Eu tenho pela palavra a mesma fascinação que a lesma tem pelas pedras. E que os lagartos têm pela solidão das pedras - disse Manoel de Barros no jornal Estado de São Paulo, hoje. Enquanto aguarda os 93 anos, para serem comemorados em dezembro próximo, escreve mais um livro. Uma obra-prima, nas palavras da mulher do poeta.
No rol comemorativo da efeméride quase centenária, com previsão de lançamento para janeiro próximo, está em fase de conclusão o documentário Só 10% é mentira. Segundo o diretor Pedro César, trata-se de uma desbiografia do poeta, pois a cifra para descobrir Manoel de Barros é a sua poesia que, apesar da forma minimalista, articula a perplexidade humana com a natureza, de uma forma tal que, ao se articularem, une e liberta a ambos entes narrativos.
A reportagem principal chama-se Bilhetes Poéticos e busca apresentar a poesia de Manoel de Barros como avant la lettre a forma digital em moda, adotada pelos twiteiros. Em parte, pois não devemos esquecer dos milagres da comunicação lírica antes praticada pelos orientais com o haiku, que, entre nós, foi lavrado com excelência por autores como Guilherme de Almeida, Masuda Goga, Teruko Oda, Olga Savary, Paulo Leminsky, Max Martins, Age de Carvalho e outros que agora escapam da lembrança.
No rol comemorativo da efeméride quase centenária, com previsão de lançamento para janeiro próximo, está em fase de conclusão o documentário Só 10% é mentira. Segundo o diretor Pedro César, trata-se de uma desbiografia do poeta, pois a cifra para descobrir Manoel de Barros é a sua poesia que, apesar da forma minimalista, articula a perplexidade humana com a natureza, de uma forma tal que, ao se articularem, une e liberta a ambos entes narrativos.
A reportagem principal chama-se Bilhetes Poéticos e busca apresentar a poesia de Manoel de Barros como avant la lettre a forma digital em moda, adotada pelos twiteiros. Em parte, pois não devemos esquecer dos milagres da comunicação lírica antes praticada pelos orientais com o haiku, que, entre nós, foi lavrado com excelência por autores como Guilherme de Almeida, Masuda Goga, Teruko Oda, Olga Savary, Paulo Leminsky, Max Martins, Age de Carvalho e outros que agora escapam da lembrança.
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