sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sem metafísica

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Bom, hoje é sexta: amanhã vou ao meu paraíso particular: sim, tenho um. Para minha sorte não lerei os jornais de domingo. Deuses: oh glória. Com todo respeito aos meus amigos e patriotas, jornalistas!: tá feia "a coisa". Na quinta-feira quase fui às lágrimas com as manchetes de O Diário do Pará e de O Liberal. O que me salvou foi a deliciosa catarse do Elias Ribeiro Pinto contra o Nicolás Maduro. Lá? Dei gargalhadas. Realismo mágico e Obama  "chefe maior dos diabos"; rsrsrs. Vão indo que eu não vou......Francamente, políticos não deveriam ser proprietários de nenhum meio de comunicação; apenas de um tambor: e olhe lá! O grupo opositor ao O Diário do Pará: O Liberal, está para transformar Mário Couto no porta voz dos desgraçados do esporte: aqueles que não tiveram acesso a uma chuteira e uma bela camisa do time; e que ainda não acreditam que 2+2=4. E são muitos. Meus planos de sair de Belém aumentam a cada jornal lido. Impossível aceitar o desrespeito ao leitor. Eu me sinto em pleno medievo. Não sei se corro para o porto mais próximo, esperando a primeira Caravela que me conte sobre o além mar; ou se coloco a minha cabeça num vaso cheio de estrume. O que pensam que somos? Burros, idiotas, cretinos? Tudo é publicado como se fosse uma descoberta do dia anterior. Ora bolas, basta uma pequena desavença e começamos a saber da verdade que já tínhamos conhecimento a quase uma década. Quem ganha com isto? Os ladrões, os corruptos e os corruptores. Quem ganha com isto? O clientelismo, o corporativismo e o compadrio. Só nós cidadãos é que estamos entrando pelo cano. E faz tempo..........


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3 comentários:

Marise Rocha Morbach disse...

Diga-se, o jornalista Lúcio Flávio Pinto alerta dos perigos da luta entre os oligarcas da comunicação, no Pará. Penso que não há exemplo melhor acabado para ilustrar o que tem acontecido por aqui. Vida longa para Lúcio Flávio Pinto: um homem público.

Geraldo Roger Normando Jr disse...

Marise, o seu texto é um primor. Ainda insisto com a assinatura, mas por uma questão simples: Elias Pinto, Ruy Catro, Helio Schwartmann, Raimundo Sodré. Leio-os, mas sinto o cheiro de pólvora dessa guerra febril até alcançar a página-destino.

Marise Rocha Morbach disse...

Questões simples? São as melhores! Grande abraço, Roger.