citada no período de 1980 a 1984.
Continuo perseguindo quem, ou melhor, se dispusesse fazer uma parceria comigo para a remasterização da própria novela, e de outras duas: Saramandaia e Roque Santeiro, produzidas pela mesmíssima rede de televisão e obra e arte do maior de todos os nossos novelistas do Brasil: o inesquecível Dias Gomes, casado com a número 2 da teledramaturgia brasileira, a não menos inesquecível Janete Clair.
Quem topar pode me enviar um e-mail para valmutran@folha.com.br.
10 comentários:
E Chico & Caetano, Val-André? Até hoje o programa nunca foi comercializado na íntegra em mídia digital. Ali há encontro musicais históricos que jamais acontecerão novamente. Por outro lado, imaginar que um dia possamos ter um box com todo o programa, talvez seja impossível devido a questão dos direitos autorais, gravadoras, etc. Mas sem dúvida taí um bom esforço de resgate, especialmente para quem tanto gosta de música como você.
Querido amigo. Vou pesquisar.
Quando te digo vou pesquisar é conseguir, ok?
Te ligarei quando obtê-lo.
A Rede Globo de Televisão peca gravemente ao não comercializar alguns dos itens de seu Portfólio.
Eu e algumas centenas de brasileiros já imploramos à Vênus Platinada que disponibilize em mídia digital o material de suas novelas e mini-séries, porém, apenas algumas estão em catálogo. Nenhuma me interessando.
Caríssimo. Coisas da Rede Globo, não sabes?
Nossa Saramandaia, ia ser demais, eu era muito pequena, mas me lembro da cena da explosão da Dona Redonda, nunca vou esquecer, rsrs. Abração.
Querida Telma, sua lembrança é pertinente. A explosão de Wilsa Carla (Dona Redonda no personagem da novela), é uma metáfora da fofoca, maledicicência e acusações vis das ditas "honoráveis senhoras" da sociedade brasileira.
Há outras cenas antalógicas, como aquela em que um certo malvado coronel, ao irritar-se, começava, ato contínuo, a expelir não o catarro, como seria o normal, e sim formigas saúvas a denunciar o seu interior contaminado, podre e violento.
Dias Gomes era genial.
Sou seu fã.
Val, parece que era de praxe regravar as fitas por uma questão de economia das emissoras.
Até a NASA regravava!
Você está de parabéns por este resgate.
Um abraço.
Todos nós amigo. Na verdade te confeso que nesse tempão todo, conversei com muita gente que suspeita, como eu, não na regravação de fitas e sim no incêndio que houve na emissora e que consumiu vasto material de seu portfólio.
Naturalmente isso é escamoteado do grande público pela própria emissora.
Ocorre que a partir de desastres como esse, os analistas de sistemas e com alta graduação em T.I. desenvolveram mecanismos automáticos de back-up das mídias e/ou dados armazenados em servidores de alta potência, como por exemplo, os utilizados por bancos e portais de informação, dentre outros.
Não fosse isso, o mundo, hoje, como o conhecemos, estaria numa enrrascada após os antentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Povo de Sucupira, univos!
Hehe!
Nilson. Sempre de bom humor, heim?!
Isso é muito bom.
Aliás, é minha receita para manter-me de bem com a vida.
Abraços.
O incêndio é uma possibilidade. Um, por exemplo, liquidou o acervo da extinta TV Tupi, transformando boa parte da memória dos primórdios da televisão brasileira em cinzas. Mas naquela época incêndios eram mais frequentes, devido a escassez de tecnologia apropriada.
Hoje, contudo, existem materiais e procedimentos padrões de segurança que miniminizam esse tipo de risco.
Falar nisso, eu sei que no Pará por exemplo o arquivo do Hospital Juliano Moreira e da Central de Polícia viraram celulose de novo. O arquivo completo do jornal A Folha do Norte idem, conforme denunciou o escritor Haroldo Maranhão.Imagino eu que o da TV Marajoara e TV Guajará devem ter tido igual destino.
Parabéns... Que saudade do pouco que lembro. Eu assistia escondido pois meus pais censuravam...
Postar um comentário