segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Polêmica sobre a Lei Azeredo

O IDG NOW! comenta a polêmica sobre a lei de crimes digitais.

(...)Se de um lado críticos da proposta consideram a exigência de cadastro e identificação um risco às liberdades civis dos usuários e uma burocratização do acesso à rede, de outro seus defensores acreditam que a medida deve assegurar a identificação e a punição dos criminosos virtuais, além de estar garantida na constituição. “A constituição diz que é livre a manifestação do pensamento, sendo, no entanto, vedado o anonimato”, argumenta Renato Opice Blum, advogado especializado em Direito Digital. (...)

(...)Já Thiago Tavares, diretor da organização de combate ao crime digital SaferNet, sustenta que a legislação proposta, especialmente no que diz respeito à exigência de cadastro e identificação, é problemática, “pois parte da premissa de que todo internauta brasileiro é um criminoso, portanto tem que ser vigiado”. (...)

Leia mais aqui.

6 comentários:

Anônimo disse...

Provavelmente nunca veremos IDG Now! tomando partido por nenhum dos lados, não abertamente, ou expondo alguma opinião a esse respeito por mais justa ou injusta que seja a matéria. Eles precisam manter-se o mais independentes possível, justamente para poder continuarem influentes publicando suas notícias com isenção, se é que você me entende.

É preciso saber que IDG Now! deve submeter-se é claro aos interesses de seus controladores, nesse caso uma poderosa empresa de consultoria norte-americana. São as regras do capitalismo e isso é bom. Portanto faz-se necessário também consultar outras fontes sobre os assuntos.

Lembre-se que as vezes os interesses dessa consultoria estrangeira podem conflitar com nosso interesses nacionais de desenvolvimento.

É preciso que o brasileiro acorde e tome as rédeas do desenvolvimento do país em suas próprias mãos. Para isso certamente não contribuirão medidas que nos tiram a liberdade ou impõe que sejamos vigiados por aqueles que detem o poder econômico como se fossemos todos criminosos.

Não precisamos de medidas que contribuam para exclusão e sim para inclusão digital.

E parece que não há mais espaço para políticos como o Sr. Azeredo, entreguistas interessados somente e amealhar seus próprios tostões às custas das mazelas de todo o resto do seu próprio povo. Comportamento típico dos maiores e manores canalhas da história.

Basta lembrarmos do recente estrago que as sandices desse Sr. provocaram na campanha tucana a presidência! Parece que nem mesmo seus pares o estão desejando por perto, pelo menos não publicamente. Eu hein!

Anônimo disse...

Uma importante retificação, onde eu disse "poderosa empresa de consultoria americana" leia-se "poderoso publisher norte-americano". Essa correção ao meu lapso é importante.

Para que não conhece IDG significa International Data Group e é dono de influentes e prestigiosas marcas e publicações.

http://www.idg.com

É importante também ressaltar que nada indica que IDG é partidário das sandices do Azeredo, como deixei claro na minha contribuição anterior.

Carlos Barretto  disse...

Excelente este seu comentário, anônimo. De fato, temos que estar de orelhas bem antenadas às publicações existentes no Brasil. Consultar mais fontes é fundamental. Na área de tecnologia então...nem é bom comentar. Muitos milhões de razões para estar desconfiando.

Anônimo disse...

Certamente.

Anônimo disse...

Quem foi mesmo o parlamentar "acima de qualquer suspeita" que propôs esta lei? O Azeredo, aquele que inventou o Marcos Valério! Sei...

Carlos Barretto  disse...

Hehehe!
É ele mesmo, Cj.
Ele mesmo.