Thomas S. Eliot foi um poeta, dramaturgo, ensaísta e crítico literário americano que viveu intensamente a primeira metade do século passado. Contemporâneo e protegido de Ezra Pound, compôs alguns dos mais bonitos e ternos poetas de amor de que se tem notícia.
Pound, T. S. Eliot, Walt Withman, Herman Melville, dentre outros, são a prova de que há (ou houve?) vida inteligente e sensível nos Estados Unidos: a comprovação eficaz de que George Walker Bush não honra a história americana – e não somente a literária, se lembrarmos de Benjamin Franklin e Abraham Lincoln, por exemplo.
No que se tornaram os EUA, hegemônica superpotência econômica e militar do planeta, é assunto para outro post. Neste, o que interessa é a poesia de Eliot. Entre vários textos, resolvi destacar “A Dedication to My Wife” (“Dedicado à minha esposa”, em tradução livre). Tenho um especial apreço pelo poema, parte da minha história pessoal.
Não achei na internet tradução; só o conheço
That quickens my senses in our wakingtime
And the rhythm that governs the response of our sleepingtime,
The breathing in unison
Of lovers whose bodies smell of each other
Who think the same thoughts without need of speech
And babble the same speech without need of meaning.
No peevish winter wind shall chill
No sullen tropic sun shall wither
The roses in the rose-garden which is our and ours only
But this dedication is for others to read:
These are private words adressed to you in public.
3 comentários:
Os que não dominam a língua inglesa encontrarão a versão portuguesa do poema, assinada pelo poeta Ivan Junqueira, em T.S. Eliot/ Obra Completa / Volume 1(Bilingue). Editora ARX, 2004.
Nossa, que lindo!
Prabéns pela escolha do poema, Francisco.
A "mulher mais linda" que você conhece é uma privilegiada.
Bom começo de semana a todos.
Obrigado, anônimo(a) das 14:16. Na realidade, o privilegiado sou eu.
Postar um comentário