sexta-feira, 20 de abril de 2012

No Bahrain, assim como no Brasil


Imagem: AFP

Os treinos livres para o GP do Bahrain de Fórmula 1 seguem recheados de notícias de ataques, insegurança e manifestações.
As equipes Force India e Sauber já tiveram seus membros envolvidos em situações de risco, inclusive com ataques de coquetéis molotov.
A primeira resolveu antecipar o retorno de toda a equipe ao hotel, ainda na luz do dia, tendo que sacrificar a participação na parte final do treino.
Curiosamente, o Brasil é mencionado por quase todos do circo da Fórmula 1 como exemplo de lugar de risco semelhante.
Algumas declarações interessantes:

"Estar no paddock parece não ter problema. Fora daqui, acho que há um risco, mas há risco a qualquer lugar que vamos. Quando vamos ao Brasil, não é o lugar onde queremos estar, dependendo da área. Mas não é um grande problema."
Sebastien Vettel; bicampeão mundial; Red Bull

"Se isso está certo ou não, eu realmente não sei. É difícil dizer. Não sou um político, sou um piloto, mas isso não deveria estar acontecendo, deveria?"
Nico Hulkenberg; Force India

“É o mesmo que a gente faz no Brasil, que é tentar o máximo possível não ser um alvo. Então, não deixa o passe [do carro] grudado no vidro, não anda com roupa da equipe enquanto está na rua... E dentro do hotel e da pista está beleza. São medidas que tomamos no Brasil também, mas, claro, se fosse mais tranquilo seria melhor.”
Bruno Senna; Williams

Parece que no Bahrain, assim como no Brasil, viver numa bolha pode ser a solução.

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