terça-feira, 12 de setembro de 2006

Mosqueiro e a música

De fato Mosqueiro mudou muito em um curto período de apenas 10 anos. Mas para pior. Neste sentido, vários aspectos podem e devem ser considerados. O RD nos chama a atenção para apenas 1 deles: a música.

Mosqueiro também padece com a praga de carros que são verdadeiras aparelhagens sonoras. Quem vai à ex-bucólica para relaxar e curtir a natureza é obrigado a poluir os ouvidos com músicas de qualidade duvidosa em níveis proibidos por lei.

Mas a a qualidade da música, não é exatamente o problema. Todos tem o direito de ouvir a música que desejarem. O problema é o volume e o lugar onde ela é executada. E a música varia conforme a temporada. Fora dos feriados e férias escolares, predomina o brega. Nos feriados e férias escolares (quando prefiro não ir ao Mosqueiro), além do brega temos o chamado "bate-estaca".
Sempre em volume altíssimo, executadas em carros com equipamentos poderosos, geralmente conduzidos por aleijados mentais, que associados ao consumo de bebida alcóolica, muitas vezes se transformam em indivíduos violentos, que não admitem serem chamados a regra de boa convivência. Escolhem a porta de nossas casas para largar o carro durante quase todo o dia executando a música de sua escolha em alto volume.
Mas isso não é privilégio de Mosqueiro. Em Salinas, podemos ver o mesmo velho mal hábito do paraense. Só que lá, as casas ficam bem longe da praia. Mas o conceito provinciano de poluir visualmente as belas paisagens de Salinas com aquela infinidade de carros no meio da praia,, literalmente levando o caos urbano para dentro dela, perdura por anos e anos. Se formos observar, trata-se de um mal hábito generalizado em todas as praias do Pará. E mais em frente, o RD parece se dar conta desta tese.

Donos de carros com aparelhagens de som no porta-mala estragam o programa de quem procura a aprazível orla de Icoaraci para ver o pôr do sol. E não aparece um fiscal da Semma ou policial para calar essas anomalias sonoras.

Além da ausência do poder público para fiscalizar, é falta de educação ambiental básica mesmo. Sem falar nas outras formas de má educação.

3 comentários:

Val-André Mutran  disse...

Todos os Postos de Gasolina. Todos os Bares e Restaurantes. Nào há exceção caro Barretto, em Brasília é proibido som automotivo em qualquer horário, em qualquer volume, e ponto. A Lei Distrital prevê recolhimento do automóvel ao Curral do Detran, e seu proprietário será consuzido para a Delegacia de Polícia mais próxima.
Se for flagrado, o dono do estabelecimento que permitiu paga R$500,00, o infrator também. Dobra a multa se houver reincidência e ambos abertura de processo civil respaldado na perturbação do sossego público. Simples não?
Gostaria que você me dissesse para o que os nobres vereadores e deputados estaduais são eleitos? Não é para legislar?

Carlos Barretto  disse...

Que inveja de vc Val-André. Realmente, o que acontece aqui em Belém é que existem acordos de mediocridade em todos os setores. Os vereadores e deputados estão com a bola. E não chutam porque não querem.
Abs

Carlos Barretto  disse...

É por aí, Marinês. (viu, aprendi).