sexta-feira, 25 de maio de 2007

O Começo da "Revolução"


Diamond Rio Player 500(64 mbytes) e o iPod Vídeo (80 gbytes)

Creative MUVO

Eis que então, surge o formato mp3 e amplia subitamente esta possibilidade. Cada música, com um tempo médio de 3 minutos, cabe em um arquivo de boa qualidade (bitrate de 128) de cerca de quatro megabytes. Considerando os CDs com capacidade de 700 megabytes, poderíamos agora em um só CD levar cerca de 175 músicas. Com a vantagem de montá-las na seqüência que mais nos agradar. A idéia era comprimir o arquivo digital de música com perdas mínimas ou insensíveis de qualidade.

Foi então que surgiram os chamados mp3 players, inaugurados por um dispositivo denominado Diamond Rio Player, com a incrível capacidade de 32 megabytes, o que dava para apenas 8 músicas. Fez um grande sucesso em todo o mundo e logo a Diamond lançaria o modelo 500, agora com 64 megabytes de capacidade. Mesmo assim, ainda era uma época dura para estes aparelhos, tendo em vista que o usuário era obrigado a reduzir o tamanho dos arquivos mp3 (baixando o bitrate) e conseqüentemente reduzindo sua qualidade, sempre com o intuito de levar a maior quantidade de músicas possível.

Esta capacidade, foi aumentando exponencialmente e em pouco tempo, a Creative lançaria seus pen drives da série MUVO com capacidades de 128 megabytes até 1 gigabyte. Nestes últimos, a grande vantagem era a possibilidade de transportar outros tipos de arquivos além de música digital. Mas em todos, até então, havia uma coisa em comum: o uso da chamada memória flash para armazenar os arquivos. Na época, apesar de rápida e segura (sem o uso de dispositivos mecânicos), tinha limites de armazenamento relacionados à tecnologia disponível. É o mesmo tipo de memória disponível nos cartões de câmeras digitais e na esmagadora maioria dos handhelds, ou computadores de mão. Atualmente, as melhorias nesta tecnologia de memória são bastante expressivas e já se projetam notebooks com memória flash (sem disco rígido).

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