quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

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5 comentários:

Scylla Lage Neto disse...

Raul, até já conversei om o Barretto por telefone sobre o assunto, e ele concordou comigo que este lançamento tem uma importância história tão grande quanto o do i-phone, ou mesmo maior.
Estarão os livros finalmente com os anos contados?
Abs.

Anônimo disse...

iPhone. :)

Carlos Barretto  disse...

Agora quem sabe, Scylla. Não sei se vcs se lembram, mas tal sensação eu não tive com o lançamento do Kindle. Contudo, serão muitos "anos" para os livros sumirem. Se sumirem!

Raul Reis  disse...

Acho que os livros seguirão o mesmo caminho dos CDs, e eventualmente serão restritos aos dinossauros que, como eu, gostam da sensação de segurá-los nas mãos. Lembra aquela musica "Livros" do Caetano?

Raul Reis  disse...

Acehi a letra, linda, que reproduzo abaixo:

Livros
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso

Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.


Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.


Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou ­ o que é muito pior ­ por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:


Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas.